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10 alimentos sem glúten para incluir na dieta

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Apesar de receber pouca atenção, a doença celíaca é uma condição bastante comum, afetando cerca de 1% a 2% da população mundial, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Essa condição é desencadeada pela reação do sistema imunológico à ingestão de glúten, uma proteína presente no trigo, cevada e centeio.

Autoimune, a doença celíaca pode causar danos significativos ao revestimento do intestino delgado, resultando em complicações e dificuldades na absorção adequada de nutrientes. Além disso, o consumo de glúten pode causar inflamação a pessoas que são intolerantes a essa proteína.

— Os sintomas, normalmente, são: intestino preso ou solto, gases, inchaço e sensação de empanzinamento — analisa Daniela de Almeida, nutricionista funcional e esportiva.

 

10 opções para fugir do glúten

Nesse cenário, a inclusão de alimentos sem glúten na dieta é uma prática cada vez mais comum, seja por necessidades específicas ou por escolha pessoal em busca de uma alimentação mais saudável.

Arroz

lcrribeiro33@gmail / stock.adobe.com
Alimento é um dos acompanhamentos mais populares no Brasil

O arroz é uma excelente opção sem glúten, independentemente de sua variedade. O branco é amplamente consumido e adequado para dietas sem glúten. No entanto, para aqueles que seguem essa dieta e buscam benefícios adicionais de fibras, o arroz integral pode ser uma escolha ainda mais saudável.

Comparado ao arroz branco, o integral contém aproximadamente o dobro de fibras, ajudando a compensar a perda de fibras que ocorre quando são excluídos alimentos com glúten da dieta. Ao optar por qualquer uma dessas variedades do grão, você estará desfrutando de um alimento nutritivo e seguro, livre de glúten.

Batatas

Marco Favero / Agencia RBS
Alimento é versátil, podendo ser preparado de diferentes formas

A batata é naturalmente livre de glúten. Ademais, é um ingrediente incrivelmente versátil, podendo ser preparada de diversas formas, como gratinada, cozida ou assada. Tecnicamente, as batatas fritas também são sem glúten, mas tenha cuidado ao pedi-las em um restaurante: às vezes, o óleo utilizado para fritá-las também é usado para fritar alimentos que contêm glúten, o que pode causar contaminação.

Milho

Maria Capai / Especial
Alimento pode ser consumido de variadas maneiras

Os flocos de milho podem ser uma alternativa sem glúten maravilhosa para muitos cereais matinais à base de trigo. Todavia, é sempre importante verificar o rótulo para garantir que estejam rotulados como “sem glúten”, visto que alguns podem conter ingredientes adicionais indesejados.

Uma dica útil é transformar flocos em uma farinha de rosca sem glúten. Basta triturá-los em um processador de alimentos e utilizá-los para empanar pratos com frango ou peixe. Essa é uma forma deliciosa de adicionar crocância aos seus pratos sem glúten. Ainda, o milho pode ser consumido de outras maneiras, como cozido, assado, frito e incorporado em receitas doces.

Feijões e leguminosas

João Ricardo da Silva / divulgação
Feijão é um dos pratos mais populares no Brasil

Ao adicionar feijões e leguminosas à sua alimentação, você não só desfruta de refeições saborosas, mas também garante uma nutrição balanceada e saudável, especialmente para pessoas que seguem uma dieta sem glúten. Esses alimentos são uma escolha inteligente para quem deseja obter proteínas vegetais de qualidade, fibras e uma variedade de nutrientes essenciais sem a presença do glúten.

— Por serem alimentos muito fibrosos, eles diminuem a velocidade de absorção de uma refeição, o que é bom, pois diminuem o apetite e a liberação de hormônios que nos fazem ganhar peso — diz o nutricionista Fernando Castro.

Ovos

Antonio Valiente / Agencia RBS
Alimento é versátil e possui muitos benefícios para a saúde

Se você procura uma alternativa para o seu café da manhã, considere substituir a torrada por uma omelete. Os ovos são outro alimento sem glúten e com diversos benefícios extras.

— Nos ovos, podemos encontrar todos os aminoácidos essenciais de que o nosso organismo necessita para desempenhar as funções vitais, tais como imunidade, transporte de nutrientes, fabricação de hormônios e produção de tecidos. As vitaminas e os minerais presentes também têm funções de regulação e equilíbrio no organismo — destaca a nutricionista Simone Abreu.

Farinhas de nozes e sementes

Zsuzsanna Kilian / freeimages
Farinhas de nozes ou sementes são uma alternativa ao trigo

Uma das coisas mais difíceis de abandonar em uma dieta sem glúten é a farinha de trigo. Ela está presente em quase todos os pães e produtos assados. Encontrar uma padaria sem glúten pode exigir um pouco de busca, mas fazer produtos assados em casa é um pouco mais fácil; basta experimentar com farinhas de nozes ou sementes.

— As oleaginosas regulam os níveis de colesterol, reduzindo o LDL (colesterol ruim) e aumentando o HDL (colesterol bom), prevenindo arteriosclerose e hipertensão, contribuindo para um coração e um cérebro mais saudável — explica a nutricionista Natália Colombo.

Frutas e legumes frescos

Félix Zucco / Agencia RBS
Frutas e legumes são ricos em fibras

Algumas das melhores coisas que você pode comer em uma dieta sem glúten são frutas e legumes. Essa dupla ajuda a obter a fibra que você pode estar perdendo, além de estarem repletos de nutrientes saudáveis.

— A maior parte das cores da alimentação vem das frutas, que oferecem vitaminas e minerais não fabricados pelo organismo, mas que são essenciais à nutrição adequada e ao bom funcionamento do corpo — explica a nutricionista Gabriela Marcelino.

Quinoa

Reprodução / Reprodução
Quinoa é uma boa opção para vegetarianos e veganos

Considerada uma semente, a quinoa é uma excelente opção sem glúten, além de ser rica em proteínas, fibras e nutrientes essenciais. Contendo todos os aminoácidos essenciais de que nosso corpo necessita, é especialmente benéfica para vegetarianos e veganos que procuram obter uma alimentação completa sem recorrer a origens animais.

— [A quinoa é] eficiente na prevenção de enfermidades crônicas, como a osteoporose, doenças do coração e outras alterações femininas decorrentes da carência de estrogênios na menopausa — explica a nutricionista Queila Turchetto.

Carnes frescas

Fxquadro / stock.adobe.com
Carnes são fontes de nutrientes essenciais

Frango, carne bovina e porco são proteínas magras e saborosas que não contêm glúten em sua forma pura e fresca. Eles são uma excelente fonte de nutrientes essenciais, como proteínas de alta qualidade, ferro, zinco e vitaminas do complexo B. Essas carnes podem ser preparadas de várias maneiras, como grelhadas, assadas, cozidas ou refogadas, oferecendo versatilidade nas opções de refeições.

Peixes

bit24 / stock.adobe.com
Proteína magra e sem glúten

Todos os tipos de peixes, incluindo peixes de água doce e salgada, são naturalmente isentos de glúten. Eles são ricos em proteínas e fornecem ácidos graxos ômega 3 saudáveis para o coração, fundamentais para a saúde do cérebro e das articulações. Eles são uma ótima alternativa para quem busca uma proteína magra e nutritiva na dieta. Ao preparar peixes, é melhor optar por métodos de cozimento mais saudáveis, como grelhados, assados ou cozidos no vapor.

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Geral

Brasil abriga mais libaneses e seus descendentes do que a própria população do Líbano

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Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação
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O terceiro voo de repatriação de brasileiros vindos do Líbano pousou em São Paulo na quinta-feira (10), transportando 218 passageiros em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Com este voo, os três primeiros voos de repatriação já trouxeram ao Brasil um total de 674 pessoas e 11 animais de estimação.

O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com cerca de 21 mil cidadãos. Os esforços para repatriar esses indivíduos, que pediram ajuda em meio ao conflito entre Israel e o Hezbollah, destacaram os laços profundos entre o Brasil e o Líbano. Além dos brasileiros que residem no país, a relação é fortalecida pela significativa presença de libaneses e seus descendentes que imigraram para o Brasil desde o final do século 19.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12.336 libaneses viviam no Brasil em 2010, representando 2,9% do total de estrangeiros no país naquela época. Contudo, estima-se que, ao considerar cidadãos e descendentes, o número de libaneses no Brasil chegue a cerca de 8 milhões, tornando o Brasil o país com a maior comunidade de libaneses e seus descendentes do mundo, superando até mesmo a população do próprio Líbano, que atualmente é de aproximadamente 5,5 milhões.

Mas como esses dois países estabeleceram laços tão robustos, apesar da distância e das diferenças culturais?

A diáspora libanesa remonta ao final do século 19, quando o primeiro navio partiu de Beirute para o porto de Santos em 1880. Naquela época, a região que hoje conhecemos como Líbano estava sob o domínio do Império Turco-Otomano, e uma série de fatores, incluindo descontentamento político, econômico e religioso, impulsionou a emigração.

“Muitos cristãos enfrentavam perseguição religiosa, enquanto a escassez de trabalho e terras se tornava cada vez mais alarmante”, explica Nouha B. Nader, diretora cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano. O professor Oswaldo Truzzi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialista em sociologia das migrações, acrescenta que a entrada de produtos industrializados baratos, principalmente da Inglaterra e da França, também impulsionou essa onda migratória, desestimulando a produção local e levando muitas famílias a enviar membros ao exterior para ajudar no sustento.

Além disso, a introdução de um serviço militar obrigatório pelo Império Otomano, em torno de 1909, antes da Primeira Guerra Mundial, motivou muitos jovens a deixarem o país. Por fim, o imperador Dom Pedro II do Brasil teve um papel significativo, ao divulgar o Brasil como uma terra de oportunidades durante uma visita ao Líbano em 1876.

“Ao relatar à população que o Brasil era um lugar de riqueza e boas perspectivas de trabalho, ele contribuiu para criar uma imagem positiva do país”, diz Nader, que destaca que a imprensa da época amplificou essa mensagem.

A maioria dos libaneses que emigrou entre o final do século 19 e o início do século 20 direcionou-se para as Américas, sendo predominantemente composta por cristãos que se sentiram atraídos pela proximidade religiosa.

Fonte: G1

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Mundo

Pé de alpinista desaparecido é descoberto no Everest, um século após seu desaparecimento

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Foto: Jimmy Chin
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Um pé, supostamente pertencente a um alpinista britânico desaparecido há um século, foi encontrado no Monte Everest, uma descoberta que pode resolver um dos maiores mistérios do alpinismo.

Andrew Comyn “Sandy” Irvine tentou escalar o Everest em junho de 1924 com seu companheiro George Mallory, mas ambos desapareceram. Enquanto os restos de Mallory foram recuperados, o corpo de Irvine nunca foi localizado.

Recentemente, uma equipe de alpinistas que filmava um documentário para a National Geographic encontrou o pé exposto pelo derretimento do gelo em uma geleira. Jimmy Chin, o renomado aventureiro que liderou a equipe, descreveu a descoberta como um “momento monumental e emocionante”.

A questão que muitos se perguntam é se a equipe se tornou a primeira a alcançar o cume do Everest, 29 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay.

Ao longo dos anos, diversas tentativas foram feitas para localizar o corpo de Irvine, que se acreditava estar carregando uma câmera com filme não revelado que poderia comprovar que ele e Mallory haviam chegado ao topo.

As autoridades britânicas estão agora analisando uma amostra de DNA para confirmar a identidade do pé, conforme reportagens da National Geographic. A BBC também entrou em contato com o Departamento de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento para obter um comentário.

A equipe de filmagem está confiante de que o pé pertence a Irvine, já que a meia encontrada dentro da bota está bordada com as iniciais “A.C. Irvine”. A descoberta ocorreu enquanto a equipe descia a geleira Central Rongbuk pela face norte do Everest em setembro.

Durante a descida, encontraram um cilindro de oxigênio datado de 1933. Naquele ano, uma expedição ao Everest havia localizado um item que pertencera a Irvine.

Animados com a possibilidade de que o corpo de Irvine estivesse próximo, a equipe realizou uma busca na geleira por vários dias até que um membro avistou a bota emergindo do gelo derretido. Estima-se que o gelo só havia começado a derreter uma semana antes da descoberta.

Após o achado, o pé foi removido por receio de que corvos o perturbassem e foi entregue às autoridades chinesas responsáveis pela face norte do Everest.

Irvine, que tinha apenas 22 anos quando desapareceu, era o membro mais jovem de uma expedição que fascinou o mundo do montanhismo ao longo de um século. Ele e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, partindo em direção ao pico do Everest.

Fonte: G1

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Destaque

Organização japonesa que combate armas nucleares recebe Prêmio Nobel da Paz 2024

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Javad Parsa / NTB / AFP
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A luta contra as armas nucleares no mundo deu à organização japonesa Nihon Hidankyo o Prêmio Nobel da Paz de 2024. O resultado foi anunciado na manhã desta sexta-feira (11). Conhecida como Hibakusha, a entidade é um movimento de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945.

“Nihon Hidankyo recebeu o prêmio pelos seus esforços em favor de um mundo sem armas nucleares e por ter demonstrado, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais deveriam ser utilizadas”, afirmou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes.

Ainda segundo a organização, a escolha do Nobel deste ano foi motivada “por todos os conflitos acontecendo no mundo”.

Neste ano, 286 pessoas foram indicadas ao prêmio, incluindo o papa Francisco, embora a lista completa seja mantida em sigilo por 50 anos. O Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco pessoas nomeadas pelo Parlamento da Noruega, é responsável pela decisão final.

Os premiados receberam US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), além de um diploma e uma medalha de ouro.

O vencedor de 2023 foi Narges Mohammadi, defensora dos direitos das mulheres no Irã.

Fonte: GZH

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