Clima/Tempo
Brasil é o país mais quente do mundo esta semana? Especialistas avaliam
A intensa onda de calor que está elevando as temperaturas em grande parte do país gerou uma dúvida que circulou na internet nos últimos dias: o Brasil é o país mais quente do mundo nesta semana?
Apesar das altas temperaturas, com máximas que superam os 40°C em algumas regiões, os meteorologistas ainda não chegaram a um consenso sobre se o Brasil pode ser considerado o país mais quente do planeta nesse período.
Segundo Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, essa afirmação não é válida. Ele explica que a maior temperatura esperada nos próximos dias deve alcançar cerca de 42°C, ainda abaixo das registradas em países da Ásia e do Oriente Médio, onde as máximas ultrapassam os 44°C. Por outro lado, Maria Clara Sassaki, especialista em meteorologia, acredita que essa possibilidade existe.
Ela aponta que os modelos meteorológicos do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF) e do Global Forecast System (GFS) destacam o calor previsto para o Brasil nos próximos dias.
“De acordo com os modelos, os únicos países que podem ter temperaturas semelhantes às do Brasil são a Arábia Saudita e regiões próximas ao Egito e à Líbia”, afirma Maria Clara.
Se essa previsão se confirmar, não será a primeira vez que o Brasil figura entre os países mais quentes do mundo. Em 2023, a mesma situação foi observada durante as ondas de calor do segundo semestre.
Maria Clara também afirma que, em termos de abrangência, o Brasil será a maior área com temperaturas elevadas nos próximos dias. No entanto, alguns meteorologistas destacam que, apesar das altas temperaturas em todo o país, os valores acima de 40°C estão ocorrendo de forma pontual, em poucas cidades.
“Dizer que uma cidade brasileira pode estar entre as 10 mais quentes do mundo nesse período é mais plausível, já que algumas localidades devem continuar registrando temperaturas superiores a 40°C”, avalia Luengo. Ele acrescenta que, embora essa onda de calor seja intensa para os padrões brasileiros, ela não deve colocar o país entre os mais quentes do mundo.
Ar muito seco Com a continuidade do calor e a falta de chuva, que deve persistir nos próximos dias, a umidade relativa do ar continuará baixa em grande parte do país.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões Sudeste e parte do Centro-Oeste serão as mais afetadas.
Em cidades do norte do Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais, sul de Goiás, Mato Grosso do Sul, oeste de Mato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas, a umidade deve ficar entre 20% e 30%. O tempo muito seco já provocou um aumento nos incêndios nesta semana. O estado de São Paulo decretou emergência devido aos novos focos na terça-feira (3), enquanto Belo Horizonte ficou coberta pela fumaça das queimadas em Minas Gerais.
Fonte: G1
Clima/Tempo
Calor, frio e volta da fumaça: Rio Grande do Sul enfrentará contrastes climáticos nos próximos dias
Os gaúchos vão experimentar diferentes condições climáticas nos próximos dias. Enquanto a maior parte do Rio Grande do Sul terá temperaturas amenas devido a uma massa de ar frio, o Norte verá os termômetros subirem gradualmente até a metade da próxima semana, impulsionados por uma onda de calor no centro do Brasil.
O tempo volta a ficar firme na quinta-feira (5), com a chegada de uma nova massa de ar frio que derrubará as temperaturas. A tendência é de sol predominante em todo o RS na sexta-feira (6), com previsão de geada na Região Central e na Serra.
No sábado (7), a passagem de uma frente fria marítima provocará pancadas de chuva no Sul. No restante do Estado, o tempo permanecerá firme, sem previsão de chuva. Em Santa Rosa, a temperatura deve subir e a máxima deve ser de 29ºC. No domingo (8), a máxima deve ser de 34ºC e Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo, explica:
— Haverá um escoamento de ar mais quente nessa região, o que é bem característico desta época do ano. Isso eleva as temperaturas e deixa o tempo mais seco devido ao ar quente que migra do centro-sul brasileiro.
A massa de ar quente deverá atuar na região até a próxima semana, quando haverá uma queda brusca na temperatura. Em Santa Rosa, por exemplo, a máxima na quarta-feira (11) será de 31°C, caindo para 23°C na quinta-feira (12).
— Vai ser uma gangorra térmica. Essa oscilação, que vem da faixa mais sul, especialmente do oeste, na Argentina e Uruguai, derruba as temperaturas, mas depois aquece novamente — completa o meteorologista.
Fumaça
O ar quente também trará novamente a fumaça dos focos de incêndio no norte do continente para o sul do país, deixando o céu com neblina cinza e piorando a qualidade do ar.
— A fumaça volta entre os dias 7 e 9 de setembro, com ainda mais força. É um cenário bem preocupante. Enquanto o calor fica restrito ao Norte, ela deve atuar em grande parte do Estado — destaca Borges.
Fonte: GZH
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Fim de semana com calor intenso à vista em Santa Rosa
A previsão do tempo para os próximos dias traz uma variação significativa nas temperaturas, que começam mais amenas e aumentam ao longo do fim de semana.
Nesta quinta-feira (5), as mínimas registradas foram de 9°C, enquanto a máxima deve atingir os 22°C ao longo do dia. Amanhã, sexta-feira (6), os termômetros vão marcar um pouco mais de frio pela manhã, com mínima de 8°C, mas a temperatura sobe à tarde, chegando aos 25°C.
No sábado (7), feriado de Independência, o dia amanhece com 14°C, e a máxima pode alcançar os 29°C, trazendo uma virada de tempo mais quente. Para o domingo (8), espera-se um amanhecer com 20°C, e a máxima deve atingir 32°C, consolidando o início de uma onda de calor.
Segundo os meteorologistas, as temperaturas elevadas seguirão durante toda a próxima semana, com dias ensolarados e poucas chances de chuva.
Esse clima mais quente marca uma transição para dias típicos de primavera, com temperaturas que prometem ultrapassar os 30°C nos próximos dias.
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Fumaça das queimadas na Amazônia alcança o Sul do Brasil nesta terça-feira (3)
O Rio Grande do Sul deve receber novamente nesta terça-feira (3) a fumaça das queimadas que estão ocorrendo na Amazônia e em outras regiões da América do Sul.
Segundo a MetSul Meteorologia, ventos quentes provenientes do Norte estão transportando esse ar poluído para o estado. Modelos de previsão de dispersão de aerossóis, como o europeu CAMS do Sistema Copernicus, indicam que um denso corredor de fumaça está se movendo em direção ao Sul.
Esse corredor, gerado por um grande número de incêndios, deve atingir o Rio Grande do Sul e seguir em direção ao Oceano Atlântico, antes de retornar ao Norte, afetando estados do Sudeste como Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte de São Paulo.
Atualmente, a fumaça cobre uma vasta área, desde a Amazônia até o Sul do Brasil, passando por países como Bolívia, Paraguai e o Nordeste da Argentina. A principal origem dessa fumaça, ainda de acordo com a MetSul, é o Sul da Amazônia, especialmente na região conhecida como “arco do desmatamento”, que inclui áreas do estado do Amazonas, Rondônia e Bolívia, onde o número de incêndios tem sido elevado.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que, entre a noite de domingo e a noite de segunda-feira, foram registrados 3.432 focos de calor na Amazônia.
O serviço de meteorologia explica que o transporte dessa fumaça para o Sul do Brasil é facilitado por um corredor de vento em baixas altitudes, conhecido como corrente de jato, que se forma na Amazônia e desce até o Rio Grande do Sul.
Essa corrente traz ar mais quente, o que explica o aumento previsto das temperaturas no norte do estado gaúcho. Nessa época do ano, é comum que esses corredores de fumaça se dirijam ao Sul do Brasil, dependendo dos ventos que sopram de Norte para Sul. Em algumas ocasiões, a fumaça pode chegar até Buenos Aires e, raramente, ao norte da Patagônia.
Diferente da Amazônia, onde a fumaça permanece próxima ao solo e causa problemas respiratórios, no Sul do Brasil, ela fica suspensa na atmosfera, resultando em um céu mais acinzentado e em cores intensas durante o amanhecer e o pôr do sol.
Em casos excepcionais, a fumaça pode descer a altitudes mais baixas e impactar mais severamente a qualidade do ar.
Pior mês de agosto desde 2010
O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto, de acordo com dados do “Programa Queimadas” do Inpe.
Esse é o pior resultado para o mês desde 2010, quando 90.444 focos ativos foram detectados pelo satélite de referência do instituto.
Considerando os dados históricos coletados pelo Inpe desde 1998, os números de agosto de 2024 posicionam o mês como o quinto pior em relação ao total de focos de queimadas no Brasil.
A taxa de queimadas mais que dobrou em comparação com o ano passado, quando foram registrados 28.056 focos no mesmo período.
A média de queimadas para o mês de agosto é de 46.529 focos. O mínimo de focos registrado pelo Inpe ocorreu em 2013, com cerca de 21 mil focos em todo o país.
Foto: G1
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