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Brasileira cega é engenheira de software

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“Uma cega engenheira de softwares”. É assim que esta brasileira se apresenta nas redes sociais para mostrar que, no dia a dia, não há limites para ela. Geisa Farini conta como trabalha numa grande instituição financeira internacional, usando um computador e sem enxergar absolutamente nada. (vídeo abaixo)

Carioca, Geisa escolheu São Paulo para morar. Ela trabalha com análise de sistemas, fez pós-graduação em engenharia de software e produz conteúdos também para as redes sociais, indicando que deficiência não é sinônimo de limitação.

“Atualmente trabalho na maior instituição financeira da América Latina, sou consultora em acessibilidade digital, aspirante a cantora, atleta de futebol de cegas, amo corrida de rua e pilates”, disse Geisa.

Engenharia de software

A engenheira conta nas redes sociais como trabalha e atua no cotidiano de forma ativa e driblando dificuldades. “’Cega? Engenheira de software? Como assim?’ Este é o tipo de reação que eu recebo quando eu conto sobre meu trabalho”, ressaltou.

Bem-humorada, Geisa descreve o trabalho que faz: usa o computador, com teclado comum, sem marcadores especiais, mas com um voz em ritmo rápido para agilizar a atividade.

“Trabalho atuando como tech writter, que nada mais é do que escrever documentos”, explicou a engenheira, informando que cabe a ela detalhar em documentos a funcionalidade, por exemplo, de aplicativos de uma instituição bancária.

Nas redes sociais

Geisa usa as redes sociais para mostrar que tem uma vida absolutamente normal e comum como de qualquer outra pessoas, desfazendo mitos e preconceitos.

Em um dos vídeos, ela brinca: “cego namora?”.

Neste vídeo, a engenheira responde: “As pessoas com deficiência são pessoas como qualquer outra”. Também tem um vídeo em que a cega fala de maquiagem e moda. Ela mostra como faz sozinha a própria maquiagem e o bom gosto para escolher a roupa que usará na festa de aniversário.

A engenheira Geisa também se coloca à disposição para palestras e cursos.

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Curiosidades

Fundador do Orkut prepara relançamento da rede social

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Foto: Reprodução
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O Orkut, a famosa rede social do Google dos anos 2000, voltou a ser um dos assuntos mais comentados no X na última segunda-feira (12), após usuários brasileiros começarem a relembrar como as comunidades dentro do site, que funcionavam como fóruns de discussão, conseguiam unir as pessoas.

Naquela época, algumas comunidades eram apenas para boas piadas de duplo sentido, enquanto outras movimentavam milhões de usuários. Entre as mais populares estavam “Eu Odeio Acordar Cedo”, com 6.106.958 membros, e “Eu amo minha MÃE!”, com 4.571.629 integrantes.

“Na era do Orkut, as pessoas eram unidas por interesses comuns. Se eu criasse uma comunidade chamada ‘Eu odeio calça saruel’, ninguém que gostasse de calça saruel iria perturbar, porque estaria ocupado na comunidade ‘Eu amo calça saruel’. A gente podia amar e odiar coisas em paz”, escreveu um usuário no X. A postagem alcançou 2 milhões de visualizações e gerou centenas de comentários.

“Muitos de nós desejam que algo como o Orkut volte. As pessoas lembram das comunidades que construíram e do espírito autêntico que existia. Nunca houve um momento melhor para trazer essa experiência autêntica de volta, já que as redes sociais atuais se transformaram em plataformas de mídia social. Em vez de conectar pessoas e criar comunidades, elas se voltaram para o marketing, corporações e influenciadores. Como todo mundo, adoraria que o Orkut voltasse logo.” O fundador não quis revelar a data exata para o retorno, apenas que está sendo planejado para breve. O site oficial do Orkut, extinto em 2014, foi reativado em 2022 com uma mensagem em inglês e português indicando que algo novo estava em desenvolvimento.

O anúncio, na época, foi feito dois dias após Elon Musk fechar um acordo para comprar o antigo Twitter por US$ 44 bilhões. A compra dividiu as opiniões online, e muitos passaram a pedir a volta do Orkut. “Se você pensar no ‘orkut.com’, era tudo sobre unir as pessoas, e eu sei que o que nos une é o que temos em comum. No Orkut, todos tiveram conversas maravilhosas sobre o que amavam, compartilharam risadas e se divertiram muito”, comentou.

“Se você observar as redes sociais de hoje, como Facebook e Instagram, verá que elas são muito diferentes. Elas priorizam o lucro em detrimento da segurança e lucram com a negatividade e a raiva, porque emoções negativas mantêm as pessoas engajadas por mais tempo, o que significa mais visualizações de anúncios e maior lucro para essas empresas, que também coletam e vendem dados. As redes sociais se tornaram muito tóxicas”, criticou.

O engenheiro destacou que a criação do Orkut tinha o objetivo de formar comunidades e unir pessoas. Na época, a rede social conquistou 300 milhões de usuários em todo o mundo.

“É por isso que todos se lembram do Orkut como um lugar onde encontraram seus melhores amigos, conseguiram o emprego dos sonhos, se apaixonaram, se casaram e formaram famílias. Acredito que podemos trazer de volta esse engajamento autêntico e genuíno. A chave é usar a tecnologia, como IA e aprendizado de máquina, para otimizar os algoritmos e reintroduzir essa autenticidade e conexão à sociedade através das redes sociais”, afirmou.

“Estou reunindo toda a experiência que tive com Orkut e Hello para lançar uma nova rede social, onde pretendo trazer toda a positividade e todas as experiências adquiridas ao longo desses anos. Se pensarmos no conteúdo que é criado hoje, ele realmente não agrega valor. Adolescentes estão passando de três a sete horas no TikTok, mas o que realizam ao final? Nada. Eles não fazem novos amigos, não criam novas conexões, e acabam deprimidos e solitários.”

Fonte: G1

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Curiosidades

Homem que ganhou quase 1 bilhão na loteria afirma que prefere uma vida simples

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Foto: Divulgação
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Quantas vezes já desejamos ganhar na loteria, acreditando que o dinheiro poderia resolver todos os nossos problemas? O relato de Larry Ross, um ganhador da loteria australiana, pode ajudar a desmistificar essa ideia.

Ele concedeu uma entrevista ao programa ’60 Minutos’, onde revelou como sua vida mudou – para pior – após ganhar um prêmio de 181 milhões de dólares (aproximadamente 940 milhões de reais).

Segundo Larry, o dinheiro “não traz felicidade” e o principal problema foi que as pessoas próximas a ele passaram a achar que o dinheiro também lhes pertencia. “Há muitos momentos em que digo a mim mesmo que, se pudesse voltar quatro anos no tempo e recuperar minha vida anterior, eu o faria”, afirma, referindo-se à sua vida antes de ganhar o prêmio.

Na entrevista, Ross compartilhou que quitou as dívidas de amigos e conhecidos, mas eles retornaram “seis meses depois” pedindo mais dinheiro. Quando se recusou a ajudá-los novamente, eles se afastaram dele. O depoimento de Larry, recentemente reexibido pela mídia australiana, revela a solidão em que ele vive atualmente, como concluiu a jornalista que o entrevistou.

Fonte: Notícias ao minuto

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Geral

Como o apagão global interferiu no Brasil

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Foto:Elijonas Maia/CNN
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Um apagão cibernético global, resultado de um problema com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike, está impactando empresas e serviços em vários países, incluindo o Brasil. No país, empresas aéreas, bancos e hospitais estão enfrentando dificuldades em suas operações.

Transporte Aéreo

A Azul Linhas Aéreas informou que alguns de seus voos podem sofrer atrasos devido a problemas intermitentes no sistema global de gestão de reservas. A companhia orienta os clientes com voos agendados para hoje e que ainda não tenham feito o check-in a chegarem com antecedência ao aeroporto e procurarem o balcão de atendimento da empresa. A Azul lamenta os transtornos causados aos clientes.

A GOL Linhas Aéreas informou que suas operações e sistemas não foram afetados pelo apagão cibernético até o momento. Já a Latam alertou que seus voos podem enfrentar atrasos devido à queda mundial da Microsoft, mas até agora não houve impactos significativos na operação da companhia. O Grupo LATAM expressou pesar pelos possíveis inconvenientes causados.

A Inframerica, administradora do Aeroporto Internacional de Brasília, relatou atrasos apenas em voos da Azul devido a falhas no sistema da companhia. O movimento no balcão da Azul foi mais intenso do que o das outras empresas aéreas no terminal da capital federal. No entanto, o Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que, até o momento, não há problemas nos aeroportos brasileiros devido ao apagão global. O Ministro Silvio Costa Filho garantiu que o transporte aéreo está sendo monitorado para evitar prejuízos.

Bancos

O Bradesco comunicou que está enfrentando problemas devido ao apagão cibernético global, com seus canais digitais fora do ar. A empresa está trabalhando para restaurar os serviços o mais rápido possível, mas os terminais de autoatendimento, como os caixas eletrônicos, estão funcionando normalmente.

O Nubank confirmou que seus serviços estão operando, mas o atendimento ao cliente está mais lento do que o habitual. O Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander, Caixa Econômica Federal e BTG Pactual informaram que não foram afetados. O Banco Central também relatou que seus sistemas estão funcionando normalmente, apesar da falha global.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertou que alguns bancos brasileiros enfrentaram problemas temporários, mas a maioria já normalizou seus serviços e as demais instituições estão avançando na regularização.

Serviço Hospitalar

O Ministério da Saúde declarou que não sofreu impactos do apagão cibernético, pois não utiliza o software que causou a indisponibilidade em outras áreas.

Em São Paulo, o Hospital Sírio-Libanês relatou que pacientes e funcionários enfrentaram problemas devido à queda no sistema, resultando em longas esperas e, em alguns casos, procedimentos não realizados. A CNN está aguardando um posicionamento oficial do hospital.

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) também foi afetado. Em nota, o HC informou que alguns equipamentos com a plataforma Windows 10 foram impactados, mas que o sistema está em processo de estabilização, sem prejuízos relevantes aos serviços assistenciais.

Fonte: CNN Brasil

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