Política
Autor de projeto do aborto rebate Lula e diz que presidente “não sabe falar sobre vida”

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto de lei que iguala a pena do aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, respondeu neste domingo (16) às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a proposta.
“O presidente Lula não entende nada dos valores da defesa da vida. O que ele entende mesmo é de aborto”, afirmou Sóstenes em suas redes sociais.
Em entrevista a jornalistas na Itália, onde participou da cúpula do G7 no sábado (15), Lula comentou que a proposta poderia levar a uma situação onde uma vítima de estupro receberia uma pena maior do que o estuprador, o que ele classificou como “insanidade”.
“É insanidade alguém querer punir uma mulher com uma pena maior que a do criminoso que cometeu o estupro. É, no mínimo, uma insanidade”, disse Lula.
Sóstenes rebateu as declarações do presidente: “Lula, insanidade é você fazer uma fala irresponsável dessa. Você já foi deputado federal, sabe o que é técnica legislativa.”
O deputado argumentou que o projeto, criticado pelo governo, trata “da vida” e da defesa dos bebês, e não dos estupradores.
Sóstenes também defendeu o aumento da pena para estupradores, mencionando que há mais de 70 projetos em tramitação no Congresso sobre o tema e desafiou o presidente a apoiar algum deles.
“Eu quero ver se o seu partido vai defender aumento de pena de 30 anos para estupradores”, provocou. “Eu quero que a pena para estuprador seja de 30 anos.”
Sóstenes ainda respondeu a outra declaração de Lula, que afirmou que “quando alguém apresenta uma proposta em que a vítima tem que ser punida com mais rigor do que o estuprador, sinceramente, não é sério.”
“Quem não é sério é você, Lula. Eu jamais colocaria a pena para a vítima maior do que para quem pratica o crime. Você é um irresponsável. Eu estou legislando sobre a vida”, afirmou o deputado.
A CNN entrou em contato com o Partido dos Trabalhadores, que ainda não se manifestou. O Palácio do Planalto informou que não vai comentar.
PL do aborto
Na quarta-feira (12), a Câmara aprovou em votação relâmpago a urgência do PL 1094/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Com isso, o texto poderá ser votado em plenário sem passar por comissões temáticas.
Por estabelecer uma penalidade alta para a mulher que aborta mesmo em casos em que o procedimento é considerado legal no Brasil, o projeto se tornou alvo de críticas e mobilizações.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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