Economia
Brasil e Paraguai fecham novo acordo para energia de Itaipu após meio século
O Brasil e o Paraguai selaram um novo acordo-base para o Anexo C do Tratado de Itaipu, que regula as condições de comercialização da energia gerada pela megausina hidrelétrica. As diretrizes iniciais do entendimento foram estabelecidas na manhã desta terça-feira (7) em uma reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente paraguaio, Santiago Peña, em Assunção.
A partir de 2027, a tarifa de Itaipu será fixada entre US$ 10 (R$ 50,54) e US$ 12 (R$ 60,65) por kilowatt (kW), cobrindo apenas os custos de operação e manutenção (O&M) da usina. Isso representa uma queda de 30% em relação ao preço atual da energia gerada pela hidrelétrica e praticamente a metade do valor praticado até 2021. Essa redução terá impacto nos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, que recebem eletricidade de Itaipu por meio de suas distribuidoras.
Além da questão tarifária, o novo acordo também permitirá, a partir de 2027, que o Paraguai venda sua parte da energia de Itaipu no mercado livre brasileiro, onde os contratos são negociados sem restrições de preço e prazo, de acordo com a oferta e demanda de eletricidade. Atualmente, o Paraguai destina parte de sua cota de energia de Itaipu para as distribuidoras de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
Com acesso ao mercado livre, o Paraguai poderá vender diretamente sua energia para consumidores brasileiros, como indústrias, por exemplo, por meio de contratos de longo prazo e preços variáveis conforme a demanda.
Em contrapartida, a “metade brasileira” da energia de Itaipu continuará sendo destinada ao mercado regulado, ou seja, às distribuidoras de energia.
Itaipu, com 14 mil MW de potência instalada, é a maior usina hidrelétrica das Américas e foi construída na década de 1970. A revisão do Anexo C estava prevista para ocorrer 50 anos após a assinatura do tratado, mas acabou não ocorrendo no prazo planejado. O novo acordo estabelece um prazo de seis meses para a definição dos detalhes e a submissão do novo Anexo C aos legislativos dos dois países para ratificação.
Fonte: CNN Brasil
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37% dos brasileiros dependem do INSS para aposentadoria, mas a maioria desconhece o valor que receberia
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Datafolha, 37% dos brasileiros planejam contar com o INSS como principal fonte de renda na aposentadoria. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (27), aponta ainda que outras fontes de sustento, como reserva financeira e imóveis para alugar ou vender, ocupam os segundo e terceiro lugares entre as alternativas para garantir o sustento na aposentadoria. No entanto, 65% dos entrevistados não sabem estimar o valor que irão receber do INSS.
A pesquisa também revelou que mais da metade dos brasileiros (54%) deseja se aposentar antes dos 60 anos, embora apenas 29% acreditem que conseguirão atingir esse objetivo. O mesmo número de pessoas espera se aposentar com 61 anos ou mais. Já 14% afirmam que não querem parar de trabalhar, 8% acreditam que nunca poderão se aposentar e 16% não sabem.
Edson Franco, presidente da Fenaprevi, destacou que essa diferença entre a idade desejada e a idade esperada para a aposentadoria reflete a desconfiança dos brasileiros no sistema de Previdência. “Embora muitos dependam da Previdência pública, há incertezas sobre a sustentabilidade do sistema e se, quando se aposentarem, haverá recursos disponíveis para eles”, comentou.
A pesquisa, realizada entre 7 e 20 de setembro com 1.929 entrevistas em todo o Brasil, revelou também que 65% dos participantes pensam frequentemente sobre o planejamento financeiro, enquanto 19% o fazem de vez em quando e 16% nunca o consideram. A maioria (76%) afirmou ter metas financeiras, sendo que 57% têm metas para o próximo ano, 64% para os próximos cinco anos e 51% para os próximos dez.
Em relação ao seguro e à previdência, 39,5% dos entrevistados possuem algum tipo de seguro ou plano de previdência privada. O seguro funerário é o mais contratado (29%), seguido pelo seguro de vida (18%). Apenas 9% das pessoas afirmam ter um plano de previdência privada.
Quanto à presença de idosos nas casas dos participantes, 39% afirmaram que há idosos em seus lares, e um terço destes necessitam de cuidados especiais. A maioria (94%) é cuidada por familiares, sendo que 48% dos responsáveis pelas tarefas de cuidado são os próprios entrevistados.
Em relação às preocupações dos brasileiros, a saúde lidera a lista, com 40% dos entrevistados apontando-a como a principal preocupação, seguida pela segurança e violência (38%), corrupção (25%) e educação (20%). Apenas 19% citaram a situação econômica do país, e 20% indicaram problemas financeiros e endividamento nacional como suas maiores preocupações.
Fonte: Notícias ao minuto
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