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Apagão global causa interrupções em voos, telecomunicações e serviços financeiros mundiais
Um apagão cibernético está causando atrasos em voos e afetando serviços bancários e de telecomunicações em todo o mundo nesta sexta-feira (19). As principais companhias aéreas dos Estados Unidos suspenderam voos no início da manhã devido a “problemas de comunicação”, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).
Problemas semelhantes atingiram os aeroportos de Berlim, na Alemanha, Amsterdã-Schiphol, na Holanda, Hong Kong, e todos os aeroportos na Espanha, conforme anunciaram os administradores dos terminais aeroportuários desses países. Na Suíça, o aeroporto de Zurique, o maior do país, também suspendeu pousos.
Além das companhias aéreas e aeroportos, o apagão cibernético afetou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico.
A programação do canal britânico Sky News foi interrompida. Na Austrália, o canal nacional ABC anunciou que seus sistemas foram afetados por uma falha “grave”. A empresa australiana de telecomunicações Telstra indicou que os cortes foram provocados por “problemas globais” que afetaram o software fornecido pela Microsoft e pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike.
Em comunicado, a Microsoft afirmou estar adotando “medidas” para mitigar a situação após os problemas detectados.
Na página de status do Azure, a plataforma de computação em nuvem da Microsoft, a empresa informou que o problema começou na noite de quinta-feira (18), afetando sistemas em todo o centro dos Estados Unidos. Em uma atualização, a Microsoft disse ter determinado a causa e estar trabalhando para restaurar o acesso aos seus usuários. “Os nossos serviços continuam observando melhorias contínuas enquanto seguimos adotando medidas de mitigação”, escreveu a empresa na rede social X.
A autoridade nacional de segurança cibernética da Austrália afirmou que o “apagão em larga escala” estava relacionado a uma “plataforma de software de terceiros” e que ainda não havia informações que sugerissem o envolvimento de hackers no incidente global.
Grandes filas foram observadas no aeroporto de Sidney. Companhias aéreas como Air France, KLM (Países Baixos) e Ryanair (Irlanda) sofreram problemas em suas redes. O mesmo ocorreu com três companhias aéreas indianas: IndiGo, SpiceJet e Akasa Air.
No Brasil, correntistas de bancos reclamaram nas redes sociais que os aplicativos das instituições financeiras estavam fora do ar. Segundo o site Downdetector, Bradesco, Neon, Next e Banco Pan já haviam registrado reclamações nas primeiras horas desta sexta-feira.
Fonte: GZH
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Quarta fase da Operação Cavalo de Troia é realizada em Santa Rosa com o objetivo de combater organização criminosa
Com um efetivo de 107 policiais e 36 viaturas, a Polícia Civil de Santa Rosa, por meio da DRACO, executou na manhã desta quinta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão, com o intuito de enfraquecer financeiramente organização criminosa atuante no tráfico de drogas.
Esta é a quarta fase da Operação Cavalo de Troia e ocorreu na Vila Wilkelmann que contou com o apoio da Brigada Militar, resultou na prisão de duas pessoas. Além disso, forma cumpridas várias medidas cautelares de sequestro de imóveis e apreensão de veículos.
Diversas armas de fogo e uma quantidade significativa de drogas foram apreendidas.
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Era golpe: Idoso do RS perde mais de R$ 2 milhões ao acreditar em relacionamento com investidora americana
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Após mais de quatro meses, Nego Di deixa penitenciária depois decisão judicial
Beneficiado por decisão de um ministro da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o influenciador digital gaúcho Dilson Alves da Silva Neto – conhecido como “Nego Di” – deixou a Penitenciária Estadual de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira (27). Ele estava preso preventivamente desde 14 de julho, acusado de estelionato, realização de rifas ilegais, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
Ao sair da penitenciária, visivelmente mais magro e com a barba maior do que quando entrou, há 136 dias (quatro meses e meio), Nego Di fez uma breve declaração de cunho religioso aos repórteres presentes: “Deus é o maior”. Ele logo entrou em um automóvel que o aguardava.
Dentro do carro, Nego Di abriu parcialmente o vidro traseiro e exibiu uma camiseta branca com uma mensagem escrita à mão.
Ele está em liberdade provisória até o julgamento do mais recente pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa. As condições para sua liberdade incluem a entrega do passaporte, proibição de troca de endereço sem autorização ou ausência da comarca, impedimento de acesso a redes sociais e comparecimento periódico ao Judiciário.
“O apuramento dos fatos denunciados, que datam de 2022, foi concluído, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça”, destacou o magistrado. “Além disso, o investigado tem condições pessoais favoráveis, como primariedade e residência fixa. Embora esses fatores não garantam o direito à soltura, devem ser considerados para a concessão da liberdade provisória”.
O Ministério Público acusa Nego Di e seu sócio Anderson Bonetti (também preso) de fraude relacionada a comércio eletrônico, vendendo celulares e outros eletroeletrônicos sem entregar as mercadorias a quase 400 consumidores, causando prejuízos de aproximadamente R$ 5 milhões entre março e julho de 2022.
A defesa de Nego Di já havia apresentado três outros pedidos de habeas corpus, sugerindo a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, como reclusão domiciliar e monitoramento eletrônico, mas todos foram negados.
Histórico do Caso
Nego Di, conhecido nacionalmente por sua participação no reality show Big Brother Brasil, teve a primeira prisão preventiva decretada em 12 de julho pela juíza Patrícia Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas. Ele foi detido em Jurerê Internacional, litoral de Santa Catarina, onde possui um imóvel, e transferido para o Rio Grande do Sul.
Três dias depois, um recurso foi negado pelo desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). No dia 26, a mesma juíza negou outro pedido de revogação da prisão preventiva.
A situação de Nego Di se complicou ainda mais em 25 de agosto, quando foi condenado pela 4ª Vara Criminal de Porto Alegre a indenizar em R$ 10 mil a deputada estadual Luciana Genro (Psol) por danos morais. Ele também foi condenado por difamação e injúria, recebendo uma pena de um ano e um mês de detenção em regime aberto, além de 20 dias-multa no valor de um décimo do salário-mínimo.
Devido à duração da pena (inferior a quatro anos) e às circunstâncias do crime, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, conforme previsto no Código Penal. Uma das penas será a prestação de serviços à comunidade por um ano, um mês e dois dias. A outra será a prestação pecuniária, destinada a uma causa social indicada pelo juízo da execução, no valor de cinco salários mínimos nacionais vigentes à época do pagamento. A defesa pode recorrer da decisão.
Fonte: O Sul
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