Política
Após proposta de Lula, Maduro exige ao mundo “respeito à soberania” da Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez críticas ao Brasil e a outros países que não reconheceram sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho, conforme anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral do país. A declaração foi feita durante um evento na quarta-feira (28).
Maduro mencionou a eleição brasileira de 2022, quando Jair Bolsonaro inicialmente não reconheceu a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva.
“Entraram com recursos no Supremo Tribunal. O Supremo Tribunal do Brasil decidiu que os resultados eleitorais davam a vitória ao presidente Lula”, comentou o presidente venezuelano, referindo-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ele também destacou que, na época, a Venezuela respeitou as instituições brasileiras, afirmando que “o país resolve seus assuntos internamente, como deve ser”.
“E quem se meteu com o Brasil? Ninguém!”, declarou Maduro.
O governo brasileiro e outros países da América exigem a divulgação das atas eleitorais para reconhecerem o resultado das eleições na Venezuela. No entanto, um mês após o pleito, essas atas ainda não foram publicadas pelas autoridades venezuelanas.
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela determinou que as atas devem permanecer sob custódia da Justiça, o que na prática significa que elas não serão divulgadas.
Lula sugeriu ao governo venezuelano que realizasse novas eleições ou considerasse formar um “governo de coalizão”.
“Com a moral constitucional, institucional bolivariana que temos, exigimos ao mundo que não se intrometam nos assuntos internos da Venezuela e respeitem a soberania e a vida interna do nosso país”, afirmou Nicolás Maduro.
No Brasil, as eleições são validadas por observadores internacionais. Já na Venezuela, o governo retirou o convite para que a União Europeia supervisionasse o pleito, citando sanções contra o país.
O Centro Carter, uma organização importante que atuou como observador na eleição venezuelana, afirmou que a votação não foi democrática e não cumpriu os padrões internacionais de integridade eleitoral.
“A falta de divulgação dos resultados por seção eleitoral é uma violação grave dos princípios eleitorais”, destacaram.
Maduro também mencionou o ataque às sedes dos Três Poderes no Brasil em 8 de janeiro de 2023 e criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Bolsonaro foi para Miami e, em 8 de janeiro de 2023, dirigiu um ataque semelhante ao que ocorreu na Venezuela, com os ‘comandos’ de Bolsonaro atacando os Três Poderes públicos do Brasil”, comentou Maduro.
“E o que a Venezuela fez? Condenamos imediatamente os atos violentos e fascistas de Bolsonaro e apoiamos a democracia, a Constituição e o poder estabelecido no Brasil. Sem interferir nos assuntos internos. Foi assim, e assim deve ser”, acrescentou.
Na quarta-feira (28), o procurador-geral do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, criticou Lula e Gustavo Petro, presidente da Colômbia.
“Essas atitudes intervencionistas, tanto as de Lula quanto as de Petro, são inaceitáveis. Quando eles enfrentaram problemas legais e eleitorais, a Venezuela não se intrometeu. Não opinamos”, declarou Saab a jornalistas após um pronunciamento.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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