Geral
BC faz novo leilão de dólares, mas moeda americana volta a subir e chega aos R$ 6,29
Na manhã desta quinta-feira (19), o Banco Central (BC) realizou um novo leilão à vista, injetando US$ 3 bilhões no mercado em uma tentativa de conter a valorização do dólar. Apesar do esforço, o impacto foi limitado. Após uma abertura em queda, em relação ao recorde de fechamento de ontem (R$ 6,2657), a moeda americana voltou a subir, ultrapassando esse patamar. Às 9h43, a cotação estava em R$ 6,2906, marcando uma alta de 0,40%.
Entre os dias 12 e 16 de dezembro, o BC já havia injetado US$ 12,760 bilhões no mercado em sete leilões, utilizando operações à vista ou compromissos de recompra (leilões de linha). Essa intervenção é a maior registrada em um único mês desde março de 2020. Com o leilão de hoje, o total de recursos injetados alcançou US$ 15,7 bilhões.
O cenário atual reflete uma combinação de desconfianças sobre o controle fiscal do governo, fatores externos e questões sazonais.
Reações do governo
Na quarta-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre a valorização do dólar e afirmou que o câmbio brasileiro é flutuante, devendo se estabilizar em breve. Haddad também ressaltou que as previsões de grandes instituições financeiras para inflação e câmbio em 2024 são mais otimistas do que as especulações do mercado.
“A previsão de inflação para o ano que vem e a de câmbio são melhores do que as projeções feitas pelos especuladores”, declarou.
Questionado sobre uma possível especulação contra o real, o ministro enfatizou a necessidade de focar nos fundamentos econômicos e destacou que movimentos especulativos são combatidos com intervenções do Banco Central e do Tesouro Nacional, como leilões de recompra de títulos.
Análise dos especialistas
Apesar das intervenções no câmbio, analistas apontam que a questão fiscal é o principal fator que precisa ser enfrentado. Para Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, a sustentabilidade fiscal é fundamental para reduzir o dólar.
“Não significa que a dívida precisa parar de crescer amanhã, mas é essencial adotar medidas que garantam que ela não suba indefinidamente”, afirmou em artigo ao Estadão.
Salles destacou que a política monetária brasileira não tem funcionado como esperado. Em condições normais, o aumento de juros atrairia capital estrangeiro, valorizando o real e reduzindo o impacto do dólar na inflação. Contudo, o cenário atual de dívida elevada reverteu essa dinâmica.
“Com uma dívida alta, o aumento dos juros eleva rapidamente o déficit público nominal, piora a trajetória da dívida, aumenta a aversão ao risco e pressiona o dólar para cima”, explicou.
Perspectivas e caminhos
Ainda é cedo para determinar um patamar de estabilidade para o dólar, segundo Salles. Ele alerta que, caso o câmbio se mantenha nos níveis atuais, o país pode enfrentar uma escalada inflacionária e um Banco Central forçado a manter juros elevados por mais tempo.
“O melhor caminho para reverter esse cenário passa pela política fiscal, preferencialmente com cortes de gastos. O pacote de contenção de despesas é um passo na direção certa, mas outras medidas ainda precisam ser adotadas”, concluiu o economista.
Fonte: Estadão
Clima/Tempo
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Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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