Agências reguladoras iniciam greve de 48 horas nesta quarta-feira; confira os serviços que podem ser impactados
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Agências reguladoras iniciam greve de 48 horas nesta quarta-feira; confira os serviços que podem ser impactados

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Foto:Douglas Neris/Bancillon Comunicações

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Começou nesta quarta-feira (31) uma paralisação de 48 horas nas atividades das agências reguladoras, ameaçando dificultar ou até interromper vários procedimentos de fiscalização no país. Esta paralisação também pode atrasar a análise de processos em andamento, de acordo com informações dos órgãos do setor e do sindicato que representa as 11 agências reguladoras federais.

No setor de transporte terrestre, a greve de dois dias deve prejudicar a fiscalização do transporte rodoviário de passageiros e o cadastro de veículos do transporte rodoviário nacional e internacional, entre outras atividades. A emissão de autorizações de viagens no transporte turístico interestadual e internacional também pode ser afetada.

Como a adesão à paralisação é voluntária, os órgãos não conseguem prever com precisão o impacto total, que deve ser parcial. No setor de aviação civil, inspeções de rampa, pista e pátio de aeroportos também podem ser prejudicadas pela paralisação dos funcionários, mesmo que não seja total. Nas áreas de petróleo, telecomunicações, mineração e transporte aquaviário, outras atividades regulatórias podem ser afetadas. Entre as tarefas que poderão ser impactadas estão a análise de processos de outorga, autorização de empreendimentos, homologação e certificação de equipamentos e arrecadação setorial.

Na última segunda-feira (29), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reuniu com o sindicato dos servidores das agências reguladoras para tentar evitar a paralisação de 48 horas, mas não houve consenso.

Outras atividades que podem ser afetadas incluem cadastros e autorizações para embarcações nacionais e estrangeiras, avaliação das condições sanitárias em voos, emissão de registro de empresas e outorgas de novos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica.

Por outro lado, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) informou, em nota, que manterá suas atividades durante a paralisação para não afetar os serviços essenciais. A agência destacou que seu trabalho está focado na regulação de mercado, sem previsão de impacto direto na população. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também afirmou que a população “não será prejudicada” e que o serviço de atendimento aos consumidores será mantido normalmente.

Além da paralisação, os servidores já estão realizando a chamada operação padrão, com mobilizações frequentes. Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), isso atrapalha, por exemplo, a análise de projetos para impulsionar o hidrogênio verde.

Aumento salarial

Em 2023, o governo aplicou um aumento salarial de 9% para todo o funcionalismo federal. Agora, o MGI está oferecendo um aumento adicional de 23% para os funcionários de áreas reguladoras e 14,4% para as carreiras no Plano Especial de Cargos. Esses aumentos seriam concedidos em duas parcelas: uma em janeiro de 2025 e outra em abril de 2026.

A proposta das agências resultaria em um aumento de quase 40% na folha salarial, segundo o ministério. Até agora, já foram assinados 18 acordos com diferentes categorias. As reestruturações remuneratórias acordadas também se estendem a pensionistas e aposentados, gerando mais impacto no orçamento.

Inflação

Os servidores em mobilização também relatam sobrecarga de trabalho, acúmulo de atividades e a necessidade de trabalhar além do expediente. Os salários variam conforme diferentes classificações, tempo de serviço e bonificações extras. De acordo com a tabela remuneratória de 2023, os funcionários de nível intermediário têm salário bruto entre R$ 4,89 mil e R$ 9,22 mil (valor máximo para quem tem mais tempo de serviço). Os cargos mais bem remunerados, especializados em regulação, têm salários brutos que variam de R$ 15,05 mil a R$ 21,03 mil.

O sindicato alega que a recomposição oferecida pelo governo não cobre as perdas causadas pela inflação. O governo, por outro lado, afirma que o aumento proposto é superior à inflação prevista para o período de quatro anos. O MGI estima que a inflação acumulada de 2023 a 2026 ficará em torno de 15%, conforme dados do Boletim Focus do Banco Central. Assim, o argumento do ministério é que a proposta cobre a inflação do terceiro mandato de Lula e também as perdas de governos anteriores.

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) representa a Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional do Cinema (Ancine), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Mineração (ANM), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: GZh

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FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço

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Foto: Divulgação/ FEBAP
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As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.

O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.

O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.

Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.

“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.

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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”

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Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santa Rosa
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Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa.  As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.

Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.

A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.

O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.

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Economia

Saiba quem poderá receber o abono do PIS/Pasep em 2025

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Foto:Shutterstock
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O governo federal anunciou mudanças nas regras para acesso ao abono do PIS/Pasep. A partir de 2024, trabalhadores com rendimento de até R$ 2.640 terão direito ao benefício, valor que será ajustado pela inflação nos próximos anos. As alterações ocorrerão de forma gradual, com o objetivo de atender apenas trabalhadores que recebem até um salário mínimo e meio, conforme explicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (27).

Atualmente, o abono é concedido a trabalhadores que, no ano-base, tenham recebido até dois salários mínimos em média, estejam cadastrados no programa há pelo menos cinco anos e cujos empregadores tenham enviado as informações corretamente na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

A nova regra altera um dos critérios de acesso ao abono, mas seus impactos serão limitados. A principal mudança é a desvinculação do limite de renda do reajuste do salário mínimo, passando a ser atualizado apenas pela inflação.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está pagando o abono referente ao ano-base de 2022, e o calendário de liberações já está encerrado, mas os trabalhadores que têm direito ainda podem retirar o benefício até 27 de dezembro. Em 2023, o governo pagou cerca de R$ 27 bilhões, sendo que o PIS é pago pela Caixa Econômica Federal a trabalhadores da iniciativa privada e o Pasep é liberado pelo Banco do Brasil a servidores públicos.

Para 2025, o MTE prevê uma destinação de R$ 30,6 bilhões para o pagamento do benefício, com R$ 27,4 bilhões destinados ao PIS e R$ 3,2 bilhões ao Pasep.

O calendário de pagamento de 2025 deve seguir o modelo de 2024, com o abono sendo pago conforme o mês de aniversário do trabalhador, sem alterações no processo, uma vez que não há orçamento suficiente para pagar duas competências no mesmo ano.

Valor do Abono Salarial do PIS/Pasep:

O valor do abono é proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar até o valor de um salário mínimo, atualmente de R$ 1.412. A tabela do abono salarial para 2024 é a seguinte:

  • 1 mês: R$ 118
  • 2 meses: R$ 236
  • 3 meses: R$ 353
  • 4 meses: R$ 471
  • 5 meses: R$ 589
  • 6 meses: R$ 706
  • 7 meses: R$ 824
  • 8 meses: R$ 942
  • 9 meses: R$ 1.059
  • 10 meses: R$ 1.177
  • 11 meses: R$ 1.295
  • 12 meses: R$ 1.412

    Fonte: Notícias ao minuto

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