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Plantão 24H

Adolescente que morava em cobertura no Balneário Camboriú é preso por simular campanhas de doações ao RS

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A Polícia Civil gaúcha realizou buscas na última sexta-feira (27) em uma cobertura de alto padrão em Balneário Camboriú, Santa Catarina, que era usada como base para aplicar golpes pela internet. O local, com aluguel de R$ 30 mil, era ocupado por um adolescente de 16 anos, que é investigado por simular campanhas de doações para vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.

A Polícia Civil gaúcha realizou buscas na última sexta-feira (27) em uma cobertura de alto padrão em Balneário Camboriú, Santa Catarina, que era usada como base para aplicar golpes pela internet. O local, com aluguel de R$ 30 mil, era ocupado por um adolescente de 16 anos, que é investigado por simular campanhas de doações para vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.

A investigação revelou que o trio usava a cobertura para praticar estelionatos virtuais, aproveitando-se de tragédias para arrecadar dinheiro de maneira ilícita. Segundo a polícia, o grupo criou um site falso de campanha de doações, redirecionando os fundos para contas pessoais por meio de um gateway de pagamento digital.

A operação faz parte da Força-Tarefa Cyber, que visa combater estelionatos virtuais e a disseminação de notícias falsas. Desde o início da força-tarefa, 59 casos foram investigados e 29 inquéritos foram abertos, resultando na retirada de 71 páginas e perfis suspeitos.

A polícia continua investigando a extensão das atividades do grupo e o valor movimentado pelo esquema.

 

Como era feita a fraude:

A fraude consistiu na criação de uma página na internet simulando uma página oficial do Governo do Estado, alarmando a população de que se estaria diante do maior desastre da história do Rio Grande do Sul. A partir de então, a página redirecionava os usuários para uma nova página falsa, desta vez simulando o website “Vakinha”, em que se divulgava uma suposta campanha de arrecadação de doações. A página, inclusive, era impulsionada pelas redes sociais, a fim de atingir o maior número possível de pessoas.

Para dar aparência de licitude à página, o layout foi adulterado a fim de mostrar que a “campanha” já teria acumulado mais de R$2.700.000,00 (dois milhões e setecentos mil) reais. Na verdade, se tratava de um valor fictício, sendo mais um artifício para induzir o usuário a erro.

Na página simulada, era divulgado um QR Code, gerado por uma fintech de checkout (espécie de loja virtual), que permitiria o pagamento via pix. A partir de então, o valor da suposta contribuição era redirecionado da loja virtual para um gateway de pagamentos, que repassava o valor para o local indicado pelo golpista.

No caso, o valor era repassado para uma empresa de treinamentos e serviços, cujo menor era sócio proprietário. Assim, o valor era captado pelo golpista com aparência de licitude, uma vez que simulava a “venda” de um produto ou serviço oriundo de sua empresa.

 

Da investigação:

Uma vez identificada a fraude, a Força-Tarefa Cyber diligenciou imediatamente para retirada do ar de todas as páginas da internet, além do bloqueio de todas as contas bancárias vinculadas ao CPF e aos CNPJs do investigado. A partir de então, buscou-se, através de ferramentas tecnológicas de investigação, a identificação e responsabilização dos suspeitos.

Segundo apurado, o adolescente infrator se apresenta nas redes sociais como “Dr. Money” e afirma ter atingido seu primeiros milhão aos 15 anos de idade. Além disso, o menor é sócio proprietário de duas empresas.  O suspeito também se utiliza da rede social para ostentar elevado padrão de vida, publicando fotos e vídeos em imóveis de luxo (um deles alvo da operação) e rotineiramente publica comprovantes de recebimento de altos valores oriundos de pagamentos realizados através de redes sociais.

Ainda na sexta-feira (24), a Força-Tarefa representou e foram deferidas ordens judiciais de bloqueio de valores de até R$1.000.000,00 (um milhão de reais) em cada conta de responsabilidade do suspeito e das empresas vinculadas.

A partir de todo o conjunto probatório obtido na investigação, somados aos objetos eletrônicos apreendidos durante a operação, as investigações seguirão no sentido de buscar outros elementos de prova e também eventuais novos integrantes do grupo.

 

Da atuação da Força-Tarefa Cyber:

O grupo de Delegados e Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi destacado com o objetivo principal de reprimir práticas criminosas virtuais que se utilizem da atual situação do Estado com o fim de obter vantagens de qualquer natureza.

Até o momento, são mais de 60 casos já analisados pelo grupo, sendo que cerca de 70% já foram concluídos, ao passo que 29 inquéritos policiais foram instaurados e contam com diligências investigativas em andamento a fim de responsabilizar os identificados.

Dentre os casos analisados, preliminarmente já foi possível a retirada do ar de 71 páginas, contas e publicações criminosas, criadas com o fim exclusivo de induzir a erro a população em geral, o que impediu um enriquecimento ilícito de dezenas de milhares de reais.

 

Fonte: Agora no Vale

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Destaque

Quarta fase da Operação Cavalo de Troia é realizada em Santa Rosa com o objetivo de combater organização criminosa

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Foto: Divulgação/Policia Civil
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Com um efetivo de 107 policiais e 36 viaturas, a Polícia Civil de Santa Rosa, por meio da DRACO, executou na manhã desta quinta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão, com o intuito de enfraquecer financeiramente organização criminosa atuante no tráfico de drogas.

Esta é a quarta fase da Operação Cavalo de Troia e ocorreu na Vila Wilkelmann que contou com o apoio da Brigada Militar, resultou na prisão de duas pessoas. Além disso, forma cumpridas várias medidas cautelares de sequestro de imóveis e apreensão de veículos.

Diversas armas de fogo e uma quantidade significativa de drogas foram apreendidas.

 

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Plantão 24H

Mulher é assassinada no Bairro Esplanada

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Foto: Divulgação
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Por volta das 20h40min de quarta-feira (27/11), um homicídio ocorreu na rua Jorge Luís Vieira Gattiboni, no bairro Esplanada, em Cerro Largo.

A vítima, uma mulher de 36 anos, natural de Santa Rosa, levou pelo menos quatro disparos de arma de fogo no rosto e foi encontrada no interior de sua residência.

Segundo relatos de moradores da vizinhança, dois homens chegaram em uma motocicleta preta, entraram na casa, e em seguida, foram ouvidos os tiros.

A Brigada Militar e a Polícia Civil foram acionadas, juntamente com a perícia técnica. O corpo foi enviado para necropsia no Posto Médico Legal de Santa Rosa.

Fonte: Ih Franqui

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Destaque

Era golpe: Idoso do RS perde mais de R$ 2 milhões ao acreditar em relacionamento com investidora americana

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Polícia Civil / Divulgação
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Um idoso de Jari, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, transferiu mais de R$ 2 milhões para um grupo criminoso entre 2022 e 2023, acreditando estar em um relacionamento virtual com uma investidora americana. Segundo a Polícia Civil, o homem de 71 anos foi vítima do “golpe do amor”, no qual os criminosos se passavam por uma mulher nas redes sociais, prometendo vir ao Brasil para conhecê-lo pessoalmente.

A investigação revelou que a quadrilha usava um perfil falso, prometendo enviar presentes como joias, desde que o idoso depositasse valores para cobrir impostos de encomendas internacionais, alfândega e outros tributos.

Nesta quarta-feira (27), a operação “Dom Quixote” resultou na prisão de seis pessoas em São Paulo, Santo André, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos e Osasco. A operação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Tupanciretã (RS), com apoio de agentes dos estados de São Paulo e Ceará. Outros sete suspeitos ainda estão sendo procurados.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos como celulares e notebooks, além de cartões bancários. Bens e valores em contas bancárias dos criminosos foram bloqueados. Após dois anos e um prejuízo significativo, o idoso percebeu que estava sendo enganado e procurou a polícia, desencadeando a investigação que identificou 13 suspeitos.

O caso está sendo tratado como estelionato qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil continua trabalhando para desarticular a rede criminosa, com a participação de 25 policiais do RS, 14 de SP e quatro do CE.

Fonte: G1

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