Política
“Áreas de inundação têm que ser transformadas em praças, parques e bosques”, defende Lula no Vale do Taquari
Em sua quarta visita ao Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a conversão das áreas afetadas pelas enchentes de maio em praças, parques e bosques. Lula enfatizou que as novas construções, incluindo moradias, escolas e hospitais, devem ser localizadas em regiões seguras, longe de zonas com risco de novos alagamentos.
“A gente vai ter que escolher melhor lugar para casa, melhor lugar para escola, melhor lugar para hospital”, afirmou Lula. “É preciso transformar esse lugar que encheu de água em um bosque ou uma praça, para que as pessoas possam correr, andar de bicicleta, fazer cooper, levar a família nos fins de semana. Mas não é mais concebível que se coloque essas pessoas para morar onde corram risco de vida.”
O presidente também anunciou que trabalhará em conjunto com os prefeitos para a aquisição de terrenos seguros, evitando que a população sofra novamente com as cheias do rio Taquari e com os problemas do sistema de prevenção de cheias de Porto Alegre. Além disso, Lula defendeu a criação de um projeto para levar a água dos rios ao mar, reduzindo assim o risco de enchentes, mesmo que a obra tenha um custo elevado. Estudos serão realizados para avaliar a viabilidade de um novo canal de escoamento da Lagoa dos Patos, que recebe águas dos rios e do Guaíba.
Durante a visita, Lula e o ministro das Cidades, Jader Filho, assinaram uma portaria que permite a compra de imóveis prontos para as famílias desabrigadas no Estado. O benefício atenderá famílias das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida, com renda mensal de até R$ 4.400. O limite de valor de compra será de até R$ 200 mil por imóvel.
A portaria, que inicialmente contempla apenas o Rio Grande do Sul, prevê a compra de imóveis novos ou usados, desde que cumpram requisitos como condições mínimas de habitabilidade, localização em área não condenada pela Defesa Civil, registro em cartório, disponibilidade para alienação, inexistência de pendências e regularidade urbanística.
Após visitar os municípios de Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, Lula anunciou novas medidas de auxílio ao Estado, incluindo um programa que concederá dois salários-mínimos a trabalhadores de áreas inundadas, visando estimular a manutenção dos empregos.
“Não vamos deixar o que aconteceu neste estado cair no esquecimento. Vamos ajudar as pessoas das cidades, as pessoas do campo, trabalhadores e empresários a recuperarem sua capacidade de investimento e de reconstrução de suas empresas, sempre de acordo com a lei”, concluiu o presidente.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Senado aprova regulamentação do uso de inteligência artificial no Brasil
O Senado aprovou nesta terça-feira (10) o projeto que regulamenta o uso de inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados antes de se tornar lei. A proposta estabelece os limites e permissões para o uso da tecnologia, que possui diversas aplicações cotidianas, como pesquisas em motores de busca, redação e ajuste de textos, e assistentes virtuais em redes sociais que respondem a perguntas e criam imagens sob demanda.
O projeto também aborda outros usos da IA, como serviços de infraestrutura – controle de trânsito e abastecimento de água e energia, por exemplo – e segurança, incluindo a identificação de padrões comportamentais e prevenção de crimes.
A proposta foi apresentada no ano passado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e é uma das prioridades que o senador trabalhou para aprovar antes do fim de seu mandato na Presidência, que termina em fevereiro de 2025. A matéria foi relatada por Eduardo Gomes (PL-TO). Grandes empresas de tecnologia, como Google, Microsoft e Meta, foram excluídas da classificação de atividades de “alto risco”, que estão sujeitas a mais restrições.
O texto permite a identificação biométrica à distância, em tempo real, em locais públicos, para captura de fugitivos, cumprimento de mandados de prisão e flagrante de crimes com pena superior a dois anos de prisão. A tecnologia também pode ser usada para ajudar em investigações e localizar vítimas de crimes e pessoas desaparecidas. No entanto, entidades como a Coalizão Direitos na Rede alertam sobre o potencial discriminatório da tecnologia, que afeta principalmente a população negra.
O reconhecimento facial para a coleta de provas em inquéritos policiais foi removido do projeto. As atividades consideradas de “alto risco” na segurança pública incluem:
- Identificação biométrica para reconhecimento de emoções, desde que não seja para confirmar a identidade de uma pessoa específica;
- Pesquisa por forças policiais em bancos de dados para identificar padrões e perfis comportamentais que auxiliem na investigação de crimes;
- Avaliação de provas com o objetivo de prever crimes ou a reincidência de infrações com base na definição de perfis de pessoas específicas.
Em outras áreas, as atividades de alto risco incluem, entre outras:
- Controle de trânsito e abastecimento de água e energia;
- Avaliação e classificação de chamadas prioritárias em serviços essenciais, como bombeiros e SAMU;
- Auxílio em diagnósticos e procedimentos médicos;
- Tomada de decisão na seleção de estudantes em vestibulares.
Fonte: O Sul
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Aliados de Bolsonaro temem que generais decidam fazer delação
Geral
Não se faz golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais”, declara Bolsonaro sobre o indiciamento
Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (25) que nunca discutiu a possibilidade de aplicar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse ter estudado “todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas da Constituição”. O ex-presidente concedeu uma entrevista coletiva ao retornar a Brasília para se reunir com seus advogados e discutir os próximos passos após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder. Foi a primeira vez que falou publicamente desde o indiciamento.
— Como o Temer disse hoje, uma obviedade: golpe de Estado precisa da participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas com bíblias debaixo do braço e bandeiras do Brasil na mão, nem usando estilingue, bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante… Vamos tirar isso da cabeça. Ninguém vai dar golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe — disse Bolsonaro.
— Se alguém viesse falar sobre golpe comigo, eu diria: “Tá, tudo bem, e o dia seguinte? Como o mundo reagiria?”. Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei — afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente ressaltou que a palavra “golpe” nunca esteve em seu vocabulário.
— Não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas. Para mim, é possível resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição — disse ele.
No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (21), a PF indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo os generais Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice de Bolsonaro na chapa derrotada em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército), o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres — pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
A PF aponta Bolsonaro como o “líder” da organização criminosa, cujo objetivo era mantê-lo no poder.
O relatório também indica que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, em 2022. Além de mensagens de celular, vídeos, gravações e depoimentos da delação premiada do tenente-coronel Cid, há uma minuta de um decreto golpista que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.
Fonte: GZH
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