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A jornada de uma mãe para a doação de rim e a transformação da saúde
O amor materno desafiou a industriária Diva Becker, de 62 anos, a passar por uma significativa mudança para poder doar um rim ao filho, Edivaldo Costa Lima, 38, diagnosticado com doença renal crônica há quatro anos. Obesa e com alterações metabólicas, ela precisou adotar hábitos de vida saudáveis para perder peso e melhorar o quadro clínico.
Graças à sua dedicação, o transplante foi realizado em junho, no Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), que fica a pouco mais de cem quilômetros de Sede Nova, município onde mora Edivaldo. “Mudei de vida pelo meu filho e faria de novo, caso fosse preciso. Foi tudo por ele, que merece ter vida nova daqui para a frente”, disse a mãe, moradora de Campo Bom.
Apesar dos 100% de compatibilidade entre os órgãos, Diva tinha alguns problemas que a impossibilitavam de fazer o procedimento. “Ela estava bem acima do peso e tinha as taxas metabólicas de colesterol e triglicerídeos elevadas. O doador precisa ser uma pessoa saudável para que o transplante corra bem e não ocorram complicações na cirurgia”, explicou Maria Leocádia Padilha, médica nefrologista do HCI.
Decidida, Diva se empenhou para reduzir o peso. Com acompanhamento de uma nutricionista, mudou a alimentação e passou a frequentar a academia regularmente. Com as novas práticas, conseguiu chegar aos 80 quilos necessários para fazer a cirurgia e controlou as taxas metabólicas, possibilitando, enfim, o transplante.
Em recuperação, o filho conta que o transplante refletiu em uma nova forma de lidar com a vida. “Não tinha medo do resultado da minha cirurgia, mas, sim, se minha mãe ficaria bem. Mesmo com todas as dificuldades, esse ato uniu nossa família, fez com que mudássemos as prioridades. Troquei de emprego e comecei a valorizar mais quem está ao meu lado, que é o mais importante”, diz Edivaldo.
“Sou grato a ela não só por ela ter doado um órgão, mas por ter se esforçado tanto para fazer a cirurgia. Minha mãe me deu a vida pela segunda vez e serei grato eternamente”, completou o recém-transplantado.
Fizeram parte do transplante renal a equipe liderada pela médica Maria Leocádia Padilha, composta pelos cirurgiões vasculares Ana Lúcia Caetano, Vinicius Corrêa Pires e Fábio Silva, e pelos urologistas Gilnei Penno e Leonardo Bandeira. O tratamento e o procedimento foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com informações do HCI.
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Quarta fase da Operação Cavalo de Troia é realizada em Santa Rosa com o objetivo de combater organização criminosa
Com um efetivo de 107 policiais e 36 viaturas, a Polícia Civil de Santa Rosa, por meio da DRACO, executou na manhã desta quinta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão, com o intuito de enfraquecer financeiramente organização criminosa atuante no tráfico de drogas.
Esta é a quarta fase da Operação Cavalo de Troia e ocorreu na Vila Wilkelmann que contou com o apoio da Brigada Militar, resultou na prisão de duas pessoas. Além disso, forma cumpridas várias medidas cautelares de sequestro de imóveis e apreensão de veículos.
Diversas armas de fogo e uma quantidade significativa de drogas foram apreendidas.
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Era golpe: Idoso do RS perde mais de R$ 2 milhões ao acreditar em relacionamento com investidora americana
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Após mais de quatro meses, Nego Di deixa penitenciária depois decisão judicial
Beneficiado por decisão de um ministro da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o influenciador digital gaúcho Dilson Alves da Silva Neto – conhecido como “Nego Di” – deixou a Penitenciária Estadual de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira (27). Ele estava preso preventivamente desde 14 de julho, acusado de estelionato, realização de rifas ilegais, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
Ao sair da penitenciária, visivelmente mais magro e com a barba maior do que quando entrou, há 136 dias (quatro meses e meio), Nego Di fez uma breve declaração de cunho religioso aos repórteres presentes: “Deus é o maior”. Ele logo entrou em um automóvel que o aguardava.
Dentro do carro, Nego Di abriu parcialmente o vidro traseiro e exibiu uma camiseta branca com uma mensagem escrita à mão.
Ele está em liberdade provisória até o julgamento do mais recente pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa. As condições para sua liberdade incluem a entrega do passaporte, proibição de troca de endereço sem autorização ou ausência da comarca, impedimento de acesso a redes sociais e comparecimento periódico ao Judiciário.
“O apuramento dos fatos denunciados, que datam de 2022, foi concluído, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça”, destacou o magistrado. “Além disso, o investigado tem condições pessoais favoráveis, como primariedade e residência fixa. Embora esses fatores não garantam o direito à soltura, devem ser considerados para a concessão da liberdade provisória”.
O Ministério Público acusa Nego Di e seu sócio Anderson Bonetti (também preso) de fraude relacionada a comércio eletrônico, vendendo celulares e outros eletroeletrônicos sem entregar as mercadorias a quase 400 consumidores, causando prejuízos de aproximadamente R$ 5 milhões entre março e julho de 2022.
A defesa de Nego Di já havia apresentado três outros pedidos de habeas corpus, sugerindo a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, como reclusão domiciliar e monitoramento eletrônico, mas todos foram negados.
Histórico do Caso
Nego Di, conhecido nacionalmente por sua participação no reality show Big Brother Brasil, teve a primeira prisão preventiva decretada em 12 de julho pela juíza Patrícia Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas. Ele foi detido em Jurerê Internacional, litoral de Santa Catarina, onde possui um imóvel, e transferido para o Rio Grande do Sul.
Três dias depois, um recurso foi negado pelo desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). No dia 26, a mesma juíza negou outro pedido de revogação da prisão preventiva.
A situação de Nego Di se complicou ainda mais em 25 de agosto, quando foi condenado pela 4ª Vara Criminal de Porto Alegre a indenizar em R$ 10 mil a deputada estadual Luciana Genro (Psol) por danos morais. Ele também foi condenado por difamação e injúria, recebendo uma pena de um ano e um mês de detenção em regime aberto, além de 20 dias-multa no valor de um décimo do salário-mínimo.
Devido à duração da pena (inferior a quatro anos) e às circunstâncias do crime, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, conforme previsto no Código Penal. Uma das penas será a prestação de serviços à comunidade por um ano, um mês e dois dias. A outra será a prestação pecuniária, destinada a uma causa social indicada pelo juízo da execução, no valor de cinco salários mínimos nacionais vigentes à época do pagamento. A defesa pode recorrer da decisão.
Fonte: O Sul
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