3 fatos fascinantes sobre o rio Sena, protagonista da abertura dos Jogos Olímpicos e da história da França
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3 fatos fascinantes sobre o rio Sena, protagonista da abertura dos Jogos Olímpicos e da história da França

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O rio Sena é muito mais do que uma simples veia d’água que atravessa Paris. Ele é a tela de Paris, o espelho de sua história, a fonte de inspiração para artistas e o confidente de amores tão célebres quanto os de Horácio Oliveira e Maga, personagens do romance O Jogo da Amarelinha, de Júlio Cortázar, que se encontravam e desencontravam na Pont des Arts.

Além de ser testemunha de romances, como os descritos por Cortázar, o Sena também presenciou invasões, revoluções e massacres ao longo dos séculos. Desde suas nascentes na Borgonha até sua foz no Canal da Mancha, o Sena percorre quase 780 km, passando por cidades como Rouen e terminando perto de Le Havre. Impossível imaginar Paris sem o Sena, e vice-versa. O rio e a cidade têm uma interdependência profunda, moldando a história da monarquia francesa e a expansão do Estado-nação francês.

Seu curso divide a capital em duas, criando uma distinção psicológica e de identidade entre seus habitantes, que se referem às margens como rive gauche e rive droite, atribuindo uma personalidade distinta a cada lado do rio.

Recentemente, o Sena se tornou o centro dos Jogos Olímpicos em Paris, e aqui estão três fatos fascinantes sobre esse icônico rio, que será palco da cerimônia de abertura e de algumas competições.

1. ‘Fluctuat nec mergitur’: Símbolo de Resistência

Após os ataques de Paris em 13 de novembro de 2015, perpetrados pelo Estado Islâmico e que resultaram em 130 mortes, uma frase latina apareceu em grandes caracteres por toda a cidade: “Fluctuat nec mergitur”. O lema de Paris, que significa “É sacudida pelas ondas, mas não afunda”, estava presente no escudo da cidade ao lado de um veleiro navegando pelo Sena.

Esse lema, que simboliza a resistência parisiense diante da adversidade, tornou-se um emblema de força após a tragédia. A cidade se reergueu, com a vida retornando aos cafés, a música voltando ao Bataclan e o Stade de France, próximo ao qual ocorreram explosões, agora fazendo parte dos locais olímpicos.

A origem desse lema remonta à guilda dos “mercadores de água” da Idade Média, que usavam o símbolo do barco em seu emblema. Hoje, o Sena continua sendo uma importante via de transporte, movimentando 20 milhões de toneladas de mercadorias anualmente, o equivalente a 800 mil caminhões.

Além disso, os “nautes of Lutetia”, armadores da antiga Lutetia (atual Paris), já usavam esse símbolo. Os parisienses, que deram nome à cidade, se estabeleceram no século III a.C. na Ilha da Cidade e expandiram para as margens do Sena. O rio serviu como fortaleza natural, mas também trouxe desafios, como a invasão viking de 845 e a destruição de pontes durante a Segunda Guerra Mundial.

As inundações do Sena também causaram estragos ao longo dos anos. Em 1910, o rio inundou grande parte da cidade e ameaçou o Louvre. A escultura do Zouave na Ponte Alma tornou-se um marcador não oficial dos níveis do rio, e em 2018, o Sena cobriu o Zouave até a cintura.

2. Uma Fonte de Inspiração para as Artes

Os parisienses podem considerar a Champs-Élysées a avenida mais bonita do mundo, mas o Sena é, sem dúvida, a “avenida” mais encantadora de Paris. Suas margens são o coração cultural e histórico da capital, inspirando escritores, artistas e músicos ao longo dos anos.

Uma caminhada pelas margens do Sena ou um passeio em um dos famosos bateaux mouches pode levar você da Paris medieval da Catedral de Notre Dame à moderna Paris do Seine Musicale, passando pela belle époque da Torre Eiffel. O rio também é cercado por importantes instituições culturais, como o Louvre, o Musée d’Orsay e o Palais de Tokyo.

Os bouquinistes, livreiros que vendem livros usados e antigos em barracas verdes ao longo do Sena, são uma instituição parisiense e uma das maiores livrarias ao ar livre do mundo. Ernest Hemingway os mencionou em Paris é Uma Festa, e desde o final do século XIX, eles fazem parte do cartão-postal da cidade.

O Sena também é um local icônico no cinema, servindo de cenário para romances e perseguições, de Charada a Todo Mundo Diz que Te Amo. A pintura do rio por artistas como Renoir, Monet e Seurat é um testemunho de sua importância na cultura parisiense.

3. Seu Lado Mais Sombrio

Sob sua beleza, o Sena também esconde um lado sombrio e, às vezes, criminoso. O rio e seus canais são o destino de dezenas de pessoas todos os anos devido a suicídios, assassinatos ou acidentes, frequentemente relacionados ao álcool.

A “Garota Desconhecida do Sena”, uma jovem de 16 anos afogada no final do século XIX, tornou-se um ícone cultural. Sua máscara mortuária inspirou a criação do modelo “Resusci Anne” para treinamento em ressuscitação cardiopulmonar, que salvou milhões de vidas.

Além disso, o Sena foi palco de eventos trágicos como o massacre de argelinos em 1961, durante a guerra de independência da Argélia, e o assassinato de Brahim Bouarram em 1995 por um apoiador da Frente Nacional. Esses episódios sombrios fazem parte da história do rio, que agora está sendo preparado para receber os Jogos Olímpicos.

Após uma longa campanha de limpeza que custou mais de US$ 1,6 bilhão, o Sena está prestes a ser adequado para nadar. Em 2025, o rio estará aberto para banho, permitindo que se mergulhe literalmente no coração e na alma de Paris.

Fonte: BCC News

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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.

Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.

A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.

O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.

Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.

Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.

Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

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O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.

“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.

A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.

O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.

Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.

De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.

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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

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O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.

A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.

“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.

Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.

Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.

A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.

No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.

Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.

A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.

Fonte: MetSul.

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