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A movimentação global pela descoberta da vacina contra o Sars-CoV-2

Há um lote contra o novo coronavírus na reta final de desenvolvimento e o Brasil se torna o primeiro país da América Latina a participar dos testes

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PARCERIA - Frascos no laboratório da Universidade de Oxford: imunizante será testado no Brasil em julho Sean Elias/Reuters

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Com ironia e inteligência, o biólogo Jared Diamond, autor de um livro clássico, Armas, Germes e Aço, disse que a pior ideia de saúde da civilização foi a invenção da agricultura. A proximidade de vida humana com os animais selvagens fez chegar a nós as doenças deles, como a peste bubônica, a tuberculose, o sarampo, as gripes e, agora, também a Covid-19 — saltando de morcegos, cabras, porcos e vacas. E qual seria, em contrapartida, a mais espetacular criação do intelecto científico? A vacina, que salvou milhões, talvez bilhões de vidas, e que, ao lado da assepsia e da anestesia, desponta no topo dos grandes feitos da medicina — sem esquecer, é claro, da penicilina. Há no mundo, hoje, exatas 26 doenças prevenidas por imunizantes — mas não para os severos problemas respiratórios provocados pelo novo coronavírus. Não por acaso, vive-se, no aqui e agora, um espetacular e ágil movimento para o desenvolvimento de uma vacina contra o Sars-CoV-2, atalho que autorizaria o retorno definitivo à normalidade possível, com cidadãos imunes. Há pelo menos 135 grupos de trabalho mergulhados na excitante aventura, e estima-se (ou deseja-se) que uma, ou alguma delas, possa ser aplicada maciçamente já no fim de 2020.

APOSTA - Laboratório da Pfizer: investimento de 1 bilhão de dólares em pesquisa Pfizer/Handout/Reuters

A liderança da corrida, deflagrada logo depois da eclosão do primeiro caso na China, com a identificação do genoma do microrganismo, é da Universidade de Oxford, da Inglaterra, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca. O consórcio deu a largada, recentemente, na fase 3 de estudos clínicos em humanos, a etapa anterior e derradeira à aprovação e distribuição. E — excelente notícia — o Brasil faz parte da lista de protagonistas mundiais desse capítulo, com o recente aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a realização de testes em seu território. O feito torna o país o único fora da Europa e dos Estados Unidos a integrar o seleto grupo de voluntários. “Pôr o Brasil nas experiências com a vacina em estágio mais avançado contra o vírus é fundamental para fincá-lo no mapa dos esforços internacionais e, assim, termos preferência no acesso ao imunizante quando for aprovado”, diz Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann, financiadora dos testes no Brasil ao lado do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

COM FÉ, DARÁ CERTO - Afresco de San Gennaro, em Nápoles, na Itália: o desenho na parede mistura religião e ciência Salvatore Laporta/Getty Images

Um dos motivos principais da escolha é, claro, o alto número de casos de infecção brasileiros (são mais de 770000 até a quinta-feira 11; no mundo, já se ultrapassou a marca de 7 milhões, com mais de 420 000 mortes). A eficácia de uma vacina é medida pela comparação de sucesso entre a quantidade de pessoas contaminadas que, na fase de investigação, receberam doses reais do medicamento ou placebos, um ou outro. Quanto mais robustos os dois grupos, melhor. Mas há ainda outra razão para o Brasil ter sido eleito. Diz Fraser Hall, presidente da AstraZeneca no país: “A boa reputação no mundo como um centro de fabricação e distribuição de vacinas foi fundamental”. Apesar, ressalve-se, do crescimento por aqui também de uma estultice que colou nos EUA, a de pessoas que fazem campanha contra vacinas, alegando um direito individual legítimo, porém absurdo, porque põe em risco o coletivo. No total, 2 000 homens e mulheres de São Paulo e do Rio de Janeiro receberão o composto em julho (o número pode crescer para 5 000, a depender dos resultados iniciais). “Pessoas com os mais diversos perfis e lugares nos procuram para participar, mas a seleção é criteriosíssima”, diz Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo, instituição que conduzirá os trabalhos em São Paulo. Só serão aceitos profissionais de saúde ou aqueles que atuam na logística de hospitais responsáveis pelo atendimento prioritário de pacientes com Covid-19. Haverá espaço também para os participantes de outro teste anunciado pelo governador de São Paulo, João Doria, numa iniciativa do Instituto Butantan com um laboratório chinês e início previsto para julho.

NA CONTRAMÃO - Movimento antivacina nos EUA: desinformação sobre tratamento que já salvou milhões de vidas Sergio Flores/Getty Images

A busca pela vacina é uma engrenagem vigorosa. Além do produto de Oxford, entre os mais avançadas e promissores estão os da Moderna, empresa de biotecnologia baseada em Massachusetts, nos Estados Unidos, da farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech e da Johnson & Johnson. “Nunca houve na história da ciência tantos profissionais trabalhando em torno de um mesmo objetivo”, disse a VEJA Mikael Dolsten, líder científico e presidente mundial de pesquisa, desenvolvimento e medicina da Pfizer. O Brasil também está na briga com a produção de duas vacinas próprias. A mais alentada é liderada pelo imunologista Jorge Kalil, do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração, em São Paulo, que deflagrou os testes em animais (a outra é da Fiocruz, do Rio). “Os mecanismos de ação são diferentes, mas todas as instituições buscam um mesmíssimo e razoavelmente simples objetivo: enganar o sistema imunológico de forma que ele passe a agir como se estivesse sendo atacado pelo vírus ”, diz o oncologista Paulo Hoff, diretor do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. Dessa maneira, o organismo cria os anticorpos, soldados afeitos a combater o inimigo, quando de fato ele atacar, e com o mínimo de efeitos colaterais possíveis. O estudante americano Michael Sikorski, de 27 anos, que cursa o 5º ano na Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland e foi um dos primeiros voluntários a receber a vacina da Pfizer, resumiu sua experiência a VEJA: “Tive apenas calafrios leves na noite após os testes”.

PESQUISA NACIONAL - Jorge Kalil: o médico lidera a criação mais avançada feita no país, no Incor (SP) Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria/VEJA

Sikorski é a peça modesta de um quebra-cabeça bilionário. A Pfizer está disposta a desembolsar 1 bilhão de dólares neste ano em seus laboratórios de imunização — valor quase equivalente ao despendido pelo governo dos Estados Unidos em duas vacinas promovidas pela administração de Donald Trump, apesar de sua sanha anticientífica. No Brasil, apenas o Instituto D’Or gastará 5 milhões de reais para os testes no Rio. Valores altos favorecem (e muito) a velocidade de fabricação, ao autorizar a superação urgente de etapas. O tempo de desenvolvimento das vacinas contra o coronavírus é recorde. “Um novo imunizante demora cerca de dez anos para ser aprovado”, expli­ca o infectologista Wilbur Chen, professor e pesquisador da Universidade de Maryland. Uma vacina que tenha começado do zero com o menor tempo de desenvolvimento até hoje foi a da caxumba, provada depois de apenas quatro anos dos primeiros estudos. Trata-se, enfim, de um jogo que, para além de atrair a indústria farmacêutica, envolve uma disputa diplomática entre países — quem chegará antes ao pote de ouro, os Estados Unidos ou a China? Isso se, em gesto humanitário, o pioneiro da descoberta abrir a patente da invenção. É uma possibilidade, embora remota.

Mas e se não houver uma vacina? A pergunta é incômoda, porém precisa ser feita. O reconfortante é que fazê-­la soa mais dramático que a resposta: não será o fim do mundo. O olhar histórico, como aprendizado, é sempre bom. É preciso tempo, e a demora não é sinônimo de tragédia incontornável. Mais de trinta anos depois que os cientistas isolaram o HIV, o vírus que causa a aids, não foi anunciada uma vacina — mas o desenvolvimento de medicamentos antirretrovirais, capitaneados pelo AZT, permitiu frear a expansão desordenada e acelerada dos microrganismos, bálsamo celebrado. O vírus da dengue foi identificado em 1943, mas o primeiro composto realmente capaz de representar imunização só foi aprovado no ano passado. Evidentemente, as 700 000 mortes em decorrência da aids, em 2019, precisam ser lamentadas — mas é estatística longe do quase 1,8 milhão de óbitos anotados há dez anos em todo o mundo. Convive-se mais dignamente com o HIV. No caso da dengue, cujo vetor é o mosquito Aedes aegypti, as cerca de 5 000 mortes anuais seriam reduzidas sobretudo com a melhora do saneamento em regiões pobres. Haveria, portanto, olhando-se para o comportamento de outras epidemias viróticas, modos de convivência com o novo coronavírus — ainda que vasta parcela da população não tenha adquirido imunidade.

É possível que sejamos forçados a conviver com o Sars-CoV-2 como convivemos com as gripes. A esperança de eliminar o vírus começa com uma vacina — mas não representa o fim do caminho. Larry Brilliant, CEO da Pandefense Advisory, consultoria formada por epidemiologistas que trabalhou com a OMS na erradicação da varíola, usa uma metáfora: “Não será como ver um arco-íris ou unicórnios mágicos”. Cientificamente, há a possibilidade de surgir uma vacina que ofereça apenas um ano de proteção. “E estaremos fadados a fazer com que a Covid-19 se torne endêmica, infecção que estará sempre conosco”, diz Brilliant. E, sem vacina, o mundo ingressará de vez no “novo normal”, como se habituou chamar o cotidiano depois da pandemia de 2020, ponto de inflexão na recente história da humanidade. A vida mudará — feita de máscaras, de permanente lavagem de mãos, de menos beijos e abraços, de algum distanciamento físico, de muito trabalho e educação a distância, de salas de aula mais vazias. É adaptação possível, sim, e nem tão complexa — e, de algum modo, funcionaria como uma vacina, até que os laboratórios enfim anunciem a grande e esperada descoberta. Mas o que se quer é a chamada bala de prata. Hanneke Schuitemaker, chefe global de descoberta e medicina transnacional de vacinas virais da Janssen Vaccines & Prevention, da Johnson & Johnson, ouvida por VEJA, oferece a mais adequada e bonita constatação: “Um remédio salva vidas, uma vacina salva populações”.

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PRF flagra caminhonete a 181 km por hora em Três de Maio; fiscalização nas rodovias é reforçada

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portal plural prf flagra caminhonete a 181 km por hora em três de maio; fiscalização nas rodovias é reforçada

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o intuito de evitar acidentes graves no feriado de Páscoa, já iniciou operações de fiscalização de velocidade com radares fotográficos. As fiscalizações ocorrem em todas as rodovias federais da região.

Uma caminhonete Amarok já foi flagrada transitando pela BR-472, em Três de Maio, com velocidade mais que o dobro do limite permitido. A caminhonete estava a 181 km por hora. O excesso de velocidade é um dos fatores agravantes das lesões em decorrência de acidentes, e as multas vão desde infração média até gravíssima com suspensão do direito de dirigir.

A fiscalização nas estradas será reforçada a partir da meia-noite desta quinta-feira (28) até às 23h59min do domingo (31). Para os que buscam evitar congestionamentos, a recomendação da PRF é pegar a estrada até o meio-dia desta quinta ou no sábado pela manhã.

Toda a Sexta-feira Santa (29) deve ter movimento mais forte, especialmente pela manhã. Na volta, o domingo pela manhã será o momento com tráfego mais fraco. Haverá restrição de trânsito para veículos pesados nesta quinta (das 16h às 22h), na sexta (das 6h às 12h) e no domingo (das 16h às 22h).

Além do reforço no efetivo, a PRF vai priorizar a fiscalização de infrações que geram maior risco de lesões graves e mortes em acidentes, como embriaguez ao volante e ultrapassagens indevidas.

 

Fonte: Rádio Alto Uruguai – Com informações da PRF e GZH

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Saiba quais deputados votaram contra suspensão dos decretos que aumentam tributos na cesta básica do RS

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portal plural ministério da saúde não contempla rs em nova remessa de vacina contra a dengue (1)

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Os deputados estaduais acolheram na sessão desta terça-feira, 26, o recurso apresentado pela bancada do PL para suspender os efeitos dos decretos que aumentariam os impostos da cesta básica a partir de 1º de abril. Na votação, foi registrado empate, com 23 votos favoráveis e 23 contrários. Desta forma, o presidente em exercício da casa, deputado Paparico Bacchi (PL), desempatou, conforme determina o Regimento Interno. Com decisão favorável, as medidas ficam suspensas e continuarão a ser discutidas na Assembleia Legislativa.

A complexidade dos decretos publicados pelo governador Eduardo Leite no final do ano passado dificulta a compreensão da população sobre o que de fato irá acontecer. Muito se fala da perda que setores produtivos terão, porém, o custo maior vai sair do bolso dos consumidores. Segundo cálculos elaborados pela Assessoria de Economia da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, cerca de 60,5% do que o governo Leite pretende arrecadar a mais a partir do vigor destas normas virá do aumento do Icms em itens da cesta básica. Um estudo realizado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) definiu que o gaúcho gastará, em média, R$ 683 a mais em alimentos por ano.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

  • Carnes: bovina, suína, aves, peixes e miudezas congeladas, frescas ou resfriadas: De 7% para 12%.
  • Ovos: De isento para 12%.
  • Flores: De isento para 17%.
  • Frutas, verduras e hortaliças: De isento para 12%.
  • Maçã e pera: De isento para 12%.
  • Leite pasteurizado tipo A, B e C: De isento para 12%.
  • Pão francês: De isento para 12%.
  • Mistura e pastas para preparação de pães: De isento para 12%.
  • Açúcar: De 7% para 12%.
  • Banha: De 7% para 12%.
  • Café torrado e moído: De 7% para 12%.
  • Conserva de frutas: De 7% para 12%.
  • Farinha de arroz: De 7% para 12%.
  • Farinha de milho: De 7% para 12%.
  • Leite UHT LV: De 7% para 12%.
  • Margarina: De 7% para 12%.
  • Creme vegetal: De 7% para 12%.
  • Mistura para pães: De 7% para 12%.
  • Óleos vegetais: De 7% para 12%.
  • Sal: De 7% para 12%.
  • Alho: De 7% para 12%.
  • Arroz: De 7% para 12%.
  • Erva Mate: De 7% para 12%.
  • Farinha de trigo: De 7% para 12%.
  • Feijão: De 7% para 12%.
  • Massas alimentícias: De 7% para 12%.
  • Pães: De 7% para 12%.

DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA A SUSPENSÃO

  • Airton Artus (PDT)
  • Airton Lima (Podemos)
  • Aloisio Classmann (União Brasil)
  • Carlos Burigo (MDB)
  • Delegada Nadine (Psdb)
  • Delegado Zucco (Republicanos)
  • Dirceu Franciscon (União Brasil)
  • Dr. Thiago Duarte (União Brasil)
  • Edivilson Brum (MDB)
  • Elton Weber (PSB)
  • Frederico Antunes (PP)
  • Guilherme Pasin (PP)
  • Kaká D’Ávila (Psdb)
  • Luciano Silveira (MDB)
  • Luiz Marenco (PDT)
  • Marcus Vinicius (PP)
  • Neri, o Carteiro (Psdb)
  • Pedro Pereira (Psdb)
  • Professor Bonatto (Psdb)
  • Professor Issur Koch (PP)
  • Sergio Peres (Republicanos)
  • Silvana Covatti (PP)
  • Vilmar Zanchin (MDB)

DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DA SUSPENSÃO

  • Adão Pretto Filho (PT)
  • Jeferson Fernandes (PT)
  • Leonel Radde (PT)
  • Luiz Fernando Mainardi (PT)
  • Miguel Rossetto (PT)
  • Pepe Vargas (PT)
  • Sofia Cavedon (PT)
  • Stela Farias (PT)
  • Valdeci Oliveira (PT)
  • Zé Nunes (PT)
  • Eduardo Loureiro (PDT)
  • Gerson Bumann (PDT)
  • Luciana Genro (Psol)
  • Joel Wilhelm (PP)
  • Claudio Branchieri (Podemos)
  • Capitão Martim (Republicanos)
  • Gustavo Victorino (Republicanos)
  • Patrícia Alba (MDB)
  • Adriana Lara (PL)
  • Kelly Moraes (PL)
  • Paparico Bacchi (PL)
  • Rodrigo Lorenzoni (PL)
  • Felipe Camozzato (PL)
  • Gaúcho da Geral (PSD)

AUSENTES

  • Laura Sito (PT)
  • Bruna Rodrigues (PCdoB)
  • Matheus Fomes (Psol)
  • Elizandro Sabino (PRD)
  • Adolfo Brito (PP)
  • Eliana Brayer (Republicanos)
  • Rafael Braga (MDB)
  • Cláudio Tatsch (PL)

 

Fonte: Rádio Espaço FM.

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Morte: Homem é baleado dentro de sua residência e vai à óbito em Santa Rosa

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portal plural fenasoja 2024 é lançada com projeção de gerar r$ 2 bilhões em negócios (1)

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Na noite de quarta-feira (27/03), um ato de violência chocou a comunidade de Santa Rosa, quando um homem foi brutalmente assassinado a tiros em sua própria casa. A vítima foi identificada como Nerci da Silva, de 49 anos.

De acordo com relatos da polícia, o crime ocorreu por volta das 21 horas, na Rua A, localizada na Vila Bom Retiro. Testemunhas afirmaram que um indivíduo em uma motocicleta chegou à residência de Nerci e, sem hesitação, invadiu o local disparando vários tiros contra ele. Após o ataque, o indivíduo fugiu rapidamente do local.

As circunstâncias desse homicídio estão sendo investigadas pelas autoridades policiais.

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