Brasil segue na contramão das maiores economias com alta dos juros
Connect with us

Economia

Brasil segue na contramão das maiores economias com alta dos juros

Publicado

em

portal plural apple prepara lançamento de iphones com ia  (1)
Foto: Divulgação/ Janela publicitária

FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

Após anos de espera e expectativas frustradas, as maiores economias do mundo estão finalmente começando a reduzir as taxas de juros. No entanto, no Brasil, a tendência é oposta. Aqui, o mercado antecipa um aumento na taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) já neste mês, marcando o início de um novo — embora breve — ciclo de alta para ajustar as expectativas de inflação, que estão próximas do teto da meta.

Atualmente, a Selic está em 10,5%, desde maio, quando o BC interrompeu o último ciclo de redução. Parte do mercado prevê que a taxa possa subir para perto de 12% e permanecer em dois dígitos até meados do próximo ano, enquanto opiniões mais conservadoras sugerem que a redução só ocorrerá a partir de 2026.

A diferença entre o cenário brasileiro e o das economias globais está nas perspectivas de inflação. Enquanto as expectativas domésticas mostram tendência de alta, os números internacionais indicam uma desaceleração na variação de preços.

Além disso, a economia brasileira parece estar aquecida, com expansão das atividades e taxa de desemprego em níveis historicamente baixos. Embora esses indicadores sejam positivos, eles também contribuem para o aumento da inflação, demandando juros mais elevados.

Razões para a Alta dos Juros

Analistas citam vários fatores para a alta da Selic, com destaque para a política fiscal expansionista do governo federal. Especialistas observam uma dicotomia na economia brasileira: enquanto o BC aumenta os juros para enfraquecer as atividades e, eventualmente, reduzir a inflação, o governo injeta recursos significativos por meio de aumento do salário mínimo e expansão de programas sociais, estimulando o crescimento econômico.

A seca atual também afetou o Brasil, levando à ativação da bandeira vermelha 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), resultando em um custo adicional de R$ 4,463 por cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Histórico da Selic

O BC brasileiro foi um dos primeiros a elevar os juros após a pandemia da Covid-19. Entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, a Selic foi mantida em 2%, o menor patamar histórico, para incentivar a economia durante a crise sanitária. No entanto, a interrupção das cadeias produtivas e o desabastecimento pressionaram os preços, levando o BC a iniciar um ciclo de alta em março de 2021, que culminou em uma taxa de 13,75% ao ano em agosto de 2022. Esse patamar foi mantido até agosto do ano seguinte, quando o ciclo atual foi iniciado.

Fonte: CNN Brasil

Compartilhe

Destaque

Lula sanciona Lei do Combustível do Futuro, elevando limites de biodiesel no diesel a partir de 2025

Publicado

em

portal plural lula sanciona lei do combustível do futuro, elevando limites de biodiesel no diesel a partir de 2025
Foto: Divulgação
FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (8), a Lei do Combustível do Futuro. Esta nova legislação permite o aumento dos percentuais obrigatórios de biodiesel misturado ao óleo diesel e institui o Programa Nacional de Diesel Verde, além de prever outras normas voltadas para a transição energética.

Percentuais de Mistura de Biodiesel

A lei estabelece que a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final será aumentada gradualmente, conforme o seguinte cronograma:

  • 15% em 2025;
  • 16% em 2026;
  • 17% em 2027;
  • 18% em 2028;
  • 19% em 2029;
  • 20% em 2030.

Aprovação e Evento de Sanção

O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em 11 de setembro e sancionado nesta terça-feira durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, na Base Aérea de Brasília. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e Dilma Rousseff, ex-ministra da pasta no primeiro governo Lula (2003-2005).

Declarações de Lula

Após sancionar a lei, Lula relembrou as medidas adotadas em seu primeiro mandato para incentivar a produção de biocombustíveis. Ele destacou a relevância do Brasil no cenário atual de mudanças climáticas e transição energética: “O Brasil hoje é um modelo para o mundo. O Brasil vai fazer a maior revolução energética do planeta Terra e não tem ninguém para competir com o Brasil”, afirmou.

Lula também enfatizou a importância da convivência entre pequenos e grandes produtores rurais e a necessidade de produzir sem degradar o meio ambiente: “Por que não é possível a convivência democrática entre os pequenos produtores e o agronegócio? Por que temos que ser inimigos?”

Incremento das Misturas de Biocombustíveis

A responsabilidade de definir as novas metas anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, a partir de janeiro de 2026, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética, vinculado ao Ministério de Minas e Energia. O índice inicial será de 1%, podendo atingir até 10%. Em casos excepcionais, o Conselho poderá ajustar o percentual anual, inclusive para menos de 1%, devido a motivos de interesse público ou impossibilidade de cumprimento da meta por falta de biometano.

Captura de Carbono

A lei também regulamenta as atividades de captura de dióxido de carbono para estocagem ecológica, que devem ser realizadas com autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A autorização terá validade de 30 anos, prorrogáveis por mais 30 anos.

Fonte: G1
Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Economia

Quanto rendem R$ 100 mil na poupança? Poupança ainda vale a pena?

Publicado

em

portal plural quanto rendem r$ 100 mil na poupança poupança ainda vale a pena

FAST AÇAÍ15 topo humberto pluralNuvera

A poupança continua sendo o investimento mais popular entre os brasileiros. De acordo com uma pesquisa recente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), cerca de 25% da população mantém parte de suas economias nesse produto.

Por causa do gosto dos brasileiros pela aplicação de renda fixa mais conhecida do Brasil, o InfoMoney simulou quanto R$ 100 mil rendem em um, dois e três anos na poupança.

Se um investidor alocasse esse montante na caderneta nesta terça-feira (8) e retirasse exatamente daqui um ano, conseguiria um rendimento líquido de R$ 7.511,64. Em dois anos, o valor pularia para R$ 15.587,54; em três, passararia a R$ 24.270,06.

O cálculo leva em consideração o rendimento da poupança mais a variação da Taxa Referencial (TR), uma taxa de juros usada como referência em algumas aplicações financeiras. A regra é a seguinte:

Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano – caso atual, visto que a taxa básica está na casa dos 10,75% -, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da TR. Já se estiver igual a ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR.

 

Quanto rende R$ 100 mil na poupança:

PrazoPoupança – 1 ano*Poupança – 2 anos**Poupança – 3 anos**
RendimentoR$ 7.511,64R$ 15.587,54R$ 24.270,06
TotalR$ 107.511,64R$ 115.587,54R$ 124.270,06

 

Poupança vale a pena?

A poupança é simples, acessível para todo mundo e tem liquidez diária, além de ser isenta de taxas e imposto de renda (IR). No entanto, normalmente oferece menos rendimento do que outros produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs e LCIs/LCAs.

Os mesmos R$ 100 mil, por exemplo, entregariam um rendimento líquido de R$ 8.564 no Tesouro Direto em um ano e de R$ 8.786 em um CDB no mesmo período, segundo cálculos.

Apesar de ainda ser a preferida dos brasileiros, o produto vem perdendo espaço para outras modalidades de investimento. De acordo com dados do Banco Central, a caderneta de poupança registrou R$ 7,140 bilhões em saques líquidos em setembro, o maior volume desde janeiro.

 

Fonte: InfoMoney.

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Destaque

Horário de verão só volta em 2024 se as chuvas ficarem abaixo do esperado, diz Silveira

Publicado

em

portal plural horário de verão só volta em 2024 se as chuvas ficarem abaixo do esperado, diz silveira
Foto: Divulgação
NuveraFAST AÇAÍ15 topo humberto plural

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (8) que o horário de verão só deve ser implementado em 2024 se for “imprescindível”. O governo deve tomar uma decisão até a próxima semana, segundo o ministro. “Estou agindo com serenidade, equilíbrio e diálogo, para que só adotemos essa medida se for realmente necessária. Se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, disse o ministro em entrevista a jornalistas. Silveira destacou a importância de avaliar as perspectivas para o período chuvoso, que começa no final do ano.

Segundo o ministro, se as chuvas forem suficientes para recompor o sistema elétrico, é possível que o horário de verão não seja decretado neste ano. “Estou prolongando as discussões para verificar se o horário de verão é realmente necessário este ano ou se podemos esperar o período chuvoso e ver os volumes de chuva. Se forem altos, podemos evitar a necessidade de decretar o horário de verão”, afirmou.

A decisão, conforme Silveira, precisa ser tomada até a próxima semana. Anteriormente, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a medida, o prazo indicado pelo ministro era de 10 dias, vencidos no último dia 29 de setembro.

Economia de R$ 400 milhões

A adoção do horário de verão em 2024 pode resultar em uma economia de R$ 400 milhões, de acordo com um estudo do ONS. Se implementado a partir de 2026, a economia pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano.

O ajuste dos relógios pode melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima em até 2,9%. Desde sua implementação anual em 1985, o horário de verão visava promover uma economia no consumo de energia, aproveitando mais a luz natural.

No entanto, devido às mudanças no comportamento da sociedade, a medida foi perdendo eficácia, e em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o adiantamento dos relógios.

A discussão sobre o retorno do horário de verão em 2024 surge não pela economia de energia, mas pelo melhor aproveitamento da geração de energia solar, reduzindo o uso de termelétricas, que são mais caras e poluentes.

As usinas eólicas e solares dependem da incidência de vento e sol para gerar energia, mas esses recursos não são constantes. As usinas eólicas produzem mais energia durante a madrugada e manhã, enquanto as solares geram durante o dia. Ajustando os relógios, os padrões de consumo se alinham melhor aos momentos de maior geração dessas fontes, que são mais baratas que as térmicas.

Fonte: G1

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×