Agro
Ações conservacionistas de solo avançam em Santa Rosa
Com o intuito de preservar a base da produção agropecuária e melhorar a rentabilidade no meio rural, ações de conservação de solo têm se intensificado em Santa Rosa. Somente nos últimos quatro anos, o Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar já realizou a demarcação e orientou a construção de aproximadamente 600 hectares de terraços, uma das práticas conservacionistas de solo e água de maior destaque.
Em uma ação conjunta da Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Santa Rosa e produtores, o trabalho de conservação de solos interligou 52 hectares das propriedades de Eduardo Guillermo Hesler e Rudi Friske, em Candeia Alta, reduzindo as perdas de solo e insumos devido à erosão e aumentando a retenção da água nas lavouras, refletindo em aumento na produtividade. “Também contribui para a manutenção das estradas, já que, ao contrário de muitos locais, a água que escorre nas sarjetas é direcionada para a lavoura, reduzindo os danos das estradas em períodos de enxurradas”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Claudemir Gilberto Ames.
Ames também esclarece que, com os terraços, os produtores têm a possibilidade de reter o escoamento superficial da água da chuva, segurando parte da água, que não infiltra no solo, na própria lavoura. A prática também reduz a perda de adubos químicos e orgânicos, herbicidas e inseticidas, refletindo em menor contaminação dos mananciais hídricos com o arraste de produtos químicos. “Os terraços também contribuem para direcionar a semeadura no sentido transversal ao declive e auxiliam na conservação das estradas”, acrescenta o chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, técnico em agropecuária, Celso Antônio Fanfa.
Apenas nesta semana, já foi realizado na propriedade de Rudi Friske o fechamento de voçorocas ocasionadas pela erosão; construção de um murundum, para conter a água de enxurradas no terreno com maior declive, e a construção de terraços de base larga. Com a implantação dos novos terraços e do murundum, Friske já se organiza para a correção do solo com calcário, superfosfato triplo, cloreto de potássio e matéria orgânica. A cobertura do solo com aveia permanecerá até a implantação de milho no mês de setembro, auxiliando na descompactação do solo e melhorando a estruturação do mesmo.
O vizinho de Rudi Friske, Eduardo Guillermo Hesler, com Assistência Técnica da Emater/RS-Ascar, já adota práticas conservacionistas há aproximados 20 anos, sendo que neste ano foram reformados parte dos terraços anteriormente implantados.
A identificação da necessidade de terraços em áreas de plantio direto fica mais evidente em locais onde é possível constatar visualmente a erosão em lavouras com pouca produção de resíduos culturais, de modo especial onde se realiza a integração da lavoura com a pecuária, causando compactação do solo e, por consequência, a erosão em sulcos, perda de solos e demais insumos, com redução da produtividade e do valor do imóvel pela degradação do solo, além dos danos ambientais, como assoreamento de rios e nascentes e contaminação dos lençóis freáticos com adubos, agrotóxicos e material orgânico.
Para mais informações técnicas, pode-se procurar o Escritório da Emater/RS-Ascar de seu município.
Agro
Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa
Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.
Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.
Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.
A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.
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Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo
Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.
Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.
“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.
Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.
Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.
O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.
Fonte: Governo do RS/Secom
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Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.
No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.
A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.
Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.
O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.
Fonte: Emater Ascar
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