Agricultura será o setor mais impactado caso Eduardo Leite decida cortar benefícios fiscais
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Agricultura será o setor mais impactado caso Eduardo Leite decida cortar benefícios fiscais

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Foto: Reprodução.

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Se o governador Eduardo Leite colocar em prática o corte linear de benefícios fiscais concedidos pelo governo estadual, o setor que sofrerá o maior impacto proporcional será o da agricultura. A medida é parte de um “plano B” anunciado pelo Palácio Piratini, a ser implementado caso Assembleia Legislativa não aprove o aumento da alíquota geral de ICMS, de 17% para 19,5%.

O corte linear desenhado pelo governo prevê que o acesso aos benefícios fiscais será condicionado ao depósito de uma fatia do incentivo – que, na prática, significa redução do benefício. A previsão é de que a recomposição seja aplicada de forma escalonada, começando em 10% e avançando o mesmo índice nos próximos três semestres, até chegar a 40%.

Na relação de 64 segmentos afetados divulgada pelo governo estadual, listados por ordem de impacto, os itens relacionados à agricultura aparecem nas primeiras posições. Dos cinco que ponteiam a lista, quatro se concentram no segmento agrícola (insumos agropecuários, máquinas e equipamentos, produtos primários e fertilizantes).

Se considerados os 20 segmentos que perderão maior volume de incentivos, 14 têm relação direta com o setor primário.

— Itens como rações, sementes, agroquímicos, herbicidas e vacinas, que hoje não têm nenhum tipo de oneração, passarão a ter — explica o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.

De acordo com o subsecretário, nenhum segmento econômico ficou de fora do corte desenhado pela equipe técnica da Secretaria da Fazenda.

A “tesoura” abrangente nos incentivos é uma das três medidas prometidas pelo Piratini em caso de redução de ICMS. As outras duas são o endurecimento de regra do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), que funciona como uma espécie de abatimento do imposto às empresas, e a supressão de isenções para itens de cesta básica.

Com essas providências, o governo calcula arrecadar cerca de R$ 3,6 bilhões por ano, o equivalente ao que se estima obter com o reajuste do ICMS.

Questionado sobre a possibilidade de manutenção dos incentivos para a cesta básica, o subsecretário da Receita Estadual diz que, nesse caso, seria necessário aprofundar o corte para os outros setores:

—Buscamos fazer uma distribuição harmonizada entre os diferentes tipos de incentivo.

Eduardo Leite apresentou detalhes do plano a federações empresariais na quarta-feira (13), e voltará a se reunir com as entidades nesta sexta (15). A expectativa do governo é de que, calculando os impactos setoriais da supressão de benefícios, os empresários reduzam as resistências à proposta de reajustar o ICMS.

Os três decretos que reduzem os incentivos já estão prontos na mesa de Leite, aguardando publicação no Diário Oficial.

 

Tesoura nos benefícios

As três medidas elencadas pelo governo para compensar a eventual rejeição ao aumento da alíquota geral de ICMS

1 – Corte linear

Será criada uma regra que obrigará empresas que recebem benefícios a devolver parte do incentivo aos cofres do Estado. A devolução começará em 10% e subirá, de forma escalonada, até 40%. Serão afetados 64 segmentos econômicos.

Lista dos cinco itens mais impactados:

Insumos Agropecuários

Máquinas e Equipamentos

Produtos Primários

Fertilizantes

Veículos

2 – Mudança no Fator de Ajuste de Fruição (FAF)

A regra atual do FAF prevê que as empresas que recebem créditos presumidos de ICMS têm garantido 85% do valor, sendo que os outros 15% dependem da aquisição de insumos no Rio Grande do Sul.

O plano do Piratini estipula que 100% do crédito presumido será condicionado às compras dentro do Estado. Quem adquirir itens de outras unidades da federação estará sujeito a ter o benefício reduzido.

3 – Aumento na cesta básica

Governo promete acabar com as isenções de imposto e reduzir benefícios fiscais para a cesta básica. Hoje, os alimentos pagam alíquota de 0% ou de 7%. No novo cenário, todos passariam a pagar 12%, incluindo pão, leite, ovos, carnes de aves e suínos, frutas e verduras.

Para compensar o impacto nas famílias de baixa renda, Piratini acena com ampliação do programa Devolve ICMS, que devolve parte do imposto pago.

 

Fonte: Gaúcha ZH
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John Deere anuncia fabricação de megacolheitadeira, a partir de maio, em Horizontina

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A John Deere realizou nesta sexta-feira, 4, em Campinas, o lançamento de 15 novos produtos, entre eles a megacolheitadeira S7.

No anúncio, os executivos da companhia também revelaram que ela será fabricada no Brasil, na planta de Horizontina, no Rio Grande do Sul, a partir do mês de maio.

O grande diferencial da Série S7 é a automação de colheita, que conta com duas  principais tecnologias. Uma delas é a automação preditiva de velocidade, que conta duas câmeras frontais instaladas na cabine mapeando o terreno até oito metros e meio à frente da  plataforma. As imagens são combinadas a informações de satélites pré-configuradas e são usadas para predizer o rendimento da cultura. Assim, a máquina ajusta a velocidade de colheita de acordo com o rendimento 3,6 segundos antes do corte, mantendo a  alimentação sempre constante, oferecendo 20% mais produtividade. Apesar das automações, a colheitadeira não dispensa a figura do condutor.

“Isso não será uma onda passageira, mais movimentações de atualização do portfólio vão acontecer”, prometeu o diretor de vendas da John Deere no Brasil Horácio Meza. 

A companhia norte-americana não divulgou quanto a máquina custará.

 

Juros altos prejudicam a indústria 

Segundo dados da Abimaq, o setor de máquinas e equipamentos caiu 8,6% em 2024. Antonio Carrere, Vice-presidente de Vendas e Marketing da John Deere na América latina, acredita que esse cenário deve continuar frio em 2025 por conta dos juros elevados no país

“Hoje a gente está vivendo um cenário em que o produtor está pensando muito bem antes de investir o seu dinheiro. Acreditamos que 2025 será muito parecido com 2024 para o setor. Mas estamos sentindo que os produtores de algumas culturas, como café e laranja, já estão investindo um pouco mais”, afirmou.

“Vemos que o setor de tratores, principalmente os menores, que representam 55% desse mercado, está apresentando uma melhora. No setor de colheitadeira a gente vê uma estagnação”, disse Horácio Meza.

 

Brasil no centro da estratégia 

Apesar do cenário de queda, a companhia aponta que o Brasil vai seguir sendo o principal mercado fora dos Estados Unidos.

“Independente deste cenário a gente vê que o mercado Brasil é chave para nós. Os maiores investimentos da John Deere estão vindo pra cá”, reforçou Meza.

Nos últimos anos a John Deere realizou vários investimentos no país: R$ 700 milhões em em adaptações na fábrica na cidade da Catalão, em Goiás e R$ 180 milhões no maior centro de pesquisa e desenvolvimento do mundo, na cidade de Indaiatuba, focada em desenvolver produtos para agricultura tropical. No total, foram R$ 3,3 bilhões investidos nos últimos cinco anos.

A empresa também adquiriu um galpão de 40 mil m2 para duplicar a capacidade de seu centro de distribuição. Os investimentos na construção e o prazo para a entrega do novo espaço não foram divulgados.

 

Conectividade no campo 

Além dos novos equipamentos, a companhia apresentou novos serviços que vão melhorar a conectividade e o uso de dados pelos produtores.

A principal novidade é que os novos equipamentos da companhia já vão vir com um modem instalado, que coleta dados das máquinas, incluindo informações operacionais e agronômicas, que são enviados para um terminal satelital. Em seguida, o terminal transmite essas informações para a nuvem e esses dados ficam disponíveis um uma central, que vai permitir ao agricultor  acessá-los e tomar decisões em tempo real.

Para ter acesso a essa funcionalidade, o agricultor precisará pagar uma licença de uso. O sistema permitirá que máquinas de outras empresas também possam se conectar.

 

Fonte: Dinheiro Rural.

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Agro

Quebra na safra de soja impacta Fronteira Noroeste e Missões, com perdas bilionárias

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A safra de soja nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões enfrenta um cenário desafiador nesta temporada. De acordo com estimativas da Emater, a produtividade média deve ficar em torno de 25 sacas por hectare, um número abaixo do esperado pelos produtores rurais. A informação foi confirmada por Valmir Thume, gerente do Escritório Regional da Emater, responsável por acompanhar a situação agrícola nos 45 municípios das duas microrregiões.

O avanço da colheita reforça essa projeção. Até o momento, 10% da safra já foi colhida, e aproximadamente 45% das lavouras estão prontas para a colheita. A partir desses dados, a Emater ajustou suas previsões para apresentar uma estimativa mais realista sobre o desempenho da produção agrícola.

Ao todo, os agricultores da região cultivaram 782 mil hectares de soja nesta safra. No entanto, a forte quebra de 55% na produção traz um impacto econômico expressivo. Segundo cálculos da Emater, as perdas financeiras podem ultrapassar R$ 3,5 bilhões, afetando diretamente a economia local, desde os produtores até os setores que dependem da soja, como transporte, comércio e agroindústrias.

A redução na produtividade é reflexo de diversos fatores, incluindo as condições climáticas adversas enfrentadas ao longo do ciclo da cultura. A falta de chuvas regulares em momentos críticos do desenvolvimento da lavoura comprometeu o enchimento dos grãos, resultando em um rendimento bem abaixo do esperado.

Diante desse cenário, agricultores buscam alternativas para minimizar os prejuízos, como renegociações de dívidas e estratégias para otimizar a comercialização da produção restante.

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Agro

1 Ano de conexão entre o campo e cidade: Podcast A Voz do Agro celebra aniversário

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O PodCast A Voz do Agro, apresentado por Roger Selau, celebrou nesta quinta-feira (20) um ano de histórias, informações e relatos sobre o setor agropecuário. Para marcar essa data especial, um episódio comemorativo foi transmitido diretamente da revenda de veículos da Nicola, em Santa Rosa, contando com um sorteio de um iPhone 15 para os internautas.

Criado em 13 de março de 2024, o podcast surgiu da experiência de Roger Selau na área do agro e da percepção da necessidade dos produtores rurais de terem voz. O programa se propôs a dar visibilidade às histórias de quem trabalha no campo, mostrando os desafios diários da produção de alimentos e aproximando o público urbano da realidade do agro.

Ao longo deste primeiro ano, o PodCast A Voz do Agro superou a marca de 50 episódios, ainda que oficialmente sejam 42, contando com as coberturas de eventos e feiras do setor. Desde o primeiro episódio, que teve como convidado o Sr. Sérgio Luiz Carpenedo, o programa se consolidou como uma referência no meio, impulsionado pelo apoio de empresas como Chevrolet Nicola, e Cresol, contando com um incentivo de Eduardo Nicola (Chevrolet Nicola) e do presidente Vitoldo Scharneck (Cresol).

Um dos momentos marcantes desta trajetória foi a cobertura da primeira Amostra de Azeite e Vinhos, apenas dois meses após o lançamento do podcast. Em 2025, a equipe retornará para acompanhar a segunda edição do evento que ocorre na cidade de Santa Cruz do Sul. Além disso, o programa conquistou reconhecimento ao ser eleito o Melhor Podcast do Ano de 2024 e realizou a primeira cobertura da Fenasoja, durante a emblemática edição dos 100 anos da feira.

Encerrando o primeiro ano com êxito, o podcast também foi homenageado na Fenasoja e iniciou 2025 com a cobertura da ExpoDireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O planejamento para os próximos meses inclui a participação na ExpoAgro em Santo Cristo e a ampliação da presença em eventos do setor agropecuário.

Com o apoio do Grupo Plural de Comunicação e dos novos patrocinadores, o PodCast A Voz do Agro segue com a missão de compartilhar histórias inspiradoras e valorizar o trabalho dos produtores rurais.

 

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