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Economia

Acordo prevê crédito de US$ 1 bilhão dos EUA para financiar projetos no Brasil, incluindo 5G

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Foto: Marcos Corrêa/PR

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Equipamentos que serão usados nas redes de 5G são alvo de disputa entre EUA e China. Acordo foi assinado durante visita ao Brasil do conselheiro de Segurança dos EUA, Robert O’Brien.

 

O Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EximBank) e o Ministério da Economia firmaram nesta terça-feira (20) um memorando de entendimentos que prevê a oferta de até US$ 1 bilhão em crédito do governo norte-americano para financiar projetos no Brasil.

De acordo com a presidente do Eximbank, Kimberly Reed, os governos dos dois países trabalharão em conjunto no desenvolvimento de negócios nas áreas de energia (nuclear, gás e óleo), infraestrutura, logística e mineração.

Também está previsto no acordo financiamento para a área de telecomunicações, incluindo a implantação das redes de internet móvel de quinta geração, o chamado 5G, que é alvo de disputas envolvendo os governos dos EUA e da China.

Os Estados Unidos têm pressionado internacionalmente para que a tecnologia chinesa, da Huawei, não seja utilizada no desenvolvimento das redes de 5G sob o argumento de que ela representaria um risco de segurança aos países. A Huawei nega as acusações.

O documento foi assinado em cerimônia no Palácio do Itamaraty pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pela presidente do Eximbank, Kimberly Reed. Também estavam presentes o presidente Jair Bolsonaro e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien, que faz parte da comitiva do governo norte-americano em visita ao Brasil.

 

Apoio a Trump

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que o memorando assinado mostra que, cada vez mais, Brasil e EUA retomam a amizade iniciada em 1822. Ele também afirmou que torce pela reeleição do presidente Donald Trump.

“Não preciso esconder isso, é do coração. Não interfiro. Mas, do coração, e pelo respeito que tenho ao povo americano e pelo trabalho e consideração que Donald Trump teve para conosco, é que eu [me] manifesto dessa forma nesse momento”, disse Bolsonaro.

“Espero, se essa for a vontade de Deus, comparecer à posse do presidente brevemente reeleito nos EUA”, completou ele.

 

Telecomunicações

Robert O’Brien, conselheiro dos EUA, declarou que o memorando de entendimento é um acordo como “nunca antes visto, um acordo comercial de ponta que sela parceria entre Brasil e Estados Unidos”.

Segundo ele, o financiamento de US$ 1 bilhão terá como destino, “especialmente”, a área de telecomunicações e o 5G, “a moderna nova rede de telecomunicações que o Brasil terá em breve”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, por sua vez, disse que o acordo com o Eximbank chega no momento em que investimentos em logística, cabotagem, mineração, petróleo e gás natural, começam a ser desbloqueados no Brasil.

Ele lembrou que o governo brasileiro rompeu a tradição de indicar o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), mas afirmou que a ideia é usar essas instituições de crédito multilaterais como uma “grande conexão” para projetos de infraestrutura transnacional na América Latina.

“Queremos trazer gás da Bolívia, gás da Argentina, queremos cruzar com uma transperuana pelo Acre toda nossa produção de grãos do Centro-Oeste. Pela calha norte, a produção de grãos para Europa ou Ásia. Estamos em um grande esforço de aproximação e abertura da economia brasileira”, concluiu o ministro.

 

G1

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Economia

Brasil segue na contramão das maiores economias com alta dos juros

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Foto: Divulgação/ Janela publicitária
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Após anos de espera e expectativas frustradas, as maiores economias do mundo estão finalmente começando a reduzir as taxas de juros. No entanto, no Brasil, a tendência é oposta. Aqui, o mercado antecipa um aumento na taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) já neste mês, marcando o início de um novo — embora breve — ciclo de alta para ajustar as expectativas de inflação, que estão próximas do teto da meta.

Atualmente, a Selic está em 10,5%, desde maio, quando o BC interrompeu o último ciclo de redução. Parte do mercado prevê que a taxa possa subir para perto de 12% e permanecer em dois dígitos até meados do próximo ano, enquanto opiniões mais conservadoras sugerem que a redução só ocorrerá a partir de 2026.

A diferença entre o cenário brasileiro e o das economias globais está nas perspectivas de inflação. Enquanto as expectativas domésticas mostram tendência de alta, os números internacionais indicam uma desaceleração na variação de preços.

Além disso, a economia brasileira parece estar aquecida, com expansão das atividades e taxa de desemprego em níveis historicamente baixos. Embora esses indicadores sejam positivos, eles também contribuem para o aumento da inflação, demandando juros mais elevados.

Razões para a Alta dos Juros

Analistas citam vários fatores para a alta da Selic, com destaque para a política fiscal expansionista do governo federal. Especialistas observam uma dicotomia na economia brasileira: enquanto o BC aumenta os juros para enfraquecer as atividades e, eventualmente, reduzir a inflação, o governo injeta recursos significativos por meio de aumento do salário mínimo e expansão de programas sociais, estimulando o crescimento econômico.

A seca atual também afetou o Brasil, levando à ativação da bandeira vermelha 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), resultando em um custo adicional de R$ 4,463 por cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Histórico da Selic

O BC brasileiro foi um dos primeiros a elevar os juros após a pandemia da Covid-19. Entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, a Selic foi mantida em 2%, o menor patamar histórico, para incentivar a economia durante a crise sanitária. No entanto, a interrupção das cadeias produtivas e o desabastecimento pressionaram os preços, levando o BC a iniciar um ciclo de alta em março de 2021, que culminou em uma taxa de 13,75% ao ano em agosto de 2022. Esse patamar foi mantido até agosto do ano seguinte, quando o ciclo atual foi iniciado.

Fonte: CNN Brasil

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Destaque

Preço da carne bovina cai 12% em um ano no RS

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Foto: Divulgação
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A carne, uma das principais proteínas nas refeições das famílias, continua apresentando valores mais baixos no Rio Grande do Sul. O preço médio da carne bovina caiu 12,02% em setembro de 2024 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com um índice do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialistas apontam que a maior oferta de carne e o consumo interno que não acompanha esse aumento são os principais fatores para a redução dos preços.

O levantamento do NESPro revela que os cortes de vazio, contrafilé e filé mignon apresentaram as maiores quedas de preço no período, variando entre 17,17% e 16,31%. A pesquisa foi realizada nos principais mercados consumidores de carne bovina do Rio Grande do Sul, com a maior parte das coletas ocorrendo em Porto Alegre, onde se concentra a maior parcela do consumo desse produto em termos percentuais.

Os preços dos cortes apresentados no estudo são uma média das consultas no varejo, podendo variar dependendo do local e da região de compra. Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do RS (Farsul), afirma que a queda nos preços é reflexo do ciclo pecuário atual, com os produtores aumentando o número de abates, incluindo matrizes, em um contexto de preços mais baixos para o boi.

“Estamos vivenciando o reflexo do ciclo pecuário, onde há um volume de abates maior do que a demanda, resultando em preços mais baixos”, explica Antônio da Luz.

O coordenador do NESPro, professor Júlio Barcellos, destaca que o aumento nos abates ocorre em um cenário de preços baixos para os pecuaristas, enquanto algumas classes sociais enfrentam problemas de renda e reduzem o consumo de carne. Com o aumento da oferta e a diminuição da demanda, os preços nas prateleiras dos mercados recuam.

Mudança de Ciclo

Antônio da Luz estima que o ciclo pecuário começará a se inverter no início do próximo ano. No entanto, ele afirma que as mudanças nos preços também estão ligadas a outros fatores, como inflação e demanda dos consumidores. A estiagem que afeta diversas regiões do país é um ponto de atenção para a produção, de acordo com o especialista.

Fonte: GZh

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Destaque

R$ 8,56 bilhões em ‘dinheiro esquecido’ ainda disponíveis para resgate

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portal plural o banco central (bc) anunciou nesta sexta feira (6) que r$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no sistema de valores a receber (svr), referente ao mês de julho.
Foto: Divulgação
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O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (6) que R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), referente ao mês de julho.

O SVR é um serviço do BC que permite consultar se pessoas físicas, incluindo falecidas, e empresas têm algum “dinheiro esquecido” em bancos, consórcios ou outras instituições.

Como Consultar e Resgatar

Para consultar e solicitar a devolução dos valores, é necessário acessar o site oficial do Banco Central dedicado a esse serviço. É importante destacar que os valores só serão liberados para quem fornecer uma chave PIX para a devolução.

Se não tiver uma chave cadastrada, é necessário entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Alternativamente, você pode criar uma chave PIX e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é importante contatar as instituições onde há valores a receber e verificar os procedimentos específicos.

Dinheiro Pode Ser Usado pelo Governo

Um projeto aprovado pelo Senado Federal autoriza o repasse dos recursos esquecidos por clientes em contas bancárias para o Tesouro Nacional, com o objetivo de ajudar a reduzir o déficit orçamentário deste ano.

De acordo com o projeto, os valores não reclamados pelos titulares das contas poderiam ser utilizados para compensar perdas arrecadatórias relacionadas à desoneração parcial dos setores e prefeituras. O projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados para ter validade.

Os recursos seriam destinados a compensar perdas de arrecadação, conforme proposto pelo senador Jaques Wagner e já aprovado pelo Senado Federal. O senador destacou que as propostas são resultado de um “trabalho conjunto” do Senado e do Ministério da Fazenda, com “particular dedicação” do ministro Fernando Haddad.

O governo está em busca de recursos para atingir a meta de déficit zero nas contas públicas para este ano, conforme estabelecido no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.

Fonte: G1

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