Saúde
‘Alcoolismo é uma doença mal compreendida’, diz coordenador do Alcoólicos Anônimos no AP

O Alcoólicos Anônimos (AA) completa 45 anos de atuação no Amapá, tendo sido fundado na década de 70. Atualmente, conta com mais de 25 grupos distribuídos em 7 municípios, operando de forma sem fins lucrativos e atendendo de 10 a 15 pessoas semanalmente.
Para marcar a data, está programada uma celebração aberta ao público no dia 7 de julho, domingo, às 10h, no auditório do Museu Sacaca, localizado no bairro do Trem, Zona Sul de Macapá. O evento é organizado pelo Grupo Irmãos Unidos de A.A.
O alcoolismo foi reconhecido como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) somente em 1967, três décadas após a criação do primeiro grupo de AA.
O coordenador do AA no Amapá, identificado apenas como Rodrigues para preservar a identidade, compartilhou sua experiência pessoal de recuperação com o projeto. Ele explicou que o AA é uma irmandade acolhedora, onde o único requisito para participar é o desejo genuíno de cessar o consumo de álcool.
“Não fazemos perguntas sobre o passado dos membros, o que bebiam, quanto bebiam, ou se têm questões legais. As pessoas se juntam simplesmente com o objetivo de parar de beber”, afirmou.
Rodrigues destacou que o AA não é uma instituição profissional ou médica, mas é reconhecido por profissionais de psicologia e psiquiatria como um método eficaz de tratamento. Durante a pandemia de 2020, as reuniões foram realizadas virtualmente em parceria com um grupo de São Paulo, resultando em um aumento significativo na participação feminina em busca de apoio. As reuniões online continuam a ocorrer todas as quartas-feiras às 17h.
Quanto à participação, qualquer pessoa pode se juntar, inclusive menores de idade acompanhados por um responsável legal. Além dos que enfrentam problemas com álcool, a comunidade em geral também pode se voluntariar para apoiar o projeto.
Marcelo Pereira, enfermeiro e voluntário desde 2008, compartilhou sua motivação para se envolver com o AA, mesmo sem ter enfrentado problemas pessoais com álcool. Ele inicialmente procurou o grupo para entender melhor as dificuldades enfrentadas pelos alcoólicos enquanto trabalhava como instrutor de enfermagem.
Os voluntários, conhecidos como “amigos do AA”, desempenham um papel crucial ao ampliar a visibilidade do projeto e defender seus princípios.
Sobre o alcoolismo, Rodrigues explicou que o vício se manifesta como um hábito que cresce até se tornar uma compulsão pelo consumo excessivo de álcool.
“Não podemos diagnosticar, mas é essencial buscar ajuda profissional. Há membros do AA que bebiam apenas nos finais de semana, outros que passavam dias seguidos bebendo sem parar. Alguns bebem diariamente, como era o meu caso. O que define um alcoólico é o consumo em larga escala”, explicou.
Ele enfatizou que, mesmo nos dias de hoje, o alcoolismo continua sendo mal compreendido pela sociedade, destacando a necessidade de maior educação e conscientização sobre a doença.
O AA está presente em 25 grupos ativos espalhados por 7 municípios do Amapá, com atendimento também ao município de Gurupá, no Pará, devido à proximidade geográfica. Os interessados podem obter informações sobre locais e horários das reuniões pelo telefone (96) 9204-1938.
Fonte: G1
Destaque
Vida & Saúde recebe Selo Ouro no Programa do Prestador da Unimed

O Hospital Vida & Saúde obteve o Selo Ouro no Programa do Prestador 2024 da Unimed Fronteira Noroeste/RS. O programa avalia prestadores de serviços de saúde credenciados na Unimed, premiando de acordo com o desempenho de cada instituição.
“Manter a excelência dos nossos serviços, com qualidade e segurança no atendimento, é um dos principais objetivos do Hospital, por isso, este tipo de avaliação é tão relevante para a instituição”, destaca a diretora-geral Vanderli de Barros.
O programa avalia desde a documentação legal obrigatória, passando por indicadores de qualidade e segurança do paciente e a gestão de reclamações. Além de avaliar, o programa incentiva boas práticas de segurança do paciente, visando a garantia da entrega de serviços de qualidade para a população.
Com média acima dos demais hospitais avaliados, o Vida & Saúde foi uma das quatro instituições da região a receber o Selo Ouro.
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Mutirão de vacinação contra a gripe vai ser realizado nesta terça-feira

A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR) informa que irá realizar, nesta terça-feira (15/04), um mutirão especial de vacinação contra a gripe. A ação acontecerá em horário estendido, das 17h30min às 21h, em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, com exceção da UBS Bela União. A iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso da população, especialmente de quem não consegue comparecer durante o horário comercial.
Na última semana, a FUMSSAR recebeu uma nova remessa de vacinas contra o vírus influenza, que já foi distribuída entre as unidades. Na UBS Bela União, a vacinação será realizada em horário habitual, das 08h às 12h e das 13h30min às 17h.
Nos demais dias, a campanha de vacinação segue acontecendo conforme o cronograma de cada UBS. A imunização é destinada aos grupos prioritários, conforme listado abaixo.
Grupos prioritários para vacinação contra a gripe:
- Pessoas acima de 60 anos
- Crianças de 6 meses até menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes
- Puérperas (até 45 dias após o parto)
- Profissionais de saúde
- Professores
- Pessoas com deficiência permanente
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
- Profissionais de transporte coletivo rodoviário
- Caminhoneiros
- Profissionais portuários
- Profissionais das forças de segurança e salvamento
- Profissionais das Forças Armadas
- Profissionais dos Correios
- Pessoas em situação de rua
- Indígenas e Quilombolas
Documentação necessária:
Para receber a vacina, é preciso apresentar um documento com foto e a caderneta de vacinação. Profissionais da saúde e professores devem levar comprovante de vínculo com a instituição em que atuam (como crachá ou holerite). Gestantes devem apresentar a carteira de pré-natal, e puérperas, um comprovante de parto realizado há até 45 dias.
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16ª Conferência Municipal de Saúde reúne comunidade para debater melhorias no SUS em Santa Rosa

A Prefeitura de Santa Rosa, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde e a FUMSSAR, realizou nos dias 11 e 12 de abril, a 16ª Conferência Municipal de Saúde, no auditório da Unijuí. O evento reuniu 260 delegados, entre usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços de saúde, além de autoridades e da comunidade. Pela primeira vez, foi realizada de forma simultânea a 1ª Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador(a) de Santa Rosa.
Com o tema “O SUS e você: Protagonistas da sua saúde”, as conferências foram marcadas por debates intensos, construção coletiva e participação efetiva dos segmentos representativos da saúde. Ao todo, foram apreciadas 329 propostas ao longo dos dois dias de programação. Durante a abertura, o presidente das conferências, Dr. Fábio Queruz, médico da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa, destacou a importância do engajamento da população, “Este espaço é essencial para reafirmarmos o compromisso coletivo com a saúde pública, onde cada cidadão é protagonista na construção de um SUS mais forte, inclusivo e eficiente”.
A conferência também apresentou um retrato da diversidade e do engajamento dos participantes: a maioria era do gênero feminino (72,6%), com 48,4% representando o segmento de usuários e 46,6% participando pela primeira vez de uma conferência de saúde. As faixas etárias predominantes foram de 30 a 50 anos (37,2%) e de 20 a 30 anos (21,7%).
Além das propostas locais, foram eleitos os delegados que representarão Santa Rosa na 4ª Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, nos três segmentos: usuários, trabalhadores e gestores/prestadores.
Entre as propostas que serão encaminhadas ao Estado, destacam-se temas como:
– A promoção de ações intersetoriais para melhorar a saúde do trabalhador;
– A valorização dos profissionais da saúde, com incentivo à fixação no município;
– A criação de políticas de saúde mental no trabalho com enfoque multiprofissional;
– A inclusão da saúde do trabalhador na Rede de Atenção à Saúde do SUS;
– O incentivo à permanência do produtor no campo, com programas de diversificação e apoio à agroindústria familiar;
– A adequação da carga horária de trabalho, respeitando o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
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