Política
Blinken diz que González continua sendo “melhor esperança” à Venezuela
Nesta segunda-feira (9), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, publicou uma mensagem no X reiterando seu apoio ao ex-candidato da oposição à presidência da Venezuela, Edmundo González.
“Os venezuelanos escolheram a mudança. A repressão pós-eleitoral de Maduro resultou em mortes e prisões de milhares de pessoas, e Edmundo González continua sendo a melhor esperança para a democracia”, afirmou Blinken.
Ele acrescentou: “Não podemos permitir que Maduro e seus aliados permaneçam no poder pela força. A vontade do povo deve ser respeitada.”
González busca asilo político na Espanha
No domingo (8), Edmundo González chegou à Espanha após solicitar asilo político no país. Ele afirma ter sido perseguido pelo governo de Nicolás Maduro.
O Ministério Público da Venezuela havia emitido um pedido de prisão contra González após ele não comparecer a três audiências relacionadas a uma investigação sobre a publicação de atas eleitorais. A oposição alega que essas atas mostram a vitória de González, em contraste com o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral, que não divulgou as atas oficiais.
Nos últimos dias, González procurou abrigo em embaixadas estrangeiras antes de deixar a Venezuela. Inicialmente, ele se refugiou na embaixada dos Países Baixos e, posteriormente, na residência oficial do embaixador da Espanha na Venezuela.
Ele chegou à Europa em um voo da Força Aérea Espanhola na manhã de domingo. O Ministério Público da Venezuela declarou que a saída de Edmundo González do país levará ao arquivamento do processo contra ele.
Fonte: CNN
Curiosidades
Candidato a vereador distribuiu santinhos com número de votação errado
Geral
Presença de mulheres nas câmaras municipais de vereadores cresce e vai a 18% dos eleitos no Brasil
O número de mulheres eleitas para as câmaras municipais no Brasil aumentou em 13% nas eleições de 2024 em comparação com as de 2020, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2020, de um total de 58.094 vagas para vereadores, 9.371 (16,13%) foram ocupadas por mulheres. Em 2024, esse número subiu para 10.603 (18,24%) de um total de 58.309 vagas.
Em termos absolutos, sem levar em conta o aumento de vagas devido ao crescimento populacional, o país ganhou 1.232 novas vereadoras.
Apesar desse crescimento, a proporção de mulheres eleitas ainda está distante de refletir seu percentual no eleitorado. Segundo dados da Justiça Eleitoral de julho de 2023, as mulheres compõem 52,4% dos eleitores, ou seja, 81,8 milhões de pessoas aptas a votar. Já os homens representam 47,5%, com 74 milhões de eleitores.
Em São Paulo, por exemplo, a Câmara Municipal elegeu 20 mulheres, sete a mais do que em 2020. Isso significa que, na capital paulista, as mulheres representam 36,3% dos 55 vereadores, quase o dobro da média nacional.
Enquanto o número de mulheres eleitas aumentou, o total de homens eleitos para as câmaras municipais caiu em 1.048. Nas eleições de 2020, os homens representavam 83,87% dos vereadores (48.723 eleitos), caindo para 81,76% (47.675) em 2024.
Tendência de aumento da representação feminina
O crescimento da presença feminina nas câmaras municipais segue uma tendência observada desde 2008, mas que ganhou força nas últimas duas eleições. Entre 2016 e 2020, o aumento foi de 19,4%, passando de 7.810 mulheres eleitas (13,50%) para 9.371 (16,13%).
Nas eleições anteriores, o crescimento foi mais modesto. Entre 2012 e 2016, o percentual de mulheres eleitas passou de 13,33% para 13,50%, e em números absolutos, subiu de 7.652 para 7.810. Já entre 2008 e 2012, o aumento foi de 12,53% para 13,33%, com o número de vereadoras eleitas passando de 6.489 para 7.652.
Nos últimos 20 anos, a única queda na representação feminina ocorreu entre 2004 e 2008, quando a proporção de mulheres eleitas caiu de 12,63% (6.548) para 12,53% (6.489).
Fonte: Jornal o Sul
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Marçal se pronuncia ao STF, enquanto Moraes analisa os próximos passos
O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, já se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um suposto desvio no bloqueio do X (antigo Twitter) para disseminar “fake news”, incluindo um laudo falso divulgado para atacar Guilherme Boulos (PSOL) durante a reta final do primeiro turno. O documento permanece em sigilo, pois o processo está tramitando em segredo de Justiça sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
No sábado (5), Moraes intimou Marçal a fornecer esclarecimentos e agora analisa quais serão os próximos passos. Informações da Polícia Federal (PF) encaminhadas ao Supremo indicam que o perfil de Marçal fez “uso intenso da plataforma” X, mesmo durante o bloqueio.
Moraes sugere que isso pode ser caracterizado como abuso de poder econômico, o que poderia levar à inelegibilidade. No mesmo dia, Marçal afirmou não ter “nenhuma ligação” com o laudo adulterado. “Eu recebi e publiquei”, declarou o então candidato em uma entrevista à imprensa. O post no Instagram foi removido pela Justiça, e seu perfil na rede social foi bloqueado.
Fonte: CNN Brasil
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