AGCO tem prejuízo de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre
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AGCO tem prejuízo de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre

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A AGCO registrou um prejuízo líquido de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre de 2024 (encerrado em junho), na comparação com um lucro líquido de US$ 319,2 milhões no mesmo período de 2023.

No semestre, o prejuízo da empresa ficou em US$ 199,1 milhões, em relação a US$ 551,8 milhões um ano antes.

As vendas líquidas da empresa que é detentora das marcas Valtra, Massey Ferguson e Fendt, entre outras, alcançaram US$ 3,25 bilhões, com queda de 15% na comparação anual. No semestre, as vendas líquidas caíram 13,7%, para US$ 6,2 bilhões.

“Embora continuemos a executar com sucesso a nossa estratégia que prioriza o agricultor, os resultados do segundo trimestre foram influenciados pelo enfraquecimento das condições de mercado e por cortes de produção significativos destinados a reduzir os estoques da nossa empresa e dos revendedores”, disse Eric Hansotia, presidente e diretor executivo da AGCO.

“As quedas nos preços das matérias-primas e a redução do rendimento agrícola projetado em 2024 afetaram negativamente o sentimento dos agricultores, atenuando ainda mais a procura da indústria global”, acrescentou.

Na divulgação de resultados, o presidente da companhia também falou do desinvestimento na divisão de Grãos e Proteínas, que inclui a operação da GSI.

“O desinvestimento deste negócio apoia a nossa transformação estratégica, recentemente acelerada pela joint venture PTx Trimble. O desinvestimento nos permite agilizar e aprimorar nosso foco no portfólio premiado de máquinas agrícolas e produtos de tecnologia de precisão da AGCO. No futuro, estaremos melhor posicionado para o crescimento de longo prazo em nossos negócios de maior margem e maior geração de fluxo de caixa livre. Simultaneamente, aumentará nossa lucratividade ao longo do ciclo, já que Grãos e Proteínas têm sido historicamente um negócio de margem abaixo da média.”

No trimestre, as vendas da Ásia e Pacífico, caíram 33,6%; a comercialização na América do Sul recuou 41,7%; já na América do Norte, o recuou foi de 16%; enquanto na Europa, Oriente Médio e África, a queda foi de 4,4%.

As informações são do site da revista Globo Rural

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Em nove meses, RS não aplicou 42% das doses contra a dengue recebidas

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Número corresponde a 34.321 doses, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, até a última terça-feira (11).

 

Nove meses após o início da vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul via Sistema Único de Saúde (SUS), iniciada em maio do ano passado, cerca de 42% dos imunizantes recebidos não foram aplicados, um número equivalente a 34.321 doses — outros 58,3%, 48.018 doses, foram utilizados até a última terça-feira (11), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Desde o dia 30 de abril do ano passado82.339 doses da vacina foram recebidas pelo RS, enviadas pelo Ministério da Saúde. Na sequência, são distribuídas para 67 municípios gaúchos.

Considerando o esquema vacinal completo, de duas doses com intervalo de no mínimo três meses entre elas, apenas 10.180 pessoas completaram o esquema dentre os 37.838 indivíduos que receberam a primeira dose no Estado.

Os números preocupam, sobretudo pela exposição do público-alvo desta vacina — crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos — à doença sem a barreira protetora garantida pela imunização.

— A gente chegou a ter pouco mais de 12 mil casos confirmados, além de três óbitos de dengue nesta faixa etária, de 10 a 14 anos, em 2024. Se a gente for olhar para 2025, a gente já tem 11 casos confirmados somente nessa faixa etária. Então, a secretaria faz um apelo para que pais e responsáveis procurem as unidades da saúde e imunizem as crianças e adolescentes — afirma a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, Roberta Vanacor.

De forma geral, em 2024 o RS registrou ao menos 281 mortes causadas por dengue. A expectativa é de que os próximos meses apresentem um salto nos casos, conforme análise da vigilância, devido ao período climático, de calor e chuvas, que favorece a proliferação do mosquito. A vacina, portanto, seria uma barreira segura e eficaz para a prevenção da doença.

Desinteresse e enchente contribuíram para baixa procura

Conforme a chefe da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul, alguns fatores contribuem para que a vacinação contra a dengue tenha baixa aplicação, como o desinteresse da população e a enchente que afetou o Estado em 2024.

— Desde 2016 nós observamos uma queda nas coberturas vacinais por diversos motivos — avalia, relembrando também dos movimentos antivacina.

Em relação à enchente, ela avalia que o fenômeno, considerado a maior tragédia climática do Estado, contribuiu para desmobilizar a comunidade na procura pelo imunizante.

— As enchentes acabaram sendo concorrentes ao início da vacinação no ano passado. Em razão disso, dessa situação de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou, o início desse movimento vacinal, com relação à vacina da dengue, acabou acontecendo ali no final de junho — explica Roberta.

Porto Alegre também registra baixa procura

Assim como o cenário estadual, a Capital dos gaúchos vem contabilizando baixa procura pela vacina contra a dengue. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde repassados a Zero HoraPorto Alegre recebeu 25.650 doses do imunizante. Contudo, apenas 18.885 delas foram aplicadas. Isso significa que cerca de 74% das vacinas recebidas foram aplicadas.

— A procura é considerada baixa. O público-alvo é mais complicado, pois não costuma frequentar a unidade de saúde. Temos observado uma hesitação por parte dos responsáveis pelo fato da vacina ser nova no calendário do Ministério da Saúde — contextualiza a chefe da equipe de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Renata Capponi.

Estratégias para engajar

Em Porto Alegre, a SMS afirma que tem pensado e aplicado estratégias para melhorar a cobertura vacinal contra a dengue como: vacinação nas unidades de saúde com horários estendidos, busca ativa dos faltosos e eventos, como a Multivacinação realizada no Dia D de vacinação em novembro de 2024.

Já a SES afirma que vem realizando campanhas nas redes sociais para estimular a comunidade a procurar a vacina, além de trabalhar com as equipes de vigilância em saúde para melhorar os índices.

O que é a dengue

  • A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido.
  • A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
  • Além de febre alta, dores de cabeça, manchas vermelhas e dor atrás dos olhos são alguns dos principais sintomas.

Fonte: GZH

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Inauguração da EMEI Andressa Ferreira é marcada por emoção

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A Prefeitura de Santa Rosa concluiu a construção da nova Escola Municipal de Educação Infantil Andressa Ferreira, no bairro Sulina. Na tarde desta terça-feira (11), foi realizada a inauguração do prédio que conta com 1.510,23 m² de área. A ação contou com a presença de autoridades, profissionais da educação, alunos e a comunidade local. O momento foi também de emoção. Na oportunidade, foi prestada uma homenagem para Andressa Inaja de Moura Ferreira, que faleceu na tragédia da Boate Kiss. Com a presença do seu pais, foi realizado um momento de reflexão e oração.
A escola recebeu o nome de Andressa Ferreira, a partir da iniciativa do então vereador Nerci Rufino, em 2016, que apresentou um projeto, aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Santa Rosa. Andressa, com 18 anos, foi uma das 242 vítimas fatais do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, tragédia ocorrida em 27 de janeiro de 2013. Ela era moradora do Bairro Sulina e cursaria Medicina Veterinária, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A escola conta com uma infraestrutura diferenciada. Durante a inauguração, alunos das turmas do Maternal II e da pré-escola realizaram uma apresentação e entregaram, de forma simbólica, a chave da escola para o Prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 4,6 milhões foram investidos na obra da nova escola, sendo R$ 1,8 milhão de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 2,8 milhões de recursos próprios do município. A área para a obra foi doada pela empresa Alibem para a Prefeitura, “Quero deixar aqui minha gratidão ao Jucelino do Alibem que sempre é solícito para ajudar o município a avançar, também aproveitar a oportunidade para agradecer todos os vereadores por estarem ao nosso lado ajudando Santa Rosa a ser uma cidade cada vez melhor para se viver”, destacou Mantei.

O local recém-construído possibilitou a abertura de novas vagas para a educação infantil. As aulas tiveram início nesta segunda-feira (10), contando com os cerca de 30 servidores do novo educandário. Até o final do ano letivo estarão em atendimento 10 turmas, mais de 200 novas vagas disponibilizadas através da Central de Vagas, “Nos últimos quatro anos, o Governo Municipal tem trabalhado com empenho para garantir uma educação de qualidade para as crianças de Santa Rosa. Foram criadas 1.039 novas vagas nas escolas municipais, e, em breve, teremos a inauguração da EMEI São Francisco, que irá possibilitar mais 100 novas vagas, ampliando ainda mais o acesso à educação infantil”, finaliza Mantei.
A EMEI Andressa Ferreira fica localizada na Rua Edwino Fenner, no Bairro Sulina e irá atender crianças com idade entre quatro meses e cinco anos, do berçário à pré-escola.
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Cultura

MEA inicia 2025 com teatro, música e experiências interativas

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O MEA – Memorial da Evolução Agrícola inicia sua programação anual com atividades gratuitas e diversificadas e que prometem encantar o público com teatro, música e experiências artísticas interativas. Durante o mês de fevereiro, o Memorial oferecerá espetáculo teatral, performances musicais e encontros artísticos que promovem a cultura e a interação entre o público. Uma das novidades do programa Mediação Cultural é o lançamento do projeto “Hoje Tem Teatro”, que trará para Horizontina espetáculos teatrais com temas ambientais e que serão apresentados ao longo do ano.

“A programação anual traz um caráter cultural e socioambiental bastante alinhado com a proposta institucional de sustentabilidade do MEA para 2025. Pretendemos promover aprendizados significativos e que de alguma forma podem impactar no dia a dia das pessoas”, comenta Carla Borba, coordenadora do Educativo, Cultural e Socioambiental do MEA.

 

Teatro no MEA

Para dar início ao projeto Hoje tem Teatro, no dia 16 de fevereiro, às 16h30, o MEA traz o espetáculo “Maria Peçonha”, que conta a história de Maria, uma artista popular que, com suas agulhas, remendos de tecidos e linhas, costura bonecas de pano. Conhecida como Maria Flor pelos habitantes do município de Alegrete/RS, é admirada por sua capacidade inexplicável de fazer flores nascerem por onde passa. No entanto, sua trajetória a levou a uma transformação, tornando-se Maria Peçonha.

A peça é inspirada na obra do escritor André Neves, natural da cidade de Recife/PE, e traz uma visão poética das terras do Alegrete e das tradições da cultura gaúcha. A narrativa aborda temas como a xenofobia, o bullying e a crise ambiental que afeta o ecossistema gaúcho, transformando regiões em verdadeiros desertos devido à seca crescente. A montagem é assinada pela Cia Gente Falante, grupo teatral de Salvador/BA, fundado e dirigido pelo ator-bonequeiro Paulo Martins Fontes. Com mais de 33 anos de história, a companhia destaca-se pela pesquisa aprofundada na linguagem do Teatro de Animação, participando de festivais e mostras nacionais e internacionais, com performances em diversos países do Mercosul e na Espanha.

Acústicos MEA

No dia 23 de fevereiro, a partir das 18h30, o destaque do mês no programa Acústicos MEA é a apresentação da Divina Dama, dupla composta por Lisiane Kreulich e Cristian Lima Licker. Com um repertório eclético, indo do MPB ao sertanejo, do gaúcho ao pop rock, além do estilo regional. Larissa, cantora renomada da região, venceu diversos Festivais da Canção, trabalhou em estúdios de gravação como backing vocal e compôs o hino oficial de Ubiretama. Cristian, professor de música há mais de 20 anos, leciona violão, iniciação musical, bateria e técnica vocal. Foi vocalista e instrumentista em várias bandas e atualmente dá aulas na Escola de Música Recital e no Colégio Salesiano Dom Bosco, além de ser baterista do “Da Lenha” e “Lyra Banda Show”.

 

Mãos e Fios

A programação do Memorial também conta com a nova edição do programa “Mãos e Fios”, conduzido por Maíra Vaz Valente. O encontro está marcado para o dia 26 de fevereiro, das 13h30 às 17h, e propõe uma experiência coletiva de tessitura, bordado e conversa, criando uma superfície azul que simboliza os rios essenciais à nossa existência. O objetivo é proporcionar um espaço para troca de experiências e reflexão sobre a vida coletiva, destacando a importância das águas doces como alicerce fundamental para a humanidade.

Maíra Vaz Valente é artista, pesquisadora e educadora nascida em São Bernardo do Campo (ABC Paulista), mas vive desde a infância na capital de São Paulo. Em sua prática artística aborda questões socioambientais e ecológicas por meio de ações e proposições coletivas e colaborativas. Expressa-se também por meio da cerâmica, da pintura e do bordado, e busca o engajamento do público, com foco na memória das águas e dos rios, para criar uma transformação na percepção do cotidiano por meio de uma espécie de espelhamento. Com isso, a artista convida o público a refletir sobre as nossas ações no mundo, principalmente numa perspectiva de encontrar soluções possíveis para a transformação nas relações com a natureza mediante as urgências climáticas.

“Motivada pela transformação da escrita em imagem, incorporei poesias às minhas performances para criar imagens poéticas. Descobri no bordado uma forma de registro que desacelera o tempo e aproxima pessoas. Adotando-o como estratégia, relacionando-o à ideia de rio, memórias e encontros, estimulando conversas e lembranças. Assim, integramos literatura e bordado, ativamos memórias e compartilhamos experiências sobre uma superfície comum”, explica a artista.

Com essa programação especial, o MEA reafirma seu compromisso em ser um espaço de expressão artística e cultural, proporcionando ao público momentos de emoção, reflexão e conexão com as diversas formas de arte. “O MEA tem como missão ser um espaço vivo de cultura e criatividade. Além de oferecer experiências que emocionam, nossa programação busca conectar, inspirar e promover a reflexão e a diversidade em todas as suas formas”, ressalta Karina Muniz Viana, diretora do MEA.

 

Parceria com a FAHOR

No dia 17 de fevereiro, a Faculdade Horizontina – FAHOR, em parceria com o MEA – Memorial da Evolução Agrícola, inicia a edição 2025 da Jornada de Empreendedorismo e Inovação. A iniciativa reforça a parceria entre as instituições, firmada em novembro de 2023, por meio do Curso de Mediação Cultural e Turística. Desta vez, o projeto será desenvolvido através da disciplina de extensão Empreendedorismo e Inovação, reconhecida pelo SEBRAE como segunda melhor prática de educação empreendedora no Ensino Superior do Rio Grande do Sul em 2022, e busca fomentar a criação de novos negócios do ponto de vista turístico, e que sejam inovadores na região Noroeste. Destinado a pessoas da comunidade regional, empreendedores, lideranças que desejam avançar no tema do turismo na região, o curso de dez semanas pretende despertar o interesse em criar negócios que geram impactos econômicos e sociais positivos.

 

Serviço:

HOJE TEM TEATRO – Maria Peçonha

Data: 16/02/2025
Horário: 16h30

 

ACÚSTICOS MEA – Divina Dama

Data: 23/02/2025
Horário: 18h30 às 20h

 

MÃOS E FIOS – Encontro com Maíra Vaz Valente

Data: 26/02/2025
Horário: 13h30 às 17h

 

Local: MEA – Memorial da Evolução Agrícola.

Todas as atividades são gratuitas e de classificação livre.

Horário de funcionamento do prédio Memorial: de quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h.

Horário de funcionamento da Área externa: de terça a domingo e feriados, das 8h às 22h.

Mais informações: [email protected]

 

Sobre o MEA 

O MEA – Memorial da Evolução Agrícola é um complexo de arte, cultura, educação, meio ambiente, esporte e lazer. De forma tecnológica e imersiva, o MEA conta a história da agricultura brasileira com o objetivo de provocar, trocar e produzir conhecimento em prol da sociedade e da diversidade cultural e ambiental. Além do espaço da exposição de longa duração e das oficinas culturais, o complexo conta com quadras esportivas, academia a céu aberto, salas multiuso, playground, loja, espaço para feira ao ar livre, unidade do Senai tornando-se um ambiente de convivência, cultura e educação.

Idealizado pelo Instituto John Deere e viabilizado pelo Programa Nacional de Apoio a Cultura, do Ministério da Cultura, tem como seus patrocinadores master a John Deere Brasil e SLC Agrícola. E apoio da FAHOR – Faculdade de Horizontina e da Prefeitura Municipal de Horizontina. O projeto de arquitetura do complexo foi desenvolvido pela Liberali Arquitetura e o projeto museográfico pela Straub Design.

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