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Bebês e cachorros: os cuidados que os pais devem ter nessa relação

Não existe coisa mais fofa do que ver publicações de bebês ou de animaizinhos, não é mesmo?
Porém, ainda há pessoas que acreditam que o convívio entre os pequenos e os cachorros não é algo recomendado e pode ser até perigoso. Será que isso é verdade?
De acordo com Jade Petronilho, Coordenadora de Conteúdo Veterinário da Petlove, a convivência é totalmente possível desde que o pet tenha sido socializado e acostumado com bebês desde que era um filhote. Do contrário, o indicado é que os pais façam um trabalho com o peludo antes da chegada do filho humano junto a um especialista em comportamento.
É importante que a rotina do cachorro seja o mais parecida com a de antes possível, para minimizar o estresse do animal e evitar problemas. Conhecer bem o pet, seu temperamento e sinais que ele possa dar caso não esteja muito satisfeito com a chegada do novo companheiro também são pontos fundamentais.
A especialista explica tudo o que você pode fazer para a relação cãozinho e bebê aconteça da melhor forma possível
Preparando o cão antes da chegada do bebê
De acordo com Jade, existem várias formas de preparar o cão para a chegada do bebê. “Naturalmente, nossos pets percebem que há algo diferente não somente pelas mudanças na casa e na rotina que acontecem ao longo do tempo de gestação, mas principalmente pelos odores e pelos hormônios produzidos pela mulher neste período. A natureza é incrível e eles sabem que algo novo está por vir”, explica.

É bem importante não deixar o cachorro de lado e seguir com a rotina dele, de modo que não fique ocioso ou com mais energia. “Mostrar os brinquedos, o quarto e outros objetos que tenham a ver com o bebê, associando a algo positivo, como um carinho ou petisco, é um ótimo começo”, conta Jade.
Usar feromônios sintéticos e florais específicos para a chegada de um novo membro na casa pode ajudar bastante no processo. Outra dica dada pela especialista é estimular situações com uma boneca, especialmente em casos em que o cão não está acostumado com crianças.
“Algumas pessoas levam para casa, antes do bebê sair da maternidade, peças de roupa que foram usadas por ele, como lenços e outros materiais que tenham o cheiro do novo irmão humano, para que os cães interajam e recebam carinho se se comportarem bem ao sentirem aqueles odores.”
Meu bebê nasceu. Quais são os cuidados iniciais?
A forma como será feita a apresentação entre os dois dependerá do temperamento do cachorro e se ele é acostumado com crianças. Um cão que foi devidamente socializado e nunca apresentou problemas com pessoas e outros animais pode ter o primeiro contato com o bebê assim que ele chegar em casa.
O bebê deve estar no colo de alguém conhecido (e querido) pelo pet, permitindo que ele possa “cheirar”, cuidadosamente, o novo amigo. Se ele agir conforme o esperado, deve ser premiado de alguma forma, seja com carinho, com palavras gentis, ou até mesmo com alimento. “Essa apresentação deve ser gradual e, obviamente, um bebê não deve ficar com um cão sem supervisão em hipótese alguma”, diz Jade.
Agora, se o cachorro é mais receoso, tende a ser agressivo e não foi socializado com crianças, esse cuidado precisa ser maior. “A pessoa pode ir apresentando aos poucos elementos que foram usados pelo bebê, como roupas e cobertas, premiando ele quando se comportar como esperado e, aos poucos, ir mostrando o bebê. O ideal é que nesses casos sempre tenha mais de uma pessoa no ambiente para observar de perto a situação”.
Há raças de cachorro mais indicadas para o convívio com bebês?
Jade explica que existem algumas raças que são super indicadas para conviver com bebês, como os boxers. Cães pitbulls, apesar de ainda terem uma fama ruim , são conhecidos como “cães babás”, por estarem sempre atentos aos bebês da família e não os deixarem por nada quando criam um vínculo saudável. Eles poderão ser uma boa opção também.
No entanto, cães de porte muito grande podem ser um pouco perigosos para os bebês. Isso porque eles podem acabar machucando os pequenos mesmo sem querer. Porém, o tamanho não é regra. De acordo com a especialista, cães de raças pequenas podem ter uma tendência maior a morderem por ser menos tolerantes e irritadiços. Vai depender de cada cachorro e de seu processo de socialização.
“Muitas pessoas ficam receosas, mas como disse antes, se o cão convive com a família, ele consegue perceber que estão acontecendo mudanças na casa e na mulher durante toda a gestação. Muitos sinais que ele dá durante esse período também demonstrarão como ele poderá reagir com a chegada do bebê”, afirma Jade.
O convívio entre bebês e cachorros pode ser benéfico?
Para a especialista “não há nada mais benéfico e importante para uma criança do que ter um pet”. Segundo ela, bebês que convivem com animais tendem a ser mais empáticos, menos tímidos e criam melhor a capacidade de entender o limite do outro.
“Uma criança que aprende a respeitar um animal e entende suas dores tende a levar isso para outros campos da vida. Além disso, seu senso de responsabilidade, por cuidar de uma vida que depende totalmente de nós, também pode ser estimulado por conta dessa relação”.

Já para o pet, conviver com crianças ajuda a desenvolver mais paciência e muitos acabam ficando mais delicados por estarem com o bebê por perto. Se os pais ensinam o bebê desde cedo a como cuidar do pet, sem puxar seus pelos, rabo ou orelha, oferecendo amor e entendendo quando ele não está gostando de uma determinada abordagem, eles certamente poderão ser grandes amigos durante a vida toda. Além disso, muitos pets acabam ficando mais ativos e mais felizes com a chegada do irmão humano, especialmente quando já conseguem brincar juntos.
Porém, a veterinária faz uma observação importante: forçar essa interação não deve ser uma opção. A ideia é que desenvolvam um laço de amizade duradoura ao longo do tempo. E isso, é completamente possível. “Fui criada com animais durante toda a minha vida e tenho certeza que esse foi um dos maiores presentes que meus pais me deram”, finaliza.
Fonte: IG
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Homem que divulgava blitz no RS é preso pela PRF

Apontado como principal informante dos movimentos de viaturas policiais em um grupo de WhatsApp denominado “Avisos de Blitz e informações da PRF RIO PARDO”, que conta com mais de mil membros, um homem de 50 anos foi preso na noite desta segunda-feira (17), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A captura ocorreu por volta das 20 horas, no quilômetro 214 da BR-290, em Pantano Grande. Conforme apurado pelos agentes, ele tem um trabalho às margens da rodovia. Em virtude da visão privilegiada, fica encaminhando áudios no grupo, alertando sobre os deslocamentos da polícia.
O acusado, que é natural de Rio Pardo e tem antecedentes por ameaça, lesão corporal e homicídio doloso, foi enquadrado no crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, previsto no artigo 265 do Código Penal.
As informações repassadas no grupo acabam prejudicando o trabalho de todas as forças de segurança que agem entre Santa Cruz do Sul e Pantano Grande. Em um dos avisos identificados, ele relata aos membros do grupo que a PRF estava em deslocamento para Encruzilhada do Sul.
Naquela oportunidade, os agentes tinham ido verificar uma tentativa de assalto contra um caminhão. Num cenário do tipo, por exemplo, o acusado pode estar alertando os próprios criminosos, autores do assalto, sobre a atuação policial.
Nesta segunda-feira, dia que foi detido, o autor informou todos os deslocamentos que a equipe da PRF realizou. Também relatava quando os policiais estavam parados na unidade operacional. No momento da captura, o celular do acusado foi apreendido, e ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pantano Grande.
Posteriormente, após prestar depoimento, o homem foi liberado. Agora, uma investigação será traçada pela Polícia Civil para verificar a possibilidade de existir alguma vinculação do acusado com o crime organizado. O nome dele foi mantido em sigilo pelas autoridades policiais.
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Projeto de Lei pretende acabar com ‘mercadinhos e cantinas’ nos presídios do Brasil

Presentes nas cadeias de diferentes estados do Brasil, os “mercadinhos ou cantinas” se tornaram frequentes com uma gama de produtos sendo ofertados a população carcerária como itens de limpeza, higiene pessoal, alimentos e cigarros nas gôndolas. Em algumas unidades do sistema prisional, esses espaços são administrados por meio de Ong’s, já outras por empresas terceirizadas. Mas fato é que um Projeto de Lei apresentado na Câmara dos Deputados, quer alterar a Lei de Execução Penal, que hoje permite a comercialização de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pelo Estado.
A questão é que nem sempre, estão à disposição dos presos, somente produtos “autorizados”. Conforme a Coluna apurou, em cadeias do Rio de Janeiro, por exemplo, até cachaça estava sendo vendida. O deputado federal Coronel Assis (União-MT) é autor da proposta para extinguir esses comércios dentro dos presídios. A iniciativa conta com apoio de parlamentares da oposição, tendo recebido 44 assinaturas de coautoria. De acordo com o deputado, a existência dos mercadinhos nos presídios é um absurdo que precisa acabar. “Isso porque são verdadeiras ferramentas de exploração e controle por parte de organizações criminosas, que criam um ambiente de desigualdade e violência dentro das unidades prisionais”, avalia o parlamentar.
Assis explica que o Estado tem responsabilidade exclusiva pelo fornecimento de alimentos, itens de higiene e materiais essenciais aos presos, e que sua proposta está fundamentada em uma análise detalhada da Nota Técnica nº 80/2024 da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), que apontou que: “as cantinas e mercadinhos, hoje estabelecidos em alguns estados, se manifestam no sistema prisional de forma afrontosa ao princípio da intranscendência da pena. Veja que os valores afetos às compras nesses comércios oneram os familiares, muitas das vezes, já hipossuficientes”.
Recentemente esse tema ganhou repercussão em Mato Grosso, com a aprovação da Lei que proibiu a existência de mercadinhos e cantinas dentro do sistema penitenciário do estado. Mas por meio de liminar solicitada pela Defensoria Pública Estadual ao Poder Judiciário, foi mantida a comercialização dos produtos nas unidades prisionais dos municípios de Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Cáceres. Um dos magistrados ao se posicionar favorável à manutenção dos comércios, garantiu que a ausência desses espaços gera grande insatisfação e dificuldades significativas às pessoas privadas da liberdade.
Para evitar que essas discussões fiquem na esfera estadual e tenham pareceres desfavoráveis, a expectativa é que o Projeto de Lei sobre a extinção dos mercadinhos seja discutido nos próximos dias. “Nosso projeto vai alterar a Lei de Execução Penal, para que isso seja uma regra em todas as unidades prisionais do país. Queremos garantir um sistema prisional mais seguro e sem desigualdade ou privilégios para criminosos”, pontua o deputado.
Fonte: Jovem Pan.
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Lula defende venda direta de combustíveis para baratear preços ao consumidor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta segunda-feira, 17, a venda direta de combustíveis para baratear o custo desses produtos aos consumidores, sem a intermediação de empresas distribuidoras. Ele ainda criticou a privatização de empresas públicas afirmando que elas devem ser indutoras do desenvolvimento nacional.
“Eu acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude. Sobretudo óleo diesel, a gente precisa vender para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço desse diesel. Se a gente puder vender direto a gasolina, se a gente puder vender direto o gás, porque o povo é, no fundo, assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado e a fama fica nas costas do governo”, disse, durante evento de anúncios de investimentos da Petrobras na indústria naval, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Lula lembrou que, além dos valores cobrados pelos distribuidores, também incide sobre os combustíveis o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos estados. “O povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04. E que na bomba ela é vendida a R$ 6,49. Ou seja, ela é vendida pelo dobro do que ela sai da Petrobras. Mas quando sai o aumento, o povo pensa que a Petrobras que aumentou. E nem sempre é a Petrobras, porque cada estado e cada posto tem liberdade de aumentar a hora que quer”, disse.
Lula lembrou ainda que, até pouco tempo atrás, a lógica de importar máquinas e equipamentos prevalecia na Petrobras, pois comprar fora do país custava menos para a empresa. Segundo ele, o objetivo do governo, agora, é nacionalizar os fornecedores da companhia. “A nossa ideia de colocar as coisas nacionais, fabricadas pelas nossas empresas, nos nossos navios, na nossa plataforma, na nossa refinaria, é uma missão que a gente vai cumprir a cada dia”, disse.
“E eu sempre perguntava, mas custa para Petrobras US$ 100 milhões a menos [a importação de bens], a Petrobras vai lucrar, mas quanto custa para o país? Quanto custa para o aprendizado tecnológico nosso? Quanto custa para geração de emprego? Para pagamento de salário? Quanto isso volta para o próprio povo brasileiro? Porque se as pessoas não pensarem no Brasil, só pensarem na empresa, no rendimento da empresa, obviamente que fica mais barato comprar qualquer coisa fora. Mas nós temos que pensar nesse país. Não é o Brasil que é da Petrobras, é a Petrobras que é do Brasil. E, portanto, ela precisa ter uma vocação de ajudar a desenvolver esse país”, destacou.
Na cerimônia no Terminal da Transpetro, em Angra dos Reis, foi lançada a segunda licitação do Programa de Renovação e Ampliação da Frota e assinados protocolos de intenções para o reaproveitamento de plataformas da Petrobras em fase de desmobilização.
Nova frota
O Programa de Renovação e Ampliação da Frota faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A licitação anunciada hoje prevê a aquisição de cinco navios gaseiros do tipo pressurizado para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) e três navios do tipo semirrefrigerado capazes de transportar GLP e amônia. De acordo com o governo, a ampliação da frota de gaseiros, de seis para 14 navios, leva em conta o aumento de produção de gás natural no país e pretende atender a demanda na costa brasileira e na navegação fluvial, como já ocorre na Região Norte do país e na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Essa contratação deve triplicar a capacidade da Transpetro para transportar GLP e derivados e, ainda, permitir à companhia carregar amônia, ampliando a carteira de serviços da companhia.
As empresas interessadas terão 90 dias para apresentar as propostas. De acordo com o cronograma, o primeiro navio deve ser lançado em até 30 meses após a formalização do contrato. Os demais devem ser entregues sucessivamente a cada seis meses. “Os futuros gaseiros serão até 20% mais eficientes em termos de consumo, propiciarão redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa e estarão aptos para atuar em portos eletrificados”, destacou a presidência da República, em comunicado.
Sustentabilidade
A Petrobras também assinou protocolo de intenções para analisar a viabilidade do reaproveitamento de plataformas. Até 2029, serão desmobilizadas dez plataformas. O documento também foi assinado por instituições da indústria que vão colaborar para o estudo, como o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar) e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).
“Em um cenário em que a gestão de ativos de produção, especialmente no setor de óleo e gás, se tornou cada vez mais relevante no contexto da sustentabilidade e da circularidade, o reaproveitamento de plataformas surge como alternativa estratégica em linha com os compromissos ESG [ações ambientais, sociais e de governança] da Petrobras”, explicou o governo.
Fonte: Correio do Povo
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