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Antecipando mudança em imposto, gasolina sobe em postos do RS
Consumidores que foram abastecer seus carros no final de semana podem ter sentido a gasolina mais cara. A coluna recebeu relatos de aumentos de R$ 0,20 a R$ 0,30 no litro do combustível na região metropolitana de Porto Alegre entre sexta-feira e domingo. De acordo com o presidente do sindicato que representa os postos do Rio Grande do Sul (Sulpetro-RS), João Carlos Dal’Aqua, há distribuidoras retraindo a comercialização, especialmente para revendas de bandeira branca, no aguardo da mudança da cobrança de ICMS, que passará a valer a partir de 1º de junho.
Pelo cálculo do Sulpetro-RS, essa mudança elevará em R$ 0,29 o tributo recolhido por litro no Rio Grande do Sul. Uma lei federal determinou que todos os Estados cobrem o mesmo valor de ICMS, ao contrário de percentuais diferentes aplicados em preços médios de venda. Os secretários Estaduais da Fazenda, então, definiram um valor único, que é maior do que o imposto atual.
– Muitos postos, especificamente de bandeira branca, estão com dificuldade muito grande de conseguir produto desde sexta-feira. As distribuidoras estão restringindo a entrega em função da mudança que terá na cobrança de ICMS. Outros, mesmo sem contrato, estão recebendo já com aumento das distribuidoras, que alegam alta demanda e dificuldade de retirar da Petrobras – explica Dal’Aqua.
Há revendas, porém, com expectativa de que a Petrobras reduza nesta semana o preço do combustível para absorver a alta do imposto. Se for o caso, será a mesma estratégia adotada com a mudança da cobrança do ICMS sobre o diesel no início de maio. Na ocasião, a estatal anunciou um corte de R$ 0,38 na refinaria, compensando o aumento de cerca de R$ 0,23 com o novo jeito de cobrar o tributo.
– Existe expectativa do sentido de otimismo, mas o cenário agora é de instabilidade. A gente não sabe o que vai acontecer. Se não houver queda na Petrobras, teremos um novo custo a partir do dia 1º. Em julho, está prevista a volta do restante dos impostos federais sobre a gasolina. Estamos passando por um processo de transição, e tudo acontece junto – diz o presidente do Sulpetro-RS.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a falar que a estatal não tinha “baixado tudo o que podia” do preço da gasolina, justamente para atenuar o aumento da volta dos tributos federais em julho. Agora, com a nova política de preços da estatal, que leva em consideração outros tópicos além da paridade internacional, é mais complexo entender se há espaço ou não para reduções.
Até agora, o aumento sentido pelos consumidores, porém, ainda não se refletiu na pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os dados da semana de 21 a 27 de maio apontaram que houve uma queda de R$ 0,16 no preço médio do litro da gasolina no Rio Grande do Sul.
Fonte: GZH
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Quarta fase da Operação Cavalo de Troia é realizada em Santa Rosa com o objetivo de combater organização criminosa
Com um efetivo de 107 policiais e 36 viaturas, a Polícia Civil de Santa Rosa, por meio da DRACO, executou na manhã desta quinta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão, com o intuito de enfraquecer financeiramente organização criminosa atuante no tráfico de drogas.
Esta é a quarta fase da Operação Cavalo de Troia e ocorreu na Vila Wilkelmann que contou com o apoio da Brigada Militar, resultou na prisão de duas pessoas. Além disso, forma cumpridas várias medidas cautelares de sequestro de imóveis e apreensão de veículos.
Diversas armas de fogo e uma quantidade significativa de drogas foram apreendidas.
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Era golpe: Idoso do RS perde mais de R$ 2 milhões ao acreditar em relacionamento com investidora americana
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Após mais de quatro meses, Nego Di deixa penitenciária depois decisão judicial
Beneficiado por decisão de um ministro da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o influenciador digital gaúcho Dilson Alves da Silva Neto – conhecido como “Nego Di” – deixou a Penitenciária Estadual de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira (27). Ele estava preso preventivamente desde 14 de julho, acusado de estelionato, realização de rifas ilegais, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
Ao sair da penitenciária, visivelmente mais magro e com a barba maior do que quando entrou, há 136 dias (quatro meses e meio), Nego Di fez uma breve declaração de cunho religioso aos repórteres presentes: “Deus é o maior”. Ele logo entrou em um automóvel que o aguardava.
Dentro do carro, Nego Di abriu parcialmente o vidro traseiro e exibiu uma camiseta branca com uma mensagem escrita à mão.
Ele está em liberdade provisória até o julgamento do mais recente pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa. As condições para sua liberdade incluem a entrega do passaporte, proibição de troca de endereço sem autorização ou ausência da comarca, impedimento de acesso a redes sociais e comparecimento periódico ao Judiciário.
“O apuramento dos fatos denunciados, que datam de 2022, foi concluído, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça”, destacou o magistrado. “Além disso, o investigado tem condições pessoais favoráveis, como primariedade e residência fixa. Embora esses fatores não garantam o direito à soltura, devem ser considerados para a concessão da liberdade provisória”.
O Ministério Público acusa Nego Di e seu sócio Anderson Bonetti (também preso) de fraude relacionada a comércio eletrônico, vendendo celulares e outros eletroeletrônicos sem entregar as mercadorias a quase 400 consumidores, causando prejuízos de aproximadamente R$ 5 milhões entre março e julho de 2022.
A defesa de Nego Di já havia apresentado três outros pedidos de habeas corpus, sugerindo a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, como reclusão domiciliar e monitoramento eletrônico, mas todos foram negados.
Histórico do Caso
Nego Di, conhecido nacionalmente por sua participação no reality show Big Brother Brasil, teve a primeira prisão preventiva decretada em 12 de julho pela juíza Patrícia Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas. Ele foi detido em Jurerê Internacional, litoral de Santa Catarina, onde possui um imóvel, e transferido para o Rio Grande do Sul.
Três dias depois, um recurso foi negado pelo desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). No dia 26, a mesma juíza negou outro pedido de revogação da prisão preventiva.
A situação de Nego Di se complicou ainda mais em 25 de agosto, quando foi condenado pela 4ª Vara Criminal de Porto Alegre a indenizar em R$ 10 mil a deputada estadual Luciana Genro (Psol) por danos morais. Ele também foi condenado por difamação e injúria, recebendo uma pena de um ano e um mês de detenção em regime aberto, além de 20 dias-multa no valor de um décimo do salário-mínimo.
Devido à duração da pena (inferior a quatro anos) e às circunstâncias do crime, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, conforme previsto no Código Penal. Uma das penas será a prestação de serviços à comunidade por um ano, um mês e dois dias. A outra será a prestação pecuniária, destinada a uma causa social indicada pelo juízo da execução, no valor de cinco salários mínimos nacionais vigentes à época do pagamento. A defesa pode recorrer da decisão.
Fonte: O Sul
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