“Blue mind”: saiba por que viver perto da água aumenta a chance de sermos felizes
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“Blue mind”: saiba por que viver perto da água aumenta a chance de sermos felizes

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Foto: Carlos Oliveiras/Prefeitura de Recife

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No final de 2018, Marcos Rodríguez Sierra decidiu que a vida urbana já não o satisfazia. Aos 29 anos, após passar um ano viajando quase todos os fins de semana para a costa atlântica, ele optou por abandonar Buenos Aires — onde tinha família, amigos e um emprego estável — para se estabelecer em Mar del Plata, em busca de maior conexão com a natureza e a liberdade de surfar todos os dias.

“Tenho uma memória forte de voltar à cidade nos domingos à tarde e pensar: quero ficar. E de chegar ao escritório nas manhãs de segunda-feira, abrir as câmeras ao vivo do mar em vez dos e-mails, e ver pessoas entrando na água. Eu pensava: quero ser um deles”, recorda.

A conexão humana com a água

A ligação entre o ser humano e a água é profunda e histórica, sendo associada à renovação, tranquilidade e bem-estar. Desde os banhos termais romanos até rituais no rio Ganges, ou mesmo o simples ato de tomar banho ao final do dia, a água tem desempenhado um papel essencial no equilíbrio físico e emocional.

Pesquisas modernas confirmam que essa relação vai além da percepção subjetiva. Cientistas e psicólogos têm investigado os impactos do contato com a água e consistentemente identificam benefícios significativos para a saúde mental e física.

Entre os principais estudiosos do tema está o biólogo marinho Wallace J. Nichols, autor do livro Blue Mind: The Surprising Science That Shows How Being Near, In, On, or Under Water Can Make You Happy, Healthy, More Connected, and Better at What You Do. Em sua obra, ele explora como a proximidade de corpos d’água, como oceanos, rios e lagos, promove calma, saúde, criatividade e bem-estar.

Nichols contrasta a “Mente Azul” — estado de relaxamento e harmonia desencadeado pela água — com a “Mente Vermelha”, caracterizada pelo estresse crônico e a sobrecarga da vida moderna, que levam à ansiedade, fadiga mental e desconexão emocional.

Atração natural e biofilia marinha

O conceito de biofilia marinha é central para explicar a atração humana pela água. Adaptado da ideia de biofilia, popularizada pelo biólogo Edward Wilson, sugere que a convivência ao longo de milênios com rios, lagos e oceanos moldou nosso cérebro para se sentir bem na presença da água. Além disso, nossa própria constituição biológica — composta em 70% por água — reforça essa conexão.

“O corpo humano depende da água para sobreviver. Quando vemos ou ouvimos água, nosso cérebro interpreta que estamos no ambiente certo”, explica Nichols.

A ciência por trás do bem-estar aquático

A neurociência ajuda a explicar como os ambientes aquáticos influenciam o cérebro. O som das ondas, o contato com a água e a contemplação de paisagens aquáticas ativam neuroquímicos como dopamina, serotonina e ocitocina, associados ao prazer e ao relaxamento. Ao mesmo tempo, reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

Estudos significativos corroboram essa tese:

  • O psicólogo ambiental Roger Ulrich demonstrou que a presença de água e paisagens naturais acelera a recuperação de pacientes e reduz o estresse.
  • Pesquisas da Universidade de Exeter, na Inglaterra, revelaram que pessoas que vivem a menos de um quilômetro da costa relatam melhor saúde mental e menor risco de depressão em comparação com aquelas mais distantes da água.

A psicóloga Mariana Kerestezachi, que se mudou para Miami — uma cidade litorânea —, confirma que o contato com a água tornou-se um recurso terapêutico respaldado pela ciência.

Nichols também destaca que a exposição frequente à água pode contribuir para a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de se reorganizar e formar novas conexões, promovendo resiliência e alívio do estresse crônico.

A relação humana com a água, portanto, vai além de um simples prazer estético: ela é profundamente enraizada em nossa biologia e oferece ferramentas poderosas para o equilíbrio físico, emocional e mental.

Fonte: Jornal no Sul

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Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista

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Foto: Divulgação
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O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.

Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.

O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.

Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.

Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.

Fonte: Notícias ao minuto

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Destaque

Instagram abandona formato quadrado e divide reações entre os usuários

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Foto: Divulgação
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O Instagram deixou para trás sua icônica organização quadrada (1:1) e passou a exibir imagens na proporção 4:5, mais retangular e vertical. A mudança, implementada no último fim de semana, tem gerado intensos debates entre os usuários.

Impactos na experiência visual

  • A nova proporção foi aplicada retroativamente, alterando o layout de todas as postagens já existentes.
  • Perfis que mantinham uma estética baseada no antigo formato quadrado tiveram sua organização desconfigurada, gerando insatisfação.
  • Muitos usuários recorreram a outras plataformas, como Threads e X, para expressar frustração com o novo layout, alegando que ele “bagunçou” seus feeds planejados.
  • O diretor do Instagram, Adam Mosseri, reconheceu em publicação nos Stories que a mudança pode causar estranhamento inicial, mas defendeu o novo formato como uma evolução necessária.
  • Segundo Mosseri, a maioria das fotos e vídeos já eram capturados na orientação vertical, e a adaptação ao antigo formato quadrado comprometia a exibição do conteúdo.

Repercussão entre criadores e usuários

A alteração tem sido particularmente controversa entre criadores de conteúdo e artistas que planejavam suas grades de perfil como verdadeiras galerias visuais. Muitos relataram que suas composições harmônicas foram desfeitas sem aviso prévio.

“É frustrante ver um trabalho de meses ser desfeito por uma mudança inesperada. A estética era um dos diferenciais do Instagram”, lamentou um fotógrafo que utiliza a plataforma como portfólio.

Por outro lado, alguns usuários enxergam a novidade como uma oportunidade. “Agora, meus vídeos e fotos aparecem de forma mais completa. Isso pode melhorar a experiência de quem acompanha meu conteúdo”, avaliou um influenciador digital.

Fonte: Olhar digital

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Destaque

Água verde da Lagoa dos Patos em Tapes surpreende banhistas

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Foto: André Machado/Reprodução MetSul
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No último final de semana, a Lagoa dos Patos, no município de Tapes, no Litoral do Rio Grande do Sul, apresentou uma coloração verde intensa. No entanto, não se tratava de um tom cristalino como o das praias nordestinas, mas sim de uma tonalidade escura, semelhante a tinta.

De acordo com Carlos Mendes, professor do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), o fenômeno é comum durante o verão gaúcho e está relacionado à proliferação excessiva de algas.

Com temperaturas mais elevadas e maior luminosidade devido aos dias mais longos, as condições se tornam ideais para a multiplicação dessas microalgas. A alta concentração desses microrganismos torna a água mais densa, formando uma espécie de nata e alterando sua coloração”, explica o professor.

Mendes alerta que é recomendável evitar o contato com a água, recomendação que também foi feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Tapes.

Amostras da água foram enviadas para análise na Furg. Dependendo do tipo de alga presente, o contato pode ser inofensivo ou causar irritações na pele, náuseas e vômitos.

Conforme a legislação vigente, há um limite de cianobactérias por mililitro para que a água seja considerada própria para banho. Embora ainda não seja possível afirmar se a lagoa está segura para os banhistas, o fenômeno costuma durar menos de uma semana.

Fonte: G1

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