Geral
Bolsonaro sabia de plano para envenenar Lula e explodir Moraes, diz PF
A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava ciente do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A conclusão faz parte do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. O ex-presidente deve ser indiciado pela terceira vez, conforme revelou o Estadão.
A defesa de Bolsonaro afirmou que ainda não recebeu informações sobre a conclusão do inquérito.
Envolvimento de aliados e novas provas
O relatório final da investigação, que deve ser enviado ao STF em breve, aponta o envolvimento de importantes aliados de Bolsonaro, incluindo o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e um grupo de pelo menos 35 militares, entre eles dez generais e 16 coronéis.
As investigações ganharam um novo desdobramento com a Operação Contragolpe, deflagrada em 19 de novembro, que prendeu o general Mário Fernandes, três integrantes conhecidos como “kids pretos” (militares especializados em ações de alto impacto) e um policial federal. O grupo é acusado de planejar o envenenamento de Lula e a execução de Alexandre de Moraes por meio de explosivos.
O relatório de 220 páginas detalha a participação de Bolsonaro na trama golpista. Ele é citado em mensagens que revelam seu suposto aval às ações do grupo. Em uma dessas mensagens, o general Mário Fernandes, próximo ao ex-presidente, celebra o fato de Bolsonaro ter “aceitado o nosso assessoramento”.
Minuta do golpe e plano de execuções
Segundo a PF, Bolsonaro teve papel ativo na revisão da minuta do golpe, que circulou entre seus apoiadores no fim de 2022. A corporação destacou que o então presidente estava “empenhado na consumação do golpe de Estado” e buscava apoio das Forças Armadas.
O plano de execução, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, foi impresso duas vezes por Mário Fernandes em uma impressora localizada no Palácio do Planalto. Em uma das ocasiões, o documento foi levado ao Palácio da Alvorada, enquanto Bolsonaro estava presente no local. Fernandes também produziu seis cópias de uma minuta para criar um “gabinete de crise”, que seria ativado em caso de sucesso do golpe.
Interceptações e reuniões estratégicas
Além dessas evidências, a PF interceptou áudios comprometedores. Em uma gravação de 8 de dezembro, Mário Fernandes relatou a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, uma conversa com o então presidente, na qual este teria dito: “Qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo.”
Um dia antes, Bolsonaro participou de uma reunião com comandantes do Exército e da Marinha, onde foi apresentada a minuta do golpe. Fernandes sabia do encontro e instruiu Cid a convencer o general Freire Gomes, comandante do Exército, a apoiar o plano golpista.
No dia 9 de dezembro, após uma nova conversa com Bolsonaro, Fernandes enviou outra mensagem a Cid comemorando que o presidente havia aceitado o “assessoramento” do grupo.
O avanço das investigações
A conclusão do inquérito pela PF marca mais uma etapa crítica nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A comprovação do envolvimento direto de Bolsonaro e seus aliados reforça as suspeitas de que o governo utilizou sua estrutura para tramar ações ilegais e antidemocráticas.
O envio do relatório ao STF e o provável indiciamento do ex-presidente devem trazer novos desdobramentos políticos e jurídicos nos próximos meses.
Fonte: Estadão
Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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