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Assessores parlamentares suspeitos de usar diploma falso para obter cargos na Câmara de Vereadores de Canoas

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Documentos obtidos pela reportagem de RBS TV mostram que pelo menos 17 assessores parlamentares da Câmara de Vereadores de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, usavam diplomas falsos para fraudar a escolaridade. Quatro foram exonerados pelos vereadores após a descoberta da irregularidade.

Os vereadores Cris Moraes (PV), César Mossini (MDB) e Vani Piovezan (PT) desligaram os assessores. O vereador Gilson Oliveira (Avante) afirmou que o assessor dele foi exonerado quando foi descoberta a irregularidade, mas que, depois, fez curso e foi readmitido.

Os nomes deles aparecem em um documento da Secretaria da Educação. O relatório é uma resposta da Secretaria a um pedido de informações do Ministério Público que apurava o suposto esquema. A Polícia Civil investiga o caso e vai pedir informações à pasta.

“Eu acho que pior que não ter a qualificação é a questão da conduta errada, a situação indevida, dizer que a pessoa tem uma formação e não tem. Porque os compromete todo um sistema. É a mesma coisa eu receber em uma escola para dar aula um professor que não tem a formação correspondente”, compara Mara Valandro, coordenadora da 27ª Coordenadoria Regional de Educação.

Dois funcionários não confirmam onde estudaram

Na relação constam 17 funcionários que teriam usado o diploma falso. Até a semana passada, quatro deles, incluindo os três exonerados, continuavam trabalhando.

Eles não foram encontrados nos gabinetes. Segundo a Câmara de Vereadores, eles fazem trabalho externo. A reportagem conversou com os quatro funcionários, que afirmaram desconhecer a falsificação. Dois, porém, sequer souberam afirmar o nome da escola que consta nos diplomas.

“Agora eu não me lembro. Eu até vou ver com eles lá”, disse uma das assessoras, sobre onde concluiu os ensinos fundamental e médio, em conversa telefônica com a reportagem.
O outro disse que não tinha conhecimento da fraude e desligou a ligação.

Primeira denúncia foi em 2019

O caso foi denunciado ao Ministério Público ainda em 2019 por um ex-funcionário da Câmara que desconfiou da qualificação de alguns colegas.

“Não sabiam ler, não sabiam escrever, redigir um texto, dissertação. Não sabiam coisas básicas que na parte administrativa é fundamental para a gente poder pegar e montar um projeto de lei, da tramitação dentro da prefeitura, da Câmara de Vereadores, das comissões”, cita Jaime Maldini.

Em depoimento, uma das assessoras com cargo em comissão admitiu que nunca estudou na escola que teria emitido o diploma, apesar de constar no histórico 600 horas de aulas dadas e notas altas, com 8,6 em matemática, por exemplo.

Mesmo assim, a investigação foi arquivada pela Promotoria na esfera cível. Entre os argumentos, está a suposta ausência de dolo específico, ou seja, a intenção de cometer o ato. Mas, na esfera criminal, o Ministério Público pediu abertura de inquérito à Polícia Civil.

“A partir da análise deste material da reportagem faremos a avaliação, e se porventura for necessário, faremos novos depoimentos com reiterações de pessoas já ouvidas no inquérito policial”, afirma o delegado Vinícius Valle.

 

FONTE: G1

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Alvo de operação da PF, chefe de gabinete de deputado federal gaúcho é exonerado

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Investigação aponta que foram desviados valores na ordem de R$ 1 milhão que tinham como destino o Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul. Parte da quantia seria destinada a funcionários da instituição, a lobistas e ao assessor Lino Furtado, que trabalha com Afonso Motta (PDT-RS).

 

O deputado federal Afonso Motta (PDT) exonerou nesta terça-feira (18) o seu chefe de gabinete, Lino Furtado, um dos alvos da Polícia Federal (PF) na Operação EmendaFest.

A ação da PF, deflagrada na semana passada, investiga desvio de valores de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.

A hipótese apurada é de que parte dos valores era destinada a funcionários do hospital, a lobistas e ao assessor parlamentar. A investigação é da Delegacia de Combate à Corrupção e de Crimes Contra o Sistema Financeiro, comandada pelo delegado Wilson Klippel Cicognani Filho. Lino já estava afastado da função pública por ordem da Justiça Federal.

Outro servidor público investigado e que foi afastado pela Justiça é o ex-diretor administrativo e financeiro da Metroplan, Cliver André Fiegenbaum. Depois da ação, ele foi exonerado pelo governo. No ano passado, Cliver já havia sido alvo da PF em outra operação, que investiga esquema de corrupção na compra de telas interativas para escolas.

O inquérito reuniu documentos que mostram que uma empresa de Cliver recebia valores para intermediar para o hospital o recebimento de emendas. Um contrato apreendido foi chamado pelos policiais de “contrato de propina”.

Lino foi alvo de buscas em Brasília, no apartamento funcional de Motta, no qual mora.

Contraponto

A reportagem tenta contato com Lino Furtado. O espaço está aberto para manifestação.

Operação EmendaFest

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio Grande do Sul. Os crimes investigados são desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva.

No RS, os mandados foram cumpridos em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Estrela e Lajeado, no Vale do Taquari, e Rosário do Sul, na Fronteira Oeste.

A Justiça também determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados — Lino e Civer —, além do bloqueio de valores de contas de pessoas físicas e jurídicas.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.

Fonte: GZH

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Homem é preso por descumprir medida protetiva de urgência

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Na manhã desta segunda-feira (17), a Brigada Militar de Constantina efetuou a prisão de um homem por descumprimento de medida protetiva de urgência decorrente de violência doméstica, no âmbito da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha.
A ocorrência foi registrada no centro da cidade, após uma denúncia de um familiar da vítima, que relatou que o suspeito estava na residência da vítima.
A Brigada Militar compareceu ao local, confirmou a denúncia e prendeu o homem em flagrante. Posteriormente, ele foi encaminhado à delegacia de polícia para registro e, em seguida, ao presídio de Sarandi.

✍️📷Brigada Militar/FP

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Homem é vítima de extorsão por suposto membro de facção criminosa em Santo Ângelo

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Um homem de 27 anos foi vítima de extorsão em Santo Ângelo após receber uma ligação de um suposto integrante de uma facção criminosa da cidade. O caso foi registrado na Polícia Civil. Segundo relato da vítima, o criminoso afirmou que a pessoa com quem ele conversava por um aplicativo de relacionamento era casada. Alegando que o marido da mulher a havia ferido com um golpe de faca, o suspeito exigiu o pagamento de R$ 2 mil para cobrir despesas hospitalares.

Diante da recusa do homem em realizar a transferência, o criminoso ameaçou matá-lo, assim como toda a sua família. Com medo, a vítima acabou enviando o valor exigido. A Polícia Civil investiga o caso e alerta para golpes desse tipo, recomendando que as vítimas procurem imediatamente as autoridades e evitem realizar pagamentos sob coação.

 

Redação do Grupo Sepé com informações da Polícia Civil 

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