Geral
Brasil deixa de ganhar R$ 10 bilhões por ano com desmatamento
O Brasil deixa de receber aproximadamente R$ 10 bilhões por ano em créditos de carbono.
E isto se deve ao desmatamento no país. Cerca de metade desse valor caberia à região Norte. Os números decorrem do potencial de geração de créditos se o mercado fosse regulamentado e se não houvesse perda de área de floresta, de acordo com levantamento da empresa de consultoria em inteligência artificial Kognita Lab e da Fundação Dom Cabral.
O estudo indica quanto cada unidade da Federação poderia obter em créditos. A única sem nenhum ganho é o Distrito Federal. Os demais ganhariam pelo menos US$ 3 milhão por ano, como é o caso do Piauí. O Pará, maior beneficiado segundo os dados, obteria US$ 515 milhões por ano. O relatório também aponta o ranking dos dez municípios com maior potencial de receita caso mantenham suas áreas de floresta intocadas. Nove estão na região Norte e um no Centro-Oeste.
Para realizar o levantamento, foram utilizados dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), criado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os autores estimaram a receita potencial a partir das informações do Prodes, a partir do uso de algoritmos estatísticos. As estimativas de receita com a venda de créditos de carbono foram calculadas levando em consideração o volume total de dióxido de carbono que é jogado na atmosfera, em função do desmatamento médio.
Com a biomassa de cada hectare, medida em toneladas de CO2 equivalente, foi possível estimar o total de toneladas de CO2 equivalente jogados, em média, na atmosfera todo ano. Cada crédito de carbono corresponde a uma tonelada de CO2 equivalente. O valor de cada crédito utilizado no estudo ficou em US$ 4,30. Esse valor foi estimado, de forma conservadora, segundo os autores do levantamento, a partir do preço do carbono negociado em mercados voluntários.
Os responsáveis pelos dados informam que o faturamento calculado não leva em conta os custos da operação de venda de créditos de carbono. O ganho efetivo, portanto, seria menor que o estimado a partir da dedução dos custos.
O estudo foi conduzido pelo economista Guilherme Stein e pelo diretor de Tecnologia Leandro Silva, por parte da Kognita Lab, e pela diretora de Gestão Pública, Patrícia Becker, e o diretor de Programas de Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, Paulo Guerra.
Conforme os dados mais recentes do Ministério do Meio Ambiente, na região da floresta amazônica, o desmatamento caiu 22,3% em um ano. O balanço compreende o período entre agosto de 2022 e julho deste ano, parte no governo Jair Bolsonaro e parte na gestão Luiz Inácio Lula da Silva.
De janeiro a agosto, a redução da área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 48% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pelo governo.
Enquanto o índice de desmatamento na Mata Atlântica apresentou uma queda de 59% de janeiro a agosto deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme revelado pelo mais recente boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento, resultado da parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, a Arcplan e o MapBiomas.
Os dados consolidados na plataforma MapBiomas Alerta indicam que a área desmatada entre janeiro e agosto totalizou 9.216 hectares, em contraste com os 22.240 hectares registrados no mesmo intervalo de 2022.
Fonte: O Sul
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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