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“Ao fecharem o comércio, vem o desemprego em massa”, diz Bolsonaro

Presidente fez uma crítica ao fechamento de estabelecimentos comerciai

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Aperto promovido pelos Estados irritou o presidente Jair Bolsonaro | Foto: Isac Nóbrega / PR

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez neste domingo (28) uma crítica ao fechamento de estabelecimentos comerciais, uma medida que vem sendo adotada por vários Estados. Em mensagem nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “hoje, ao fecharem o comércio e novamente te obrigar a ficar em casa, vem o desemprego em massa com consequências desastrosas para todo o Brasil”. Mais de 250 mil pessoas já morreram de Covid-19 no País.

Nos últimos dias, Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte restringiram a circulação de pessoas, fecharam lojas e em alguns casos decretaram lockdown. As medidas buscam evitar aglomerações e reduzir a escalada da covid-19 no País, em um momento de lotação das UTIs. Dados da Fiocruz indicavam na sexta-feira que em 17 capitais a ocupação dos leitos é de pelo menos 80%.

O aperto promovido pelos Estados irritou o presidente Jair Bolsonaro. Na sexta-feira, ele afirmou que “daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial”. No entanto, o presidente não apresentou detalhes sobre como os Estados se tornariam responsáveis pelo auxílio – um benefício que foi pago em 2020 com recursos federais de abril a dezembro.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro vem se apresentando como um crítico do isolamento social – medida defendida por sanitaristas e por organizações médicas de todo mundo como um mecanismo para reduzir o contágio e, consequentemente, o número de mortes. No Brasil, o isolamento social voltou a ser aplicado pelos Estados em um momento em que o governo federal tem dificuldades para promover a vacinação em massa.

Até agora, 10.457.794 pessoas foram contaminadas no País. As mortes (252.988) representam 2,4% do total. Apenas 3% da população brasileira (6.422.545) foi vacinada.

O comentário de Bolsonaro nas redes sociais surge em um momento de preocupação do governo com o crescimento econômico. Dados do Banco Central mostram que, em 2020, a atividade econômica teve retração de 4,05%. Os últimos meses do ano foram marcados por certa recuperação, mas o próprio BC vem indicando que o início de 2021 será de dificuldades. A autarquia vê a possibilidade de nova retração econômica no primeiro trimestre.

Em eventos públicos, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem afirmado que os resultados econômicos serão melhores apenas na segunda metade de 2021. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem mantido o discurso de que a vacinação em massa é decisiva para a recuperação.

Na postagem deste domingo nas redes sociais, Bolsonaro defendeu ainda que “a saúde no Brasil sempre teve seus problemas”. Segundo ele, a falta de UTIs – o principal motivo para os Estados apertarem as restrições – era um dos problemas “e certamente um dos piores”.

AE

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Gaúchos enfrentarão aumento nos preços de alimentos a partir de abril; confira os itens afetados

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A partir do próximo mês, os gaúchos sentirão o peso no bolso ao comprar alimentos essenciais como carne, peixe, erva mate, pão e feijão. Isso ocorrerá devido a mudanças nas políticas tributárias, com a implementação do decreto nº 57.366/2023 pelo governador Eduardo Leite em 16 de dezembro de 2023.

Anteriormente isentos ou com concessões de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), esses itens agora serão tributados com uma alíquota de até 12%.

Produtos que antes eram isentos de tributação, como ovos, leite, pão francês, frutas, verduras e hortaliças, sofrerão um aumento de 12% no valor a partir de 1º de abril devido à cobrança do ICMS. Carnes, arroz, feijão, massas, café e sal, que antes tinham uma alíquota de 7%, também terão um acréscimo para 12%.

O governo do RS menciona que parte da população poderá receber reembolso do imposto pago nesses produtos por meio do programa Devolve ICMS. No entanto, esse benefício será direcionado apenas às famílias com renda mensal de até três salários mínimos ou renda per capita inferior a meio salário mínimo, conforme o Cadastro Único (CadÚnico).

 

Eram isentos e passam a 12%

  • Ovos
  • Flores naturais
  • Frutas, verduras e hortaliças
  • Leites pasteurizados (A, B e C)
  • Pão francês

 

Passam de 7% para 12%

  • Carnes
  • Peixes
  • Erva Mate
  • Arroz
  • Massas secas
  • Feijão
  • Pães
  • Farinha de Trigo
  • Alho
  • Leite
  • Açúcar
  • Banha
  • Café
  • Conservas de frutas
  • Farinha de Arroz, de mandioca e de milho
  • Margarina
  • Óleos vegetais
  • Sal
  • Mistura para pães
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Santa Rosa supera marca de 4 mil casos confirmados de dengue

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Nesta quarta-feira, o município de Santa Rosa alcançou uma marca preocupante: foram confirmados 4.165 casos de dengue, com 959 suspeitas adicionais. A atualização dos dados, realizada hoje (25/03), revela ainda que o município registrou três óbitos em ocorrência da doença.

O aumento significativo no número de casos confirmados e suspeitos de dengue acende um alerta para a situação da saúde pública na região. Autoridades locais e profissionais de saúde reforçam a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, através de medidas como eliminação de criadosuros, uso de repelentes e cuidados com o armazenamento de água.

É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, além de manchas vermelhas na pele, e busca de assistência médica ao primeiro sinal de alerta. A colaboração de todos é essencial para conter a propagação do vírus e evitar novas fatalidades relacionadas à doença.

As autoridades de saúde continuam monitorando de perto a situação e implementando medidas para controlar a epidemia de dengue em Santa Rosa.

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Havan se prepara para chegar a Santa Rosa e cria pesquisa para a população Santa-rosense

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A tão aguardada chegada da Havan a Santa Rosa está cada vez mais próxima, e a varejista está empenhada em conhecer a fundo as preferências e expectativas da população local. Com o compromisso de oferecer uma experiência única, a empresa busca se integrar à comunidade e proporcionar um ambiente que atenda às necessidades da cidade.

A ideia é ir além de ser apenas mais uma unidade da rede Havan, mas incorporar elementos da cultura local e se tornar parte da vida e história dos moradores.

Para alcançar esse objetivo, a Havan solicita a colaboração da população de Santa Rosa para responder a uma pesquisa rápida e segura, que visa coletar informações sobre as preferências dos moradores, suas necessidades de consumo e as características que gostariam de ver na Havan.

“Acreditamos que a proximidade com a comunidade é essencial para nosso sucesso em Santa Rosa. Queremos ouvir o que os moradores têm a dizer, entender suas preferências e proporcionar uma experiência de compra que atenda às suas expectativas”, afirma o dono da Havan, Luciano Hang.

A Havan pretende criar uma loja que não seja apenas um local de compras, mas também um ponto de encontro para a comunidade, promovendo a integração, geração de renda e o desenvolvimento econômico da região.

“Contamos com a participação de todos para fazermos desta uma inauguração memorável e significativa para a cidade”, enfatiza o empresário.

Os interessados em contribuir com as opiniões podem acessar a pesquisa clicando no seguinte link: https://havan.me/xD32G

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