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Cadela-bombeira Raika, que atuou na cheia do Vale do Taquari, se aposenta ao lado de tutor

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Conhecida por ajudar nas buscas por desaparecidos após a enchente do Vale do Taquari, em setembro de 2023, a cadela Raika se aposentou junto do tutor, o sargento Juliano Calegari. Os dois trabalharam juntos nos últimos cinco anos no Batalhão do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo, onde a pastora-belga-mallinois atuou desde o nascimento, no norte gaúcho.

No sábado (20), a aposentadoria de Raika e Calegari completou o primeiro mês de muitas mudanças. Se antes os passeios não eram tão frequentes porque eles trabalhavam na corporação, agora os dois têm tempo para aproveitar o Parque de Rodeios de Tapejara, onde moram, a 55 quilômetros de Passo Fundo.

Desde 20 de março, a dupla vai ao local com frequência para passear. Os treinamentos, que antes eram comuns para simular ocorrências em que atuavam na busca por mortos e desaparecidos, se transformaram em brincadeiras e exercícios mais leves.

A aposentadoria foi, de certa forma, “compulsória” para Raika. Aos cinco anos, ela poderia atuar por mais três. Mas, segundo Calegari, se separar da companheira nunca foi uma possibilidade. Os dois estão juntos desde 2019, quando Raika acabara de completar três meses de vida.

— Não tem como (se separar). Você pega um vínculo com o cão, principalmente trabalhando com ele, né? Então, não tem como. É uma filha dentro de casa — relatou.

Binômio com B maiúsculo

Raika e Calegari fazem parte de um binômio, nome dado à equipe formada pelo cão e agente de segurança. Não é por acaso: os dois precisam estar em perfeita sincronia para que seja possível trabalhar em conjunto em situações extremas.

Um exemplo foram as diversas buscas que a cadela-bombeira participou ao longo dos últimos cinco anos. Os sentidos apurados de Raika e o treinamento preciso de Calegari ajudaram a encontrar desaparecidos na região e em outros locais do RS. Em 2023, a dupla permaneceu cerca de três meses no Vale do Taquari após a inundação que devastou a região.

— No Vale do Taquari foi muito difícil a situação em si. Tínhamos dificuldade para nos locomover dentro dos matos, dos locais… Foi difícil para ela, principalmente, que trabalha na frente. Mas deu tudo certo — lembrou o militar.

Mas o trabalho difícil em meio a destruição no Vale do Taquari pareceu estreitar ainda mais a relação entre os dois, como relata o tenente coronel Alessandro Bauer, comandante do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo.

— Foi um desafio não apenas operacional, mas também da relação homem-cão, porque foram vários dias situações extremamente complexas e, ao final, a Raika teve um desempenho excepcional — conta.

Legado

Destaque nas provas de obediência, Raika deixa um legado ao lado de Calegari. Outros dois binômios estão seguindo os passos deles: um cão para busca de pessoas desaparecidas e outro para busca de pessoas que já morreram.

Por isso, apesar de estarem oficialmente aposentados do Corpo de Bombeiros e agora as brincadeiras sejam mais frequentes, Calegari afirma que seguirá treinando Raika para ajudar a sociedade quando for preciso.

— Quero continuar e fazer um trabalho diferente com ela. Um dia, de repente, o Estado ou a sociedade podem precisar e eu quero estar à disposição e em condições de seguir trabalhando com ela — pontuou.

 

Fonte: Gaúcha ZH.

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Estudo mostra que é possível reverter envelhecimento em ratos com proteína de células humanas

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Foto: Divulgação
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Uma pesquisa realizada na China conseguiu reverter o envelhecimento em ratos e pode marcar o início do desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento, explicam os pesquisadores

. Os pesquisadores conseguiram estender em até quatro meses a vida dos animais e com qualidade, já que eles tiveram melhora na capacidade cognitiva e física.

No estudo, os pesquisadores focaram em uma molécula chamada miR-302b, que pode ajudar a retardar o processo de envelhecimento. Trata-se de um microRNA, um pequeno fragmento de RNA não codificado, envolvido na regulação genética.Para isso, utilizaram células-tronco embrionárias humanas cultivadas em laboratório.

Nos testes, foram utilizados camundongos vivos com idades entre 20 e 25 meses, equivalentes a cerca de 60 a 70 anos em humanos. Eles foram divididos em três grupos: o primeiro recebeu exossomos humanos normais, o segundo, exossomos carregados com miR-302b, e o grupo de controle recebeu apenas soro. Os testes foram realizados ao longo de dois anos.

Os ratos que receberam os tratamentos em vez da solução salina viveram cerca de 4 meses a mais, em média.

Além disso, eles recuperaram o cabelo que havia se tornado ralo, atingiram um peso maior, conseguiram se equilibrar em uma haste giratória por mais tempo, entre outros resultados positivos em testes de capacidade física.

Fonte: G1

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Anvisa determina que animais não precisarão mais ser usados em testes de vacinas

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Foto: Divulgação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) introduziu um novo método na 7ª edição da Farmacopeia Brasileira, que substitui o uso de animais nos testes de segurança de medicamentos injetáveis e vacinas. Essa mudança é um marco importante na redução de experimentos com animais e representa um avanço significativo para a causa da proteção animal.

A Farmacopeia Brasileira é o código oficial que define os padrões de qualidade para medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos de saúde no país. O novo método, agora incluído na publicação da Anvisa, é baseado em células humanas e chama-se “Teste de Ativação de Monócitos (MAT)”.

Bianca Marigliani, Estrategista Sênior de Pesquisa e Toxicologia da Humane Society International (HSI) Brasil, comemorou a inclusão do MAT na Farmacopeia, destacando que essa ação reforça o compromisso do Brasil em substituir os métodos obsoletos que envolvem animais, como o teste para liberação de vacinas e outros medicamentos.

O MAT é uma alternativa eficaz ao antigo Teste de Pirogênio em Coelhos (RPT), desenvolvido na década de 1950, e é capaz de detectar pirogênios – substâncias que podem causar febre – com mais precisão, refletindo melhor as reações do corpo humano. Com isso, coelhos não serão mais necessários para os testes de avaliação de segurança de vacinas e outros medicamentos injetáveis.

Essa mudança segue o reconhecimento do MAT pelo CONCEA em 2019 e coloca o Brasil alinhado com países como os da Europa, Índia, China e Japão, que já utilizam o método. Além de contribuir para a segurança dos pacientes, essa iniciativa também representa um avanço importante no bem-estar animal e no alinhamento regulatório global para testes de biofármacos e vacinas.

Fonte: Só notícia boa

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Papai Noel com síndrome de Down representa a solidariedade em bairro do RS afetado por enchentes

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Foto: Divulgação
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Em um bairro de Caxias do Sul, na Serra gaúcha, um Papai Noel com síndrome de Down tem sido um símbolo de união e esperança para a comunidade de Galópolis. A região foi severamente atingida pelos deslizamentos de terra durante as enchentes de maio, que causaram mortes e deixaram muitas famílias fora de casa.

No bairro, moradores criaram a “Magia de Natal no Vale Iluminado”, com diversas atrações, e Jonas Echer, um metalúrgico de 36 anos com síndrome de Down, é o responsável por ouvir os pedidos das crianças. Apaixonado pelo Natal desde sempre, Jonas sempre sonhou em ser o Papai Noel.

Durante as noites de Natal, Jonas, com seu sorriso acolhedor, recebe as crianças na casa do Papai Noel. Ele se dedica a atender com carinho cada pedido. Para Jonas, esses pedidos e o carinho das crianças são uma verdadeira fonte de alegria. “Eu amo ser Papai Noel! Isso enche meu coração de felicidade”, afirma ele.

Galópolis, localizada a 12 km do centro de Caxias do Sul, é uma região histórica, que surgiu com a imigração italiana e se desenvolveu em torno de uma fábrica de tecelagem, fundada em 1892. O nome do bairro é uma homenagem ao empresário italiano Ércole Galló. Além das decorações natalinas, os moradores também enfeitaram os prédios e, um deles transformou o carro em um trenó, conduzindo um passeio pelo vale iluminado.

Fonte: G1

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