A IA pode acabar com os empregos sem sentido, mas criar novas ocupações, como ‘babás de IA’
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A IA pode acabar com os empregos sem sentido, mas criar novas ocupações, como ‘babás de IA’

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Foto: Pablo Delcan/NYT

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Quando Brad Wang começou seu primeiro emprego no setor de tecnologia, logo após a faculdade, ficou impressionado com o ambiente vibrante do Vale do Silício, onde o tédio do trabalho era substituído por salas de jogos e trilhas para caminhadas. Ele comparou a experiência a ser um convidado em uma festa na casa de Jay Gatsby.

No entanto, sob esse brilho, Wang percebeu um vazio. Ele pulou de um trabalho de engenharia de software para outro, lidando com projetos que considerava sem sentido. No Google, passou 15 meses em uma iniciativa que seus superiores mantiveram, mesmo sabendo que nunca seria lançada. No Facebook, trabalhou mais de um ano em um produto que um cliente chegou a descrever como inútil para os engenheiros.

Com o tempo, essa sensação de inutilidade começou a incomodá-lo: “Era como fazer uma torta que vai direto para o lixo.”

O ambiente corporativo, com toda sua burocracia, pode transformar até mesmo bons empregos—com salários e benefícios decentes—em trabalhos que esgotam a alma. Em 2013, o antropólogo David Graeber popularizou essa sensação em seu ensaio “On the Phenomenon of Bullshit Jobs”. Ele sugeriu que muitos empregos modernos são tão inúteis que até quem os realiza não consegue justificar sua existência. Um estudo de economistas holandeses revelou que um quarto da força de trabalho em países ricos considera seus empregos potencialmente inúteis. Se o trabalho não acrescenta valor à sociedade, por que mantê-lo?

Essa questão se torna mais urgente à medida que a IA avança, ameaçando substituir milhões de empregos. Um estudo da Goldman Sachs estima que a IA generativa poderia automatizar tarefas equivalentes a 300 milhões de empregos em tempo integral globalmente, principalmente em funções de escritório.

Quando pensamos em um futuro em que a tecnologia substitui o esforço humano, imaginamos dois cenários extremos: um ganho de produtividade para as empresas e um desastre para os trabalhadores, que se tornariam obsoletos. Mas há uma terceira possibilidade: a IA poderia eliminar empregos que os próprios trabalhadores consideram sem sentido. Se isso acontecesse, esses trabalhadores estariam em melhor situação?

Os robôs são bons em reconhecer padrões e aplicar soluções repetitivas a problemas, como produzir cópias ou revisar documentos legais. Quando os humanos fazem essas tarefas repetitivamente, cometem erros e se entediam; já os chatbots não. Essas tarefas frequentemente coincidem com as descritas por Graeber como “empregos inúteis”. Ele categorizou trabalhos como “flunkies” (subordinados), “capangas” e “marcadores de caixa”—funções que os próprios trabalhadores reconhecem como sem propósito e que poderiam desaparecer sem impacto significativo.

Um exemplo claro de automação é o assistente executivo. A IBM já permite a criação de assistentes de IA, e o Gmail oferece respostas automáticas. A IA também pode lidar com tarefas logísticas pessoais, que antes eram delegadas a assistentes humanos. No telemarketing, uma área classificada como “capanga”, a IA já substitui humanos, realizando tarefas sem se preocupar com a eficácia ou a frustração dos clientes. Call centers, como os da AT&T, já utilizam IA para criar scripts de chamadas, fazendo com que alguns trabalhadores sintam que estão treinando seus próprios substitutos.

No entanto, mesmo que esses empregos sejam considerados inúteis, eles oferecem estabilidade financeira. Muitos desses trabalhos permitiram que pessoas sem formação técnica entrassem em posições de colarinho branco e progredissem na carreira. Economistas temem que, com a eliminação desses empregos, os novos cargos ofereçam salários mais baixos, menos oportunidades de ascensão e ainda menos significado.

A IA pode, de fato, criar novas ocupações. Ao longo da história, a tecnologia substituiu e também criou empregos. Carruagens foram substituídas por carros, que geraram novos setores inteiros. Computadores pessoais eliminaram milhões de empregos, mas criaram muitos outros que nem sequer imaginávamos antes.

Kevin Kelly, cofundador da Wired, é otimista quanto ao impacto da IA no trabalho sem sentido. Ele acredita que a IA forçará as pessoas a refletirem mais sobre o propósito de suas atividades. “A IA pode tornar certas tarefas mais obviamente sem sentido”, disse Kelly. “Isso leva as pessoas a questionar: ‘Por que estou aqui? O que estou fazendo?’”

Mas, independentemente do avanço da IA, é improvável que ela resolva a crise de sentido no trabalho. A tecnologia pode transformar o mercado de trabalho, mas não pode substituir os sentimentos complexos que as pessoas têm em relação ao que fazem.

Fonte: Estadão

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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

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As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

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O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

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A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

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