Geral
2024 será ano mais quente da história da humanidade
O ano de 2024 será o mais quente já registrado, ultrapassando pela primeira vez o limite de aquecimento global de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, segundo o observatório europeu Copernicus. O marco histórico, estabelecido como um limite crítico pelo Acordo de Paris, foi anunciado nesta segunda-feira, 9.
Após um novembro que foi o segundo mais quente da história, Copernicus afirmou que há “certeza de que 2024 será o ano mais quente já registrado”, com a temperatura média global superando o aumento de 1,5°C em relação ao período pré-industrial. Novembro de 2024 foi 1,62°C mais quente do que a média histórica da era anterior à industrialização em larga escala com combustíveis fósseis.
Impactos climáticos e econômicos
O mês de novembro foi marcado por eventos climáticos extremos, como tufões devastadores na Ásia e secas severas na África Austral e na Amazônia. Esses eventos são reflexos das mudanças climáticas que, segundo a ONU, o mundo ainda não está preparado para mitigar adequadamente.
Projeções atuais indicam que as políticas climáticas nacionais colocam o planeta em direção a um aquecimento global de 3,1°C ao longo do século, ou 2,6°C caso as promessas de redução de emissões sejam cumpridas. Esse cenário pode intensificar secas, ondas de calor e chuvas torrenciais, aumentando os danos humanos e econômicos.
Em 2024, desastres naturais relacionados ao aquecimento global causaram perdas econômicas estimadas em 310 bilhões de dólares, segundo o grupo suíço Swiss Re.
Os países em desenvolvimento, que enfrentam os maiores impactos, receberam promessas de 300 bilhões de dólares anuais até 2035 para financiar suas transições energéticas e adaptação climática. No entanto, o valor é menos da metade das necessidades reais para lidar com a crise climática.
Fenômenos climáticos e desafios à frente
A combinação do aquecimento global com o fenômeno natural El Niño empurrou as temperaturas globais para níveis recordes em 2023, e os efeitos continuarão a ser sentidos em 2024. O climatologista Robert Vautard explica que o ano seguinte ao início do El Niño costuma ser ainda mais quente devido à distribuição do calor acumulado ao longo do ano.
Embora um leve resfriamento seja esperado após o pico do fenômeno, em 2024 o arrefecimento tem ocorrido de forma muito lenta, o que requer maior análise científica, segundo Vautard.
Um estudo publicado na revista Science revelou que a Terra tem refletido menos energia solar de volta ao espaço, devido à redução de nuvens de baixa altitude e ao derretimento de gelo. A Antártida, por exemplo, continua registrando níveis historicamente baixos de cobertura de gelo desde 2023, com recordes de derretimento em novembro, aponta Copernicus.
O alerta para 2024 reforça a urgência de ações climáticas mais ambiciosas e efetivas. O prazo para os países apresentarem metas atualizadas de emissões para 2035 à ONU termina em fevereiro, mas os avanços têm sido lentos, refletindo as dificuldades enfrentadas nas negociações da COP29.
Fonte: Estadão
Geral
Bolsonaro afirma “Eu não vou fugir do Brasil”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à CNN, nesta quinta-feira (23), que não pretende sair do Brasil, apesar da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que negou a devolução de seu passaporte por considerar haver risco de fuga.
“Eu vou para a cadeia, eu não vou fugir do Brasil. Eu podia ter ficado lá quando fui para os Estados Unidos. Quando fui para a posse do Milei [presidente da Argentina], poderia ter permanecido, mas voltei, ciente dos riscos que corro”, declarou Bolsonaro.
Acusações e risco de prisão
O ex-presidente foi indiciado três vezes, sendo a mais recente no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele é acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Além disso, enfrenta outras investigações, incluindo a falsificação de cartão de vacina, na qual é acusado de associação criminosa e inserção de dados falsos, e a venda de joias sauditas, caso no qual responde por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
Posse de Trump e críticas à decisão do STF
Bolsonaro não pôde comparecer à posse do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na última segunda-feira (20), sendo representado por seu filho, Eduardo Bolsonaro, e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Ele lamentou a impossibilidade de viajar e afirmou que sua presença teria causado menos repercussão do que sua ausência. “Fui convidado junto com minha esposa, mas, lamentavelmente, não pude ir. Queria acompanhá-la, mas o governo brasileiro tem influência dentro do Supremo, e a negativa do passaporte foi uma ação política”, disse o ex-presidente.
Decisão de Moraes e recurso negado
Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes manteve a restrição ao passaporte de Bolsonaro, impedindo sua viagem aos Estados Unidos. A decisão seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que a viagem não representava um “interesse vital” para o ex-presidente.
Bolsonaro recorreu da decisão, mas o STF reafirmou a negativa. Moraes destacou que Bolsonaro poderia seguir o mesmo caminho de aliados que buscaram asilo no exterior após condenações relacionadas à investigação.
Fonte: O Sul
[mailpoet_form id="1"]Geral
Operadoras devem reportar mensalmente à Anatel chamadas suspeitas de fraude
As operadoras de telefonia fixa e móvel agora são obrigadas a enviar relatórios mensais à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre chamadas recebidas, incluindo aquelas com indícios de alteração indevida de código de acesso, prática conhecida como spoofing. Essa técnica é utilizada por criminosos para mascarar números de telefone e aplicar golpes.
Os relatórios devem ser submetidos pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. Esse sistema foi criado para reunir informações sobre chamadas indesejadas, permitindo que a agência identifique e atue rapidamente contra possíveis fraudes telefônicas.
Monitoramento e impacto
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações regulatórias da Anatel para reduzir ligações abusivas e proteger os consumidores. Entre junho de 2022 e dezembro de 2024, essas medidas contribuíram para a redução de 184,9 bilhões de chamadas indesejadas no Brasil.
As empresas do setor devem encaminhar os relatórios até o dia 15 de cada mês, permitindo que a Anatel monitore a origem das ligações, identifique irregularidades e garanta o cumprimento de medidas cautelares, como a suspensão de usuários ou empresas envolvidas em práticas fraudulentas.
Obrigações das operadoras
As prestadoras de telefonia que recebem chamadas suspeitas devem notificar as operadoras de origem e fornecer à Anatel informações detalhadas, incluindo:
- Data e horário das ligações;
- Identificação das operadoras de origem das chamadas indesejadas;
- Data das infrações;
- Proporção de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas;
- Tipos e prazos de suspensão aplicados, quando necessário.
Penalidades e combate a fraudes
As operadoras que descumprirem essas regras podem ser multadas em até R$ 50 milhões. Além disso, quando forem identificadas ligações relacionadas a golpes ou fraudes envolvendo instituições financeiras, os dados serão repassados às autoridades de segurança pública para investigação.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Curiosidades
Verão 2025 pode bater recordes de calor: veja dicas para deixar sua casa mais fresca
Com a previsão de calor intenso devido ao aquecimento do Atlântico Norte e ao fenômeno La Niña, o verão de 2025 promete ser desafiador para os brasileiros. Enquanto muitos buscam refúgio no litoral, quem permanecer nas cidades pode adotar estratégias simples para amenizar as altas temperaturas. O coordenador de projetos da GT Building, Fabio Lima, compartilhou sete dicas práticas para tornar os ambientes mais confortáveis durante a estação.
1. Escolha cores claras e frias
As cores dos ambientes influenciam diretamente na sensação térmica. Tons neutros e frios, como azul e verde, transmitem frescor e ajudam a reduzir o calor. Pintar paredes e tetos com cores claras e optar por revestimentos frios, como porcelanato e pedras, são boas alternativas. “A cor Future Dusk, eleita pela WSGN como a tonalidade do ano para 2025, combina azul e roxo e é uma ótima escolha. Outra sugestão é o Aquatic Awe, um turquesa vibrante”, indica Fabio.
2. Aposte em plantas e jardins internos
Além de decorar, as plantas ajudam a refrescar os ambientes ao liberar umidade durante a fotossíntese e criar sombras naturais. “Jardins internos trazem a natureza para dentro de casa e deixam os espaços mais aconchegantes, principalmente em salas de estar e varandas”, explica Fabio. Entre as melhores opções estão samambaias, lírios-da-paz e jiboias, que aumentam a umidade do ar. Para áreas externas, trepadeiras e pérgolas ajudam a criar sombras adicionais.
3. Prefira tecidos leves e naturais
Materiais como algodão, linho e fibras naturais ajudam a manter os ambientes mais frescos. Para sofás, poltronas e camas, opte por capas de tecidos leves. Nas janelas, cortinas ou persianas com revestimentos refletivos minimizam a entrada de calor. “Trocar cortinas escuras por modelos mais claros é uma ótima solução para refletir a luz e evitar o aquecimento dos cômodos”, sugere o especialista.
4. Melhore a circulação de ar
Ambientes abafados podem causar cansaço e sonolência devido ao esforço do organismo para equilibrar a temperatura corporal. Manter janelas abertas facilita a entrada de brisa e evita o acúmulo de ar quente. No entanto, é essencial bloquear a luz solar direta com cortinas ou persianas. A ventilação cruzada, posicionando ventiladores estrategicamente, também ajuda a refrescar os cômodos. Para quem dispõe de ar-condicionado, sistemas automatizados podem otimizar a circulação do ar e proporcionar maior conforto térmico.
5. Iluminação eficiente
Lâmpadas incandescentes geram calor e podem tornar os ambientes mais quentes. Substituí-las por modelos de LED ou fluorescentes reduz o consumo de energia e melhora a sensação térmica. “Nos projetos da GT Building, priorizamos soluções sustentáveis, como lâmpadas de LED, que garantem eficiência energética e ajudam a manter o ambiente mais agradável no verão”, afirma Fabio.
6. Umidifique o ar e use elementos com água
Umidificadores de ar são aliados para reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ambiente. Fontes decorativas, espelhos d’água ou até recipientes com água também contribuem para aumentar a umidade e criar uma sensação de frescor. “A presença de água melhora a umidade do ar, tornando o ambiente mais agradável nos dias quentes”, destaca o especialista.
7. Proteja a cobertura e crie sombras
Telhados verdes, coberturas de policarbonato e sombreadores ajudam a minimizar o aquecimento das áreas superiores da casa. Toldos e pérgolas são ótimas soluções para proteger varandas e terraços da luz solar direta, reduzindo o calor interno.
Com essas estratégias, é possível enfrentar o calor extremo do verão 2025 com mais conforto e bem-estar.
Fonte: Notícias ao minuto
[mailpoet_form id="1"]- Clima/Tempo5 anos atrás
Frio e gelo pode atingir o Brasil já em abril
- Uncategorized5 anos atrás
Isadora Heinrich é localizada viva em cativeiro
- Destaque5 anos atrás
94 empresas já anunciam fechamento em Santa Rosa
- Uncategorized5 anos atrás
Grave acidente na RS 344 em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Paciente com suspeita de coronavirus em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Atenção para não ser multado na Argentina
- Uncategorized5 anos atrás
Corpo de homem é encontrado sem vida
- Uncategorized5 anos atrás
Moradora acorda com gritos de mulher que fazia sexo e aciona a BM