Política
Além das joias, lista de presentes de Bolsonaro tem kit de vacina, 444 camisas de futebol e pistola personalizada
Parte de um inquérito da Polícia Federal sobre joias, a lista de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, durante seu mandato, conta com um total de 10.214 itens. Isso equivale a uma média de sete presentes por dia de governo.
Entre os itens estão joias e relógios, que estão sob investigação, mas também há peças peculiares como ursos de pelúcia, véu e até mesmo um kit de vacinação. O inventário foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) como parte do inquérito no qual Bolsonaro e outras 11 pessoas foram indiciadas por crimes como peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados a um suposto esquema de venda dos presentes recebidos pelo ex-presidente durante seu governo.
Camisetas lideram a lista de presentes mais comuns, totalizando 2.600, incluindo 444 de times de futebol. Bolsonaro, torcedor do Palmeiras, recebeu várias camisas do clube paulista, além de outros itens personalizados com o símbolo do time, como uma caneta prateada. Além disso, foram presenteados com utensílios domésticos com as cores e o escudo do atual campeão brasileiro, além de copos e bandeiras nas cores verde e branco.
Bonés foram o segundo presente mais comum, totalizando 618 unidades, seguidos por canecas (372) e esculturas (290). Amante de motocicletas, Bolsonaro recebeu 41 capacetes como presente, incluindo um em verde brilhante com detalhes brancos, personalizado com o nome “Palmeiras” nas laterais.
Em um evento em Goiânia (GO) em 28 de agosto de 2021, Bolsonaro recebeu um violão acústico, o qual ele chegou a fazer um gesto de arma no palco. O violão, feito de madeira com cordas mistas de nylon e metal, estava autografado pelos cantores Amado Batista, Gusttavo Lima e Marrone, conforme relatado pelo assessor Marcelo Costa Câmara no inventário.
Além desses itens, a lista inclui várias armas, como pistolas personalizadas, espadas, 156 facas e munição. Uma das pistolas foi feita de metal e grafeno, na cor preta, com uma mensagem especial da Taurus para Bolsonaro.
Entre os presentes mais luxuosos estão 54 colares, 47 relógios e 41 pulseiras. Em reconhecimento ao seu apoio ao garimpo, Bolsonaro recebeu presentes como amostras de ouro, grafeno e quartzo em pelo menos 14 ocasiões.
Entre os itens curiosos, destacam-se duas bonecas, instrumentos musicais e até um kit de vacinação, composto por uma pistola de vacinação com manual de instruções, tubo de vidro, agulhas metálicas e borrachas de vedação, tudo em metal prateado e cores verde e amarelo, com a inscrição “Bolsonaro” visível.
O relatório final da investigação da PF sobre a venda das joias recebidas pela Presidência apresenta uma série de provas que ligam Bolsonaro diretamente ao desvio desses objetos. O documento foi divulgado pelo ministro Alexandre de Moraes do STF nesta segunda-feira.
A investigação sobre os presentes supostamente recebidos em viagens oficiais aponta que alguns itens foram vendidos e recomprados por aliados próximos de Bolsonaro, com o dinheiro resultante dessas vendas entrando em seu patrimônio pessoal. A PF suspeita que esses recursos possam ter sido utilizados para cobrir despesas do ex-presidente e sua família nos Estados Unidos no início de 2023, apesar de, por lei, os objetos deverem ser incorporados ao acervo da Presidência como bens públicos.
A defesa de Bolsonaro afirmou que ele agiu dentro da lei e declarou oficialmente os presentes de caráter pessoal recebidos em viagens. Esses itens deveriam, portanto, compor seu acervo privado, levados consigo ao término de seu mandato.
Fonte: O Globo
Economia
Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.
Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.
“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.
O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.
O que prevê a nova lei
Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.
O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.
A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.
Fonte: O Sul.
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Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado
Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..
Destaque
“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.
“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.
No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.
A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.
No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.
A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.
Fonte: G1.
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