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Após viver nas ruas, ex-flanelinha vira empresário e emprega 80 pessoas

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Era comum ver o Renato Correa, durante a adolescência, pela orla de Santos, no litoral de São Paulo, enquanto ele cuidava de carros na região.

Na época, com 16 anos, ele tomava banho em um chuveiro da praia e secava as roupas nas árvores. Tentava guardar o que sobrava de dinheiro e buscava uma oportunidade para sair da rua. Renato queria deixar de ser flanelinha e ter um trabalho “sério”, de carteira assinada.

E ele conseguiu! Hoje, Renato fatura R$ 8 milhões por ano com franquias e gera emprego para 80 pessoas!

A necessidade o levou para as ruas

Renato é de Marília, também em São Paulo. Com apenas 1 ano de idade, ele foi para Santos com a mãe em buscar de novas oportunidades de vida.

Aos 10, precisou ajudar em casa e começou ir às ruas tentar ganhar alguns trocados. O primeiro trabalho de Renato nas ruas era ajudando as senhoras a carregar as compras do mercado ou tomar conta dos carros.

Ele conta que a estrutura familiar não foi perfeita. Os dois padrastos que teve, agrediam a mãe, o que fez com que, ainda jovem, fugisse de casa.

E foi quando Renato passou a viver nas ruas completamente. Ele conta que o endereço, por muitos anos, era a concha acústica, no calçadão de Santos.

Na tentativa de mudar um pouco mais, ele decidiu que iria sair das ruas e, para isso, precisava de um emprego fixo.

Novas oportunidades

Ainda com 16 anos, Renato conseguiu um emprego de chapeiro em um trailer de lanches. O trabalho era durante a noite, então ele aproveitava parte do dia para vender frutas.

Não demorou muito para que a esperteza de Renato chamasse a atenção do chefe. Pouco tempo depois, de chapeiro, ele se tornou sócio do trailer.

“Eu falo que a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida, e eu tenho orgulho disso, foi ter ido morar na rua. Eu estava do lado de drogas, do álcool, passei o Natal sozinho na rua…, mas o maior aprendizado é não se vitimizar”, afirma.

Estudo é fundamental

Mesmo com bons rendimentos no trailer, o ex-flanelinha queria mais. Aos 24 anos, Renato decidiu finalizar os estudos para poder cursar faculdade de gestão empresarial.

E mais uma vez ele conquistou o que queria!

Do trailer, Renato foi ocupar um cargo no setor comercial de uma grande empresa, na região de Sorocaba.

Mas o empreendedorismo estava no sangue e no coração. Ele então mudou-se para Praia Grande e decidiu encarar um novo desafio: abrir o próprio negócio.

Hoje, aos 46 anos, Renato fatura aproximadamente R$ 8 milhões somente com franquias. Uma delas é a OakBerry Açaí, queridinha do público praieiro.

Renato também gera empregos para 80 pessoas e disse sempre gostar de incentivá-los, principalmente os mais jovens.

“Como empresário, o que mais me traz satisfação é você colocar um projeto em pé. Minha paixão é trabalhar com pessoas, gerir e dar oportunidade. Me dá um tesão trabalhar com essa molecada mais jovem, tentar direcioná-los através da minha experiência e mostrar que a gente consegue tudo que a gente quer”, conta.

Empreendedorismo e afeto

A veia empreendedora também está na Patrícia Latsch, mas ela só descobriu isso após um diagnóstico de Síndrome de Burnout, em 2020.

Após a notícia do transtorno, a Pat viu a vida mudar completamente. Ela foi afastada do emprego de auxiliar de enfermagem, enfrentou uma depressão e crises de ansiedade. Agora, descobriu uma hérnia de disco na lombar que pode deixá-la sem andar.

E o mais incrível é que a Pat nunca desistiu e nem desanimou. Através das Trufas da Careca, ela tem se sustentado e custeado o tratamento, que é bastante caro. Além disso, é como ela leva uma mensagem positiva e de autocuidado para todas as pessoas. “O afeto transforma”, diz.

Só que com a nova cirurgia, a Pat não tem como trabalhar, pois ficará sem andar. Então lançamos uma vaquinha para ajudá-la a comprar um triciclo!

Fonte: SóNotíciaBoa

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Estudo mostra que é possível reverter envelhecimento em ratos com proteína de células humanas

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Foto: Divulgação
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Uma pesquisa realizada na China conseguiu reverter o envelhecimento em ratos e pode marcar o início do desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento, explicam os pesquisadores

. Os pesquisadores conseguiram estender em até quatro meses a vida dos animais e com qualidade, já que eles tiveram melhora na capacidade cognitiva e física.

No estudo, os pesquisadores focaram em uma molécula chamada miR-302b, que pode ajudar a retardar o processo de envelhecimento. Trata-se de um microRNA, um pequeno fragmento de RNA não codificado, envolvido na regulação genética.Para isso, utilizaram células-tronco embrionárias humanas cultivadas em laboratório.

Nos testes, foram utilizados camundongos vivos com idades entre 20 e 25 meses, equivalentes a cerca de 60 a 70 anos em humanos. Eles foram divididos em três grupos: o primeiro recebeu exossomos humanos normais, o segundo, exossomos carregados com miR-302b, e o grupo de controle recebeu apenas soro. Os testes foram realizados ao longo de dois anos.

Os ratos que receberam os tratamentos em vez da solução salina viveram cerca de 4 meses a mais, em média.

Além disso, eles recuperaram o cabelo que havia se tornado ralo, atingiram um peso maior, conseguiram se equilibrar em uma haste giratória por mais tempo, entre outros resultados positivos em testes de capacidade física.

Fonte: G1

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Anvisa determina que animais não precisarão mais ser usados em testes de vacinas

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Foto: Divulgação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) introduziu um novo método na 7ª edição da Farmacopeia Brasileira, que substitui o uso de animais nos testes de segurança de medicamentos injetáveis e vacinas. Essa mudança é um marco importante na redução de experimentos com animais e representa um avanço significativo para a causa da proteção animal.

A Farmacopeia Brasileira é o código oficial que define os padrões de qualidade para medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos de saúde no país. O novo método, agora incluído na publicação da Anvisa, é baseado em células humanas e chama-se “Teste de Ativação de Monócitos (MAT)”.

Bianca Marigliani, Estrategista Sênior de Pesquisa e Toxicologia da Humane Society International (HSI) Brasil, comemorou a inclusão do MAT na Farmacopeia, destacando que essa ação reforça o compromisso do Brasil em substituir os métodos obsoletos que envolvem animais, como o teste para liberação de vacinas e outros medicamentos.

O MAT é uma alternativa eficaz ao antigo Teste de Pirogênio em Coelhos (RPT), desenvolvido na década de 1950, e é capaz de detectar pirogênios – substâncias que podem causar febre – com mais precisão, refletindo melhor as reações do corpo humano. Com isso, coelhos não serão mais necessários para os testes de avaliação de segurança de vacinas e outros medicamentos injetáveis.

Essa mudança segue o reconhecimento do MAT pelo CONCEA em 2019 e coloca o Brasil alinhado com países como os da Europa, Índia, China e Japão, que já utilizam o método. Além de contribuir para a segurança dos pacientes, essa iniciativa também representa um avanço importante no bem-estar animal e no alinhamento regulatório global para testes de biofármacos e vacinas.

Fonte: Só notícia boa

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Papai Noel com síndrome de Down representa a solidariedade em bairro do RS afetado por enchentes

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Foto: Divulgação
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Em um bairro de Caxias do Sul, na Serra gaúcha, um Papai Noel com síndrome de Down tem sido um símbolo de união e esperança para a comunidade de Galópolis. A região foi severamente atingida pelos deslizamentos de terra durante as enchentes de maio, que causaram mortes e deixaram muitas famílias fora de casa.

No bairro, moradores criaram a “Magia de Natal no Vale Iluminado”, com diversas atrações, e Jonas Echer, um metalúrgico de 36 anos com síndrome de Down, é o responsável por ouvir os pedidos das crianças. Apaixonado pelo Natal desde sempre, Jonas sempre sonhou em ser o Papai Noel.

Durante as noites de Natal, Jonas, com seu sorriso acolhedor, recebe as crianças na casa do Papai Noel. Ele se dedica a atender com carinho cada pedido. Para Jonas, esses pedidos e o carinho das crianças são uma verdadeira fonte de alegria. “Eu amo ser Papai Noel! Isso enche meu coração de felicidade”, afirma ele.

Galópolis, localizada a 12 km do centro de Caxias do Sul, é uma região histórica, que surgiu com a imigração italiana e se desenvolveu em torno de uma fábrica de tecelagem, fundada em 1892. O nome do bairro é uma homenagem ao empresário italiano Ércole Galló. Além das decorações natalinas, os moradores também enfeitaram os prédios e, um deles transformou o carro em um trenó, conduzindo um passeio pelo vale iluminado.

Fonte: G1

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